13 julho 2009

Que Eros vos abençoe!

Excitação Feminina - Quando a cabeça e o corpo femininos não estão em sintonia


Foto de: by Rikki Kasso©

Sobretudo no que toca a mulheres, a sexualidade parece não ser, de todo, um mecanismo simples de resposta a um estímulo.

"Uma teoria reforçada pelas conclusões de um estudo de uma investigadora do Canadá, Meredith Chivers, que foram divulgadas no New York Times e no The Independent.
A cientista mostrou a um grupo de homens e mulheres imagens de cariz sexual: actos de masturbação masculina e feminina, sexo gay, heterossexual, uma ginasta nua, um homem a andar nu numa praia e ainda símios a acasalarem. Durante a experiência, e através de diversos mecanismos, media-se a excitação de cada pessoa - a resposta física de cada uma, como, entre outras manifestações, a lubrificação vaginal, nas mulheres, e a erecção do pénis, nos homens. «Ao mesmo tempo, cada participante assinalava, por meio de um comando electrónico, as imagens com as quais se sentia excitado», refere o The Independent.
Os resultados foram previsíveis nos homens. A resposta física correspondeu ao que assinalaram no comando: sentiram-se excitados com aquilo que dizem que os excita, sobretudo sexo entre mulheres e entre casais heterossexuais. Já nas mulheres o cenário é «diferente». Apesar das respostas que assinalaram não o indicarem, elas sentiram-se excitadas com quase tudo o que viram: sexo entre homens, entre mulheres, com a ginasta nua, até com os símios. Conclusão: é possível que, muitas vezes, a cabeça e o corpo femininos não estejam em sintonia."

Parte da reportagem de Maria João Lopes sobre os motivos que levam as mulheres às consultas de sexologia, publicada no «Público» de 06.07.2009. Toda a reportagem aqui.

Gotinhas de Frescura

Avedon Shower 1 / Hilly_Blue


Avedon Shower 2 / Hilly_Blue

Videoclip baseado na música «In moll»



Há quem já tivesse saudades destes trabalhos do blog Garm's Kiss

12 julho 2009

Até amanhã!...

e o que ficou da cimeira do G8...

Relações de vizinhança


Saí do carro e dei com o rabo dela espetado em manobras para sacar as compras da mala do carro. Avancei decidido e disse-lhe ó vizinha deixe-me ajudá-la a transportar esses sacos que esse seu cu tão bem benfeitinho inspira-me esta boa acção e porque nunca se sabe se hoje é o meu dia de sorte e em troca dela não me dá mais qualquer coisinha que é o mesmo que dizer uns minutos de sexo puro e duro.

Ela empertiga-se a mostrar-me como ainda tem as mamas no sítio e responde-me que de bom grado aceita a ajuda porque para carregar nunca as mãos são de mais embora ainda não saiba se me quer pagar em favores sexuais porque apesar de já me ter galado de alto a baixo e considerado que o rabo não era nada de se deitar fora não sabe se hoje está para aí virada.

Pego nuns quantos avios que a esperança é a última a morrer e enquanto caminhamos para a porta do prédio asseguro-lhe que tenho quinze centímetros de pénis o que no nosso país é uma medida muito aceitável e desafio-a a constatá-lo pelas suas próprias mãos depois de pousar os sacos que bastarão umas esfregadelas mesmo por cima das calças para rapidamente ficar com o tamanho publicitado.

Ela ri-se abertamente e pousa os sacos na entrada com as mãos a escorrer-lhe pelas ancas para me confessar que se sente lisonjeada por ser objecto de desejo que é uma coisa que também lhe levanta o ego num instantinho mas que sem saber se também sou assim dotado de língua não se consegue decidir e termina a frase espetando um dedo na boca numa sucção rápida antes de meter as chaves a porta.

Apresso-me a passar com os meus sacos para chamar o elevador e exibir-lhe a minha língua de fora e os seus vários requebros à volta dos meus lábios como garantia da qualidade do serviço que ela vê sorridente sem mostrar os dentes e aproximando-se de mim chega-me uma palma de mão ao ombro e declara que temos pena mas vai ter de ficar para um outro dia em que não esteja com o período.

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11 julho 2009

Poema da buceta cabeluda de Bráulio Tavares


Ilustração de Boris Hoppek ©

A buceta da minha amada
tem pêlos barrocos,
lúdicos, profanos.
É faminta
como o polígono-das-secas
e cheia de ritmos
como o recôncavo-baiano.

A buceta da minha amada
é cabeluda
como um tapete persa.
É um buraco-negro
bem no meio do púbis
do Universo.

A buceta da minha amada
é cabeluda,
misteriosa, sonâmbula.
É bela como uma letra grega:
é o alfa-e-ômega dos meus segredos,
é um delta ardente sob os meus dedos
e na minha língua
é lambda.

A buceta da minha amada
é um tesouro
é o Tosão de Ouro
é um tesão.
É cabeluda, e cabe, linda,
em minha mão.

A buceta da minha amada
me aperta dentro, de um tal jeito
que quase me morde;
e só não é mais cabeluda
do que as coisas que ela geme
quando a gente fode.

Só com muito treino!

"Nada mais broxante para um homem do que chegar na hora do ‘vamovê’ e não conseguir tirar a roupa da mulher por causa de algum zíper emperrado ou fecho estranho.
Nada mais frustrante para uma mulher do que chegar na hora do ‘vamovê’ e o rapaz não conseguir nem tirar a sua roupa, ou pior, acabar estragando aquele vestido novinho por pura incompetência.
Por isto, meninas, analisem essa tabela antes de adquirir uma nova vestimenta.
Por isto, meninos, analisem essa tabela e busquem treinar as aberturas mais complexas.
Capinaremos"

Diciordinário - uma leitura pessoal do Katano

O David Caetano - grande maluco que se ele fosse gaja eu praticava nele todo o meu lesbianismo - apresentou no seu Blog do Katano a imagem do «sacrilégio» que o Raim fez para o DiciOrdinário. Mas com um toque de censura que ainda lhe dá um toque de mais... sacrilégio: