30 setembro 2009

«Chansons de salle de Garde» - Albert Dubout

Albert Dubout (1905 - 1976) ilustrou mais de 80 obras, publicou 27 álbuns, criou 80 anúncios de cinema e de publicidade e pintou 70 quadros a óleo.
Este livro, «Chansons de salle de garde», reúne as letras e pautas musicais de várias músicas francesas malandrecas com ilustrações geniais de Albert Dubout.
Já canta na minha colecção.



IMAGO FILM FESTIVAL - ainda vais a tempo


9 To 5 Days In Porn
by tsyeabe

X ANOS DE IMAGO

"De 26 de Setembro a 5 de Outubro, a Moagem - Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, acolhe a edição número X do IMAGO - Festival Internacional de Cinema Jovem.

Nas três áreas tradicionais do Festival, Selecção Oficial, Heineken Open Space e Sound & Vision Experience, a programação é vasta e intensa. No PREVIEW podem ter uma ideia geral de tudo o que o IMAGO oferece durante a semana."

Retirado de:

Lap dance no filme «Death Proof» de Quentin Tarantino



Com os agradecimentos indirectos ao Luis Pedro Nunes, via Maria Árvore

29 setembro 2009

Vitorino de Almeida fala sobre sexo com a nossa Vânia Beliz


Maestro - "Há aqui um momento... que é claramente um orgasmo.
Completamente. Se não é, o que é que será?"
Quase-Mestra - "É o culminar de todos os instrumentos juntos,
em que há uma explosão"

Uma das primeiras crónicas «Sexo Tabu», da nossa sexóloga Vânia Beliz, na revista «Sábado» on-line.

Credo!

O «Diário as Beiras de ontem tinha uma fotografia que inicialmente me assustou por parecer uma ratola escancarada:


Que bicho feio!

Só lendo o título - e em seguida a notícia - confirmei que era... isso mesmo: uma enorme racha... utilizada nos Hospitais da Universidade de Coimbra para formação dos obsteret... obstret... dos futuros médicos que - tal como os seus colegas ginecologistas - trabalham onde os outros se divertem:


A jornalista não deve ter espelhos em casa, ou então tem uma ratola que é... uma máquina!

Alguém me consegue esclarecer se os aprendizes de médicos conseguem ter tesão, depois de passarem uma parte dos seus dias a olhar para estas "máquinas que mais parecem humanas" (abençoada jornalista que, para ter esta opinião, deve ter pesadelos com o sexo)?

Pequenas coisas


Alexandre Affonso - nadaver.com

28 setembro 2009

Problema matemático coreano

Bem, estava eu estudando vagabundeando no computador e achei esse problema matemático coreano:


Não entende coreano? Poxa vida! Deixa que eu traduzo:
“Chingui Lingui queria ver as calcinhas de Shunli Lei. Ele estava sentado a 160 cm dela e a altura dos seus olhos até a saia dela era de 70 cm. Ache a hipotenusa.”
Se os problemas da minha escola fossem tão bacanas assim, eu teria passado de primeira. Em Harvard.

Capinaremos.com

Flores escandalosamente eróticas



Bem hajas, Aldina.

26 setembro 2009

Outro Período de Reflexão

(Passados quase cinco anos recupero um post da véspera das anteriores eleições legislativas. (Quase) cinco anos depois está tudo pior - e não falo só de já não dar o anúncio da Sagres com a Daniela Cicarelli. Na verdade, está tudo muito pior - o que ninguém imaginou que fosse possível (não, nem sequer o Medina Carreira.)

Período de Reflexão

Eu, sozinho em casa, sentado no sofá, quieto e com as mãos pousadas sobre os joelhos, a olhar para a televisão apagada. Calor fora de época e silêncio sepulcral.
A campainha toca. Levanto-me devagar, com ensaiado estilo. Há uma teatralidade excessiva nos meus movimentos como se estivesse a ser filmado. Caminho lentamente, tão lentamente que a campainha torna a tocar. Mantenho o passo para não prejudicar o estilo.
Ponho a mão no puxador. Hesito. Olho pelo óculo. Hesito. O som estridente da campainha regressa. Rodo a chave e abro a porta, muito devagar.
- Oi - cumprimenta-me a brasileira, toda promessas, chupando languidamente um chupa ("Um chupa misto?" podia perguntar mas não o faço).
- Olá - respondo, tão entusiasmado como se estivesse num velório.
- Posso? - pergunta ela, constatando a minha falta de movimento para a deixar passar. Não sei porquê olha-me para as mãos, vazias.
- Ó Daniela... - balbucio-lhe o nome em tom pesaroso. Olho-a sem expressão (mas cheio de estilo, claro) e informo-a lacónico, ainda que com um ligeiro sotaque brasileiro que não consigo evitar: - Hoje não dá.
- Mas... - Ela olha-me desolada. - Mas... - repete, rodando languidamente o chupa sobre a língua. - Tem a certeza? - pergunta num sussurro provocante com um sotaque de veludo, terminando com os lábios envolvendo o chupa que empurra e puxa devagar.
Engulo em seco e respiro fundo para ganhar coragem:
- Hoje é o período de reflexão - explico, apontando para os alvos dos dardos com as trombas dos candidatos. - Desculpa, Daniela, mas tenho de continuar a reflectir - e fecho a porta, suave mas resolutamente ante o olhar magoado e o beicinho triste da brasileira.