21 dezembro 2009
Os 3 CDs da Rosinha já moram na minha colecção
Falámos aqui do CD «Eu levo no pacote» da Rosinha.
Entretanto, na página dela descobri que a Rosinha já tinha editado mais outros dois CDs: «Com a boca no pipo...» e «Só quer é fruta».
A Rosinha é muito simpática e enviou-me os CDs com dedicatórias bem malandrecas, à imagem da sua música:
«Com a boca no pipo...» - "À São Rosas que também gosta de pôr a «boca no pipo». Ah! Ah! Ah! Rosinha"
«Só quer é fruta» - "Para a São Rosas que é uma bela malandra. Só quer é fruta. Rosinha"
«Eu levo no pacote» - "São, afinal sabes apreciar que «levar no pacote» também é bom. Beijo, Rosinha" Como sou vossa amiga (e a Rosinha também) tomem aí excertos de duas músicas dela:
«Ai que olhões»
«Eu [Rosinha] levo no pacote»
E siga o baile!
Entretanto, na página dela descobri que a Rosinha já tinha editado mais outros dois CDs: «Com a boca no pipo...» e «Só quer é fruta».
A Rosinha é muito simpática e enviou-me os CDs com dedicatórias bem malandrecas, à imagem da sua música:
«Com a boca no pipo...» - "À São Rosas que também gosta de pôr a «boca no pipo». Ah! Ah! Ah! Rosinha"
«Só quer é fruta» - "Para a São Rosas que é uma bela malandra. Só quer é fruta. Rosinha"
«Eu levo no pacote» - "São, afinal sabes apreciar que «levar no pacote» também é bom. Beijo, Rosinha"
«Eu [Rosinha] levo no pacote»
E siga o baile!
Hamburguer grelhado - alternativa à depilação
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20 dezembro 2009
A porta
Completam-se hoje dois meses da minha primeira colaboração neste espaço, onde eu já comentava há muito tempo. Quero agradecer à São Rosas todo o carinho para comigo, mas não querendo ser lamechas aqui vai:
A porta está sempre aberta para ti;
basta tocá-la – como sabes tão bem –
ao de leve, delicadamente:
ela abre-se para ti.
Quando te fores embora,
tem o cuidado de a fechar;
nunca a deixes entreaberta,
fecha-a com a tua certeza.
Quando regressares
(eu sei que sim),
toca-a suavemente
e ela tornar-se-á a abrir:
só para ti.
Foto e poesia de Paula Raposo
Deriva
Talvez a inspiração me tenha abandonado,
talvez se tenha, trémula, escondido
talvez se tenha, trémula, escondido
num qualquer corpo calado
que a não aqueceu
e entristeceu;
e entristeceu;
É tão triste o nosso toque de lábios frios
vermelho vivo a render-se ao tom acinzentado
um desmaio de esperanças que chega para afundar navios;
«Na praia» - desenho original... com bónus no verso
19 dezembro 2009
«Do mal o menos» - diz a Didas
O governo aprovou hoje na passada sexta-feira uma proposta de lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Felizmente e com a iluminação do Senhor que é grande e tudo sabe, teve a decência de excluir a possibilidade de adopção de crianças por parte desses depravados que vão ao rabo uns aos outros. Como sabemos, é extremamente prejudicial ao crescimento saudável duma criança viver numa casa em que, no quarto mesmo ao lado do seu, está um gajo a levar no cu ou então duas fufas a embrulharem-se uma na outra, mesmo que lhe tenham dado, durante o dia, atenção, almoço e jantar, escola, roupa e carinho. O normal é terem uma mãe e um pai como manda a santa madre igreja, mesmo que lá em casa haja porrada e abusos todos os dias. Ou terem uma mãe e um pai mesmo que sejam abusadas diariamente, ou até mortas, por quem devia cuidar delas, como às vezes acontece. Outra opção interessante é manter uma criança abandonada e carente institucionalizada, mesmo que haja um casal de pessoas do mesmo sexo a querer adoptá-la, porque é assim que se vai fazer um homenzinho ou uma mulherzinha, não é cá com paneleirices.
Abençoado seja o nosso governo.
Didas
Blog Farinha Amparo, a padaria da família
Abençoado seja o nosso governo.
Didas
Blog Farinha Amparo, a padaria da família
Earth Angel - o primeiro vibrador ecológico
Fin: "Sãozinha, pega lá para dares à manivela. Ecológico, ecológico era um pepino mas isto é mais high-tech.
São Rosas: "Não conhecia. Mas... «com apenas quatro minutos usando a manivela, pode-se fazer com que o vibrador funcione durante 30 minutos»?! Os gajos passam-se?! Quatro minutos a dar à manivela?! Ecológico é mas é o caralho!"
São Rosas: "Não conhecia. Mas... «com apenas quatro minutos usando a manivela, pode-se fazer com que o vibrador funcione durante 30 minutos»?! Os gajos passam-se?! Quatro minutos a dar à manivela?! Ecológico é mas é o caralho!"
porque o cancro nada tem de erótico e porque as causas nobres são abraçadas aqui n'a funda São...
... anunciamos que o recrutamento de mancebas e mancebos para o exército de pessoas que poderão um dia via a salvar uma vida está em marcha!
no dia 23 de Dezembro a @twitt_tribuh organiza a III edição do #twittmedula, um encontro de twitters (e não só) para inscrição no CEDACE.
consultem o blog http://twitt-tribuh.blogspot.com/ e apareçam em Lisboa (Pulido Valente) ou no Porto (Centro Histocompatibilidade Norte), pelas 14h30m.
Se tens entre 18 e 45 anos, e mais de 50 kgs... junta-te a nós!
consultem o blog http://twitt-tribuh.blogspot.com/ e apareçam em Lisboa (Pulido Valente) ou no Porto (Centro Histocompatibilidade Norte), pelas 14h30m.
Se tens entre 18 e 45 anos, e mais de 50 kgs... junta-te a nós!
Droga
Sou droga alucinogénia,
plantada num canteiro
sem nome,
e que transita nas veias
das junkies que me desejam.
Injecto o soro da vida,
prazer irrecusável
das mulheres vagabundas
que anseiam por mim,
dando-lhes tudo,
dando-lhes nada.
Sou tara e magia,
a treva que ilumina,
que circula e enfeitiça
que ergue e que derruba,
que alimenta e vicia.
Sou de todas
e de nenhuma,
amo gregas e troianas,
sou da noite e sou do dia.
Sou de todas e de
nenhuma.
Mato… e ressuscito,
sem fronteiras.
Sou cidadã(o) do mundo.
Sou inclemente, ou cruel,
sou amado(a) e não amo.
Deito-me na praia,
corro a cidade, morro
num barranco infecto
para lá dos limites dos
olhares acusadores.
Faço música com as
pútridas poetas da vida,
versejo com as sobras
das humanas condições,
converso com as parasitas,
parasito-me nas conversas.
Sou droga alucinógena,
feito homem…
para mulher consumir.
plantada num canteiro
sem nome,
e que transita nas veias
das junkies que me desejam.
Injecto o soro da vida,
prazer irrecusável
das mulheres vagabundas
que anseiam por mim,
dando-lhes tudo,
dando-lhes nada.
Sou tara e magia,
a treva que ilumina,
que circula e enfeitiça
que ergue e que derruba,
que alimenta e vicia.
Sou de todas
e de nenhuma,
amo gregas e troianas,
sou da noite e sou do dia.
Sou de todas e de
nenhuma.
Mato… e ressuscito,
sem fronteiras.
Sou cidadã(o) do mundo.
Sou inclemente, ou cruel,
sou amado(a) e não amo.
Deito-me na praia,
corro a cidade, morro
num barranco infecto
para lá dos limites dos
olhares acusadores.
Faço música com as
pútridas poetas da vida,
versejo com as sobras
das humanas condições,
converso com as parasitas,
parasito-me nas conversas.
Sou droga alucinógena,
feito homem…
para mulher consumir.
TC
Intimissimi com lacinhos vermelhos
A perfeição não existe. De qualquer modo…
… havia-vos dito que, estando eu em mudanças no blog, só voltaria a escrever nestes entretantos se tivesse o tal outdoor da Intimissimi para aqui pôr. Este é o vertical. Há o outro, grande, horizontal, mas não o tenho. Ainda. Fotografia de telefone, fresquinha, feita há minutos quando descobri que numa rua aqui perto há uma Irina à mão de fotografar. E que frio que está senhores, que frio…
Sim, eu sei, eu sei que tem lacinhos. Vermelhos. Nada que uma tesoura e algum jeito (ou os dentes) não resolva.
Conseguis ver, nesta foto, o ar de sofrimento estampado na cara da Irina? É o sofrimento por não me ter. Enfim, sou apenas um…
… havia-vos dito que, estando eu em mudanças no blog, só voltaria a escrever nestes entretantos se tivesse o tal outdoor da Intimissimi para aqui pôr. Este é o vertical. Há o outro, grande, horizontal, mas não o tenho. Ainda. Fotografia de telefone, fresquinha, feita há minutos quando descobri que numa rua aqui perto há uma Irina à mão de fotografar. E que frio que está senhores, que frio…
Sim, eu sei, eu sei que tem lacinhos. Vermelhos. Nada que uma tesoura e algum jeito (ou os dentes) não resolva.
Conseguis ver, nesta foto, o ar de sofrimento estampado na cara da Irina? É o sofrimento por não me ter. Enfim, sou apenas um…
Pedras
Quando as pedras chocam mudas
o que há que as possa curar?
É por isso, meu amor,
que eu falo e falo e falo
essas coisas a que chamas tontas;
porque já somos duas pedras
(quando duas pedras chocam mudas)
porque continuamos a chocar,
é a nossa forma de chorar;
e só nos curam as palavras
mesmo aquelas que causam dor.
Quando as pedras chocam mudas
o que há que as possa acetinar?
E é assim, meu amor,
que eu tento e tento e tento
repetir os gestos que tu calas;
é assim que tu me empedras
(quando duas pedras chocam mudas)
quando te continuas a calar,
é apenas o acto de rebentar
das que existem e não atiras;
são mera arma com silenciador.
o que há que as possa curar?
É por isso, meu amor,
que eu falo e falo e falo
essas coisas a que chamas tontas;
porque já somos duas pedras
(quando duas pedras chocam mudas)
porque continuamos a chocar,
é a nossa forma de chorar;
e só nos curam as palavras
mesmo aquelas que causam dor.
Quando as pedras chocam mudas
o que há que as possa acetinar?
E é assim, meu amor,
que eu tento e tento e tento
repetir os gestos que tu calas;
é assim que tu me empedras
(quando duas pedras chocam mudas)
quando te continuas a calar,
é apenas o acto de rebentar
das que existem e não atiras;
são mera arma com silenciador.
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