27 julho 2010
Ousadia
Se à minha boca viesses
E aos meus lábios tocasses
Quem sabe não fizesses
Que nossos sabores se fundissem
Se o teu corpo entregasses
Desenfreado ao meu paladar
Quem sabe não fizesses
Minha pele arrepiar
Se te entregasses ao desejo
Da minha língua madura
Quem sabe não fizesses
Lamber-te e beijar-te até á loucura
Permite a minha ousadia
E entrega-te a meu prazer
Emboca em mim todo teu ser
Quero-te na minha língua a derreter
© Maria Escritos
Todos os direitos reservados
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A frase
Amo-te.
Fácil a frase:
não tão fácil dizê-la.
Amo-te.
A vida é uma reviravolta
de revoltas,
um caminho emaranhado
sem destino.
Amo-te.
Não te basta?
Bastante nada é (eu sei).
Mas eu sou eu;
e eu sou o que basta
à frase que te falta.
Poesia de Paula Raposo
Fácil a frase:
não tão fácil dizê-la.
Amo-te.
A vida é uma reviravolta
de revoltas,
um caminho emaranhado
sem destino.
Amo-te.
Não te basta?
Bastante nada é (eu sei).
Mas eu sou eu;
e eu sou o que basta
à frase que te falta.
Poesia de Paula Raposo
26 julho 2010
Id_Entificações
Tantas vezes me dizem que sou estranha que qualquer dia ainda acredito que sou igual a vós.
25 julho 2010
Encarno viva
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua...
Uma palavra tempo, um ritual mágico por definir
quando aqui dentro ouço o que me parece um rugir
e os rugidos se fazem soar como aqui doem:
como anéis oferecidos a um mendigo triste,
anéis que logo os dedos famintos comem,
um dourado e prateado de um brilho que insiste
em enganar-me a razão com visões de pura lua.
Deita-te aqui, meu Ninguém, Deus sabe como sou tua...
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua.
quando em carne eu vou crua...
Uma palavra tempo, um ritual mágico por definir
quando aqui dentro ouço o que me parece um rugir
e os rugidos se fazem soar como aqui doem:
como anéis oferecidos a um mendigo triste,
anéis que logo os dedos famintos comem,
um dourado e prateado de um brilho que insiste
em enganar-me a razão com visões de pura lua.
Deita-te aqui, meu Ninguém, Deus sabe como sou tua...
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua.
«Quero ser Jack White»
Ficção, Conteúdo Adulto de Charly Braun - 2004 - 18 min
"Encontrar com a garota da escola numa loja de discos, ir para casa dela e perder a vingindade? Todo mundo passou por algo parecido na adolescência... Você não? Será que é porque você não é Jack White?"
Link directo para o filme aqui.
"Encontrar com a garota da escola numa loja de discos, ir para casa dela e perder a vingindade? Todo mundo passou por algo parecido na adolescência... Você não? Será que é porque você não é Jack White?"
Link directo para o filme aqui.
«Richardson Mag» - nº 4
Depois de um interregno (demasiado) grande, finalmente saíu o nº 4 da «Richardson Magazine». Recomendo uma visita demorada e atenta. E destaco um video retrospectivo sobre um espectáculo da Annie Sprinkle em que os espectadores se punham em fila para lhe espreitar a ratola com lanternas («Public Cervix Announcement»).
«Richard Mag» nº 4
«Richard Mag» nº 4
24 julho 2010
Poema/beijo
Isto não pretende ser um poema:
é uma amálgama de letras
que formam palavras
e se transformam em beijos.
E de beijos é o poema
e o poema é um beijo;
eu sendo o poema
não pretendo ser
o que não sou.
Voltando aos beijos:
este é o meu poema.
Poesia de Paula Raposo
é uma amálgama de letras
que formam palavras
e se transformam em beijos.
E de beijos é o poema
e o poema é um beijo;
eu sendo o poema
não pretendo ser
o que não sou.
Voltando aos beijos:
este é o meu poema.
Poesia de Paula Raposo
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