Estes olhos não são meus
os meus são azuis e grandes
e são olhos que não entendes.
Estes olhos não são meus
este olhar não me serve;
o meu é um olhar breve,
gelado: no rosto dois céus.
Estes olhos não me servem
porque estes olhos se atrevem
a dizer-me que são teus.
Estes olhos não são meus
os meus são de azul, cor sem verdade
que não me serve um olhar que brade
quando os meus olhos pousam nos teus.
Estes olhos, meu amor, não são meus
porque os meus querem os teus.
28 julho 2010
Arrancar olhares
27 julho 2010
Ousadia
Se à minha boca viesses
E aos meus lábios tocasses
Quem sabe não fizesses
Que nossos sabores se fundissem
Se o teu corpo entregasses
Desenfreado ao meu paladar
Quem sabe não fizesses
Minha pele arrepiar
Se te entregasses ao desejo
Da minha língua madura
Quem sabe não fizesses
Lamber-te e beijar-te até á loucura
Permite a minha ousadia
E entrega-te a meu prazer
Emboca em mim todo teu ser
Quero-te na minha língua a derreter
© Maria Escritos
Todos os direitos reservados
http://escritosepoesia.blogspot.com
A frase
Amo-te.
Fácil a frase:
não tão fácil dizê-la.
Amo-te.
A vida é uma reviravolta
de revoltas,
um caminho emaranhado
sem destino.
Amo-te.
Não te basta?
Bastante nada é (eu sei).
Mas eu sou eu;
e eu sou o que basta
à frase que te falta.
Poesia de Paula Raposo
Fácil a frase:
não tão fácil dizê-la.
Amo-te.
A vida é uma reviravolta
de revoltas,
um caminho emaranhado
sem destino.
Amo-te.
Não te basta?
Bastante nada é (eu sei).
Mas eu sou eu;
e eu sou o que basta
à frase que te falta.
Poesia de Paula Raposo
26 julho 2010
Id_Entificações
Tantas vezes me dizem que sou estranha que qualquer dia ainda acredito que sou igual a vós.
25 julho 2010
Encarno viva
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua...
Uma palavra tempo, um ritual mágico por definir
quando aqui dentro ouço o que me parece um rugir
e os rugidos se fazem soar como aqui doem:
como anéis oferecidos a um mendigo triste,
anéis que logo os dedos famintos comem,
um dourado e prateado de um brilho que insiste
em enganar-me a razão com visões de pura lua.
Deita-te aqui, meu Ninguém, Deus sabe como sou tua...
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua.
quando em carne eu vou crua...
Uma palavra tempo, um ritual mágico por definir
quando aqui dentro ouço o que me parece um rugir
e os rugidos se fazem soar como aqui doem:
como anéis oferecidos a um mendigo triste,
anéis que logo os dedos famintos comem,
um dourado e prateado de um brilho que insiste
em enganar-me a razão com visões de pura lua.
Deita-te aqui, meu Ninguém, Deus sabe como sou tua...
Por escrito eu vou nua;
quando em carne eu vou crua.
«Quero ser Jack White»
Ficção, Conteúdo Adulto de Charly Braun - 2004 - 18 min
"Encontrar com a garota da escola numa loja de discos, ir para casa dela e perder a vingindade? Todo mundo passou por algo parecido na adolescência... Você não? Será que é porque você não é Jack White?"
Link directo para o filme aqui.
"Encontrar com a garota da escola numa loja de discos, ir para casa dela e perder a vingindade? Todo mundo passou por algo parecido na adolescência... Você não? Será que é porque você não é Jack White?"
Link directo para o filme aqui.
«Richardson Mag» - nº 4
Depois de um interregno (demasiado) grande, finalmente saíu o nº 4 da «Richardson Magazine». Recomendo uma visita demorada e atenta. E destaco um video retrospectivo sobre um espectáculo da Annie Sprinkle em que os espectadores se punham em fila para lhe espreitar a ratola com lanternas («Public Cervix Announcement»).
«Richard Mag» nº 4
«Richard Mag» nº 4
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