01 outubro 2011

& (publicidade a... adivinhem antes do fim)

Postalinho da China - de Alfredo Moreirinhas

"Ainda pensei trazer os originais para o Museu, mas disseram-me que seria difícil passarem despercebidos, dado que cada um deve pesar mais de uma tonelada, desisti!... Mas tirei as fotos, não para o museu, mas para o Blog A funda São.
Templo na Cidade dos Espírito, em Fengdu, na margem do Rio Yangtse.
Abraço,
Alfredo"


Quinta-feira

Amanhece suavemente.
Sem vento o Sol começa
a inundar o quarto.
Claridade soberba
para te acariciar
enquanto dormes, ainda.
O Sol torna-se o meu fogo,
a tua placidez o meu louco desejo:
apogeu de uma manhã de quinta-feira.

(Isto porque eu gosto de quintas-feiras).

Poesia de Paula Raposo

Golden Tarot of Klimt

O «Tarot Dourado de Klimt» (da «Lo Scarabeo»)com arte de A. Atanassov em 78 cartas, foi inspirado no estilo artístico do pintor australiano do início do século XX, Gustav Klimt. Ascartas têm ricos padrões de mosaico e são marcadas por dourados, que não dá para aperceber em fotos. Só vendo-as... na minha colecção.



29 setembro 2011

Nus meandros

"Oiço palavras correndo pela minha cabeça.

Eu as oiço ascendendo nos meus quartzos, retendo-me num espaço aumentado, atravessando-me em volta de inúmeros ecos. Elas pensam, correm abertas em mim, como se eu fosse o seu céu e elas estrelas pela minha noite dentro...
Segredos em transe... imagens que partem e levam com elas o meu sangue, e me atiram para um mundo de sonhos, grandiosamente aberto, na mais limpa coada que dorme no centro de mim, entre as rotações, pressões, nas minhas artérias que são ceptros soberanos, entre os corredores, por onde a minha loucura é expelida...
Amo as Luas vermelhas que explodem na minha cabeça, repetidamente, repentinamente as chamas são um mar aberto reflectindo fúrias entre as constelações deste meu tempo interno, aos de mais externo, arfando continuamente, chamejando entre os meus lábios, detidos entre o silêncio e a insónia...
Cada palavra é um eclipse, um abismo profundo, um coração com garras que reflui e flui em mim, interminavelmente, até ao fim dos meus dias, entre as pernas..."

Luisa Demétrio Raposo

Tradução do amor (II)

Não sei quando
nem sei como
tudo isto começou
Tudo isto começou
e nenhuma luz acendeu
e nenhum sinal inequívoco
nenhum cumprimento à porta
do inferno em chamas do meu peito
antes de temperar o meu coração
Amo-te
e o tempo não fez o favor
de me anunciar
a minha nova vida
Amas-me
tu a anunciarás.

Meninas, mamas grandes é à chapada!



Atenção que não dá para fazer crescer pilas.

Brushstrokes 001