08 outubro 2011

Cavalgada

Cavalgamos empenhados
na subida;
a câmara lenta
no preâmbulo,
desfoca – agora – a imagem;
um ponto forte,
uma descida acentuada,
um monte
e a porta aberta
à tua espera.

Poesia de Paula Raposo

Mudanças

Ocorrem em todos os lugares.



Se bem que para alguns os dois são sinónimos.

Capinaremos.com

07 outubro 2011

Adivinhem çó, melhéres !!! Hi hi hi....e açim



Poizé hihihii
Ai melhéres, adivinharóm...hihihi
Çempre queu vou há marjeim Çul, nam percu pur nada uma meia de lêite nu pacote ...hihihi
Algueim quere vir-çe cumigo?
Vá, venhóm homes bonsh queu pagu-les uma bicona hihihihihi, .....no pacoti , poish claru, e açim...hihihihiihi

( esti conviti nam vale pra u Baldéi...nam çenhor...ufa.... :( )


Fruta 16 - Goiaba

Photobucket

[a goiaba é Reynaldo Gianecchini]

Ricardo Esteves - Virgem Maria

O Underground Museum (Caves Aliança, em Sangalhos) visto pel'a funda São

«Reclining Nude» - Jan HANNA, c. 1950 - Fundição em bronze













Pensando e existindo


Alexandre Affonso - nadaver.com

Posso dar um palpite? Posso? Posso? Vááááá láááááá...

Steve Jobs no paraíso



HenriCartoon

06 outubro 2011

Há coisas bem estranhas...

... e encontrei, numa página de videos porno que não sei como fui lá parar , estas duas... coisas que alguém (que pensa que já viu tudo) me fará o favor de explicar e comentar:



Futanaria



Penis milking machine 12 with vacuum machine

Vem, meu amor...

Vem, meu amor,
e descalça-te
à entrada da porta, toda esta noite,
assim, imensa, vermelha, gigante
já não nos surpreende a saudade.
Vem, meu amor,
e despe-te
contra mim, toda esta noite,
assim, a solidão chega rente
à cama e não se estende: é cobarde,
nesta terra de pele onde me arde
a tua imagem, não se entranha, bate
mas volta para trás. Vem, meu amor,
e esconde-te
entre mim e o meu corpo, toda esta noite,
assim, é apenas um inimigo muito forte
mas só cai dos céus porque se rende
mas só vem à terra porque se rende.
Vem, meu amor,
e deixa-te
cair, assim, que o meu corpo já pende
sobre o teu e o escuro sobre a noite.
Vem, meu amor...

Não há como fruta descascada

Brushstrokes 002

05 outubro 2011

Escrita Num Local {em} Rosa

"Existe, a Floresta Negra, onde o teu denso granizo ousas vibrar;
Na Arte de um fogo... voa-me o pensar raso onde, de toque em toque na Floresta Negra, onde o teu denso granizo costuma acordar. Dentro, no {meu} lugar aniquilado ao teu retrato, em mim compacto.

Loucamente!...

Os lábios deslumbrados, amadurecem presos na boca. No limbo que em mim estala, nos entrelaçando as cúpulas. Abertas, entre a Vagina e o teu grande Livro.
O Pénis!
Onde escrevo os despertares que rasgam a membrana, num Mar Teso, que aberto é pequeno e se torna Coroação na {minha} aberta. Amadurecendo o som dos {meus} lábios quentes, os sussurros dos {meus} ventos, num céu em lume aceso!
AH, {meu} amor, como me custa escrever desse momento selvagem em que nós os dois submissos, descemos pelo ar... cegamente...
o Sal na tua boca... aniquilando o doce nos {meus} laivos... em lugares meus onde um dia a pele se rasgou e uma Vagina deu rosto ao girar de uma Rosa. Doce. Escarlate. Sob um céu fatal que em ti se enrola... e onde tudo flutua, debaixo, unicamente, onde as {minhas} palavras são pronunciadas, de forma a te lamberem, embriagadas, pelo alerta dos plurais carnais, num fluxo e refluxo elementar, numa rediviva sexual, onde sorvo o teu mármore, sofregamente...!"

* ao Jota, que me leva a Arte todos os dias, num bom dia, no acordar feliz ao seu lado.

Luisa Demétrio Raposo