Uma das bebidas da minha colecção.
17 outubro 2011
16 outubro 2011
«Amor e rosas» - por Rui Felício
As pontas dos lençóis arrastavam pelo chão em desalinho, a fronha da almofada ao seu lado ainda continha a concavidade da cabeça do Paulo. E até o seu cheiro suave, característico.
Fitando o tecto, saciada e feliz, ela sentia ainda, no lençol debaixo da sua perna dobrada, a humidade e o calor dos suores dos corpos.
A Beatriz era uma mulher madura, mas os anos não lhe tinham destruído a beleza e a fogosidade. Sentia-se ainda suficientemente atractiva aos olhos dos homens. Mesmo quando tinham menos vinte anos do que ela, como era o caso do Paulo.
Ele já tinha saído há umas duas horas, mas ela mantinha-se deitada. Não lhe apetecia sair da cama, queria prolongar o prazer daquela madrugada de sonho, reviver tudo, semicerrar os olhos e visualizar por entre a névoa da fantasia o seu rosto atraente, o seu corpo viril, o seu abraço carinhoso.
De súbito, a campainha tocou.
Esperou que a enteada fosse abrir.
Mas pouco depois a campainha retiniu com mais insistência. Ninguém fora abrir a porta.
A Natália já deve ter saído, pensou a Beatriz.
Contrariada, despertou da letargia em que se encontrava, enfiou à pressa a camisa de noite e estugou o passo até à porta.
Abriu, perscrutou com o olhar para um lado e para o outro, mas já não estava lá ninguém.
Já ia fechar a porta quando reparou, no chão, ao lado, um belo ramo de rosas com um cartão.
Sentiu o coração bater desordenadamente, cheia de felicidade, pela delicadeza do Paulo ao oferecer-lhe, em sinal de amor, aquele magnifico ramo de flores.
Pegou no cartão perfumado que as acompanhava e leu:
“Para a Natália, grande amor da minha vida, com mil beijos do Paulo.”
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Fitando o tecto, saciada e feliz, ela sentia ainda, no lençol debaixo da sua perna dobrada, a humidade e o calor dos suores dos corpos.
A Beatriz era uma mulher madura, mas os anos não lhe tinham destruído a beleza e a fogosidade. Sentia-se ainda suficientemente atractiva aos olhos dos homens. Mesmo quando tinham menos vinte anos do que ela, como era o caso do Paulo.
Ele já tinha saído há umas duas horas, mas ela mantinha-se deitada. Não lhe apetecia sair da cama, queria prolongar o prazer daquela madrugada de sonho, reviver tudo, semicerrar os olhos e visualizar por entre a névoa da fantasia o seu rosto atraente, o seu corpo viril, o seu abraço carinhoso.
De súbito, a campainha tocou.
Esperou que a enteada fosse abrir.
Mas pouco depois a campainha retiniu com mais insistência. Ninguém fora abrir a porta.
A Natália já deve ter saído, pensou a Beatriz.
Contrariada, despertou da letargia em que se encontrava, enfiou à pressa a camisa de noite e estugou o passo até à porta.
Abriu, perscrutou com o olhar para um lado e para o outro, mas já não estava lá ninguém.
Já ia fechar a porta quando reparou, no chão, ao lado, um belo ramo de rosas com um cartão.
Sentiu o coração bater desordenadamente, cheia de felicidade, pela delicadeza do Paulo ao oferecer-lhe, em sinal de amor, aquele magnifico ramo de flores.
Pegou no cartão perfumado que as acompanhava e leu:
“Para a Natália, grande amor da minha vida, com mil beijos do Paulo.”
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Vales para posições sexuais
A Suzana Redondo ofereceu-me esta caderneta com 10 vales («vouchers») com diferentes posições sexuais. Malta amiga é quem quer o melhor para nós (ou, como é o caso, para a nossa colecção).
15 outubro 2011
Erasmo Carlos - «Kamasutra»
Um video excelente e - infelizmente tão óbvio - polémico.
Cantem com ele:
Hu, hu, hu
Hu, hu, hu
Hu, hu, hu
Em que posição?
Frontal, de pé, por trás ou de lado
A hidra às voltas com o dragão
Tesoura, fechadura ou de quatro
Em que posição?
Coqueirinho ajoelhado
Trapézio ou carrinho de mão
Gangorra de cabeça pra baixo
Em que posição?
Ficamos de mãos dadas no improvável caranguejo
Mas foi com a chave de ouro que o namoro começou
No 69 a gente deu nosso primeiro beijo
O que faremos hoje com nosso desejo?
Onde colocar o amor?
O enroscado da trepadeira
Picada de escorpião
Guindaste, tartaruga ou vaqueira
Em que posição?
Fênix na caverna vermelha
Noventa graus de conexão
Carrossel ou chão de estrelas
Em que posição?
Já experimentamos quase o Kama Sutra inteiro
Até contorcionismo a gente às vezes praticou
A borboleta em concha fez você gozar primeiro
Mas no tradicional papai-mamãe
Foi que a gente mais arrebentou
O parafuso, a ponte e o arco
Da rã, do caranguejo ou do cão
Lótus, vai e vem, tiro ao alvo
Em que posição?
Hu, hu, hu
Hu, hu, hu
Hu, hu, hu
Em que posição?
Erasmo Carlos - Kamasutra (Videoclipe Oficial) from Coqueiro Verde Records on Vimeo.
Cantem com ele:
Hu, hu, hu
Hu, hu, hu
Hu, hu, hu
Em que posição?
Frontal, de pé, por trás ou de lado
A hidra às voltas com o dragão
Tesoura, fechadura ou de quatro
Em que posição?
Coqueirinho ajoelhado
Trapézio ou carrinho de mão
Gangorra de cabeça pra baixo
Em que posição?
Ficamos de mãos dadas no improvável caranguejo
Mas foi com a chave de ouro que o namoro começou
No 69 a gente deu nosso primeiro beijo
O que faremos hoje com nosso desejo?
Onde colocar o amor?
O enroscado da trepadeira
Picada de escorpião
Guindaste, tartaruga ou vaqueira
Em que posição?
Fênix na caverna vermelha
Noventa graus de conexão
Carrossel ou chão de estrelas
Em que posição?
Já experimentamos quase o Kama Sutra inteiro
Até contorcionismo a gente às vezes praticou
A borboleta em concha fez você gozar primeiro
Mas no tradicional papai-mamãe
Foi que a gente mais arrebentou
O parafuso, a ponte e o arco
Da rã, do caranguejo ou do cão
Lótus, vai e vem, tiro ao alvo
Em que posição?
Hu, hu, hu
Hu, hu, hu
Hu, hu, hu
Em que posição?
Cúmplice
Convexo vivo vibrante,
mortal apogeu;
perturbador silêncio
em suor:
vida em seu esplendor
máximo.
Musa solidão
no teu poema;
evocação premente
em golpes,
compassada,
um verbo no infinito.
Uma pausa no recomeço.
Poesia de Paula Raposo
14 outubro 2011
Painel Kamasutra da China gravado em osso
Este delicioso painel, com 10 placas em osso com 20 figuras (frente e verso) em diferentes posições sexuais gravadas com a técnica de scrimshaw, foi-me trazido da China pelos meus amigos Suzana Redondo, Daisy e Alfredo Moreirinhas, que explicam:
"Comprado em Baisha, aldeia típica a sudoeste da China, da minoria Naxi e que foi Capital do Reino Naxi até à invasão Kublaikhan."
A cultura é uma coisa muito linda!
E, como não me canso de repetir, o que tem mais valor, na minha colecção, não são os objectos e sim os elos de amizade que me proporcionam.
Para a posteridade (isto é, a idade que tem um determinado poster), aqui está o momento da entrega da prendinha ao meu secretário, na impossibilidade de eu estar presente por ter a agenda cheia ("clientèle oblige"):
"Comprado em Baisha, aldeia típica a sudoeste da China, da minoria Naxi e que foi Capital do Reino Naxi até à invasão Kublaikhan."
A cultura é uma coisa muito linda!
E, como não me canso de repetir, o que tem mais valor, na minha colecção, não são os objectos e sim os elos de amizade que me proporcionam.
Para a posteridade (isto é, a idade que tem um determinado poster), aqui está o momento da entrega da prendinha ao meu secretário, na impossibilidade de eu estar presente por ter a agenda cheia ("clientèle oblige"):
13 outubro 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)