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05 janeiro 2012
Frases do Ricardo Esteves - H2Ohhh...
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04 janeiro 2012
Do género reviralho
E dizia-me o gajo:
Eu não sei o que isso quer dizer, mas dantes eram as mães que queriam testes de paternidade para poderem obrigar os pais a assumirem responsabilidades e hoje são os pais que querem os mesmos testes para poderem obrigar as mães a assumirem culpas...
Postalinho da sé de Faro
"Aquelas maminhas têm aspecto de já terem sido muito acariciadas...
Será?
Na Sé de Faro..."
Daisy Moreirinhas
Será?
Na Sé de Faro..."
Daisy Moreirinhas
03 janeiro 2012
Eva portuguesa - «Um Companheiro»
"Desde que sou Acompanhante que me tenho deparado com sentimentos contraditórios relativamente a ter alguém.
Por um lado prezo muito a minha independência e não ter que dar satisfações. Por outro sinto muito a falta de partilhar - lágrimas e risos, noites calmas e desbunda, pensamentos e sentimentos...
Gosto de passar a imagem que sou uma mulher forte, que não precisa de um companheiro; mas essa não é a verdade!...
Sinto falta de dormir agarradinha...
... de ter alguém à minha espera ao final do dia...
... de ter alguém que se preocupa comigo...
Sinto falta da intimidade...
... de amar e ser amada...
... de poder ser eu e não a Eva...
Sinto-me só muitas vezes...
Porque fazer sexo, por muito bom que seja, não é fazer amor...
Porque a troca de fluidos não é uma troca de sentimentos...
E, apesar de ter homens dispostos a pagar pela minha companhia, a realidade é que passo o Natal sozinha... e no meu aniversário janto sozinha... e na passagem de ano não tenho ninguém ao meu lado a quem possa abraçar e desejar uma felicidade conjunta...
Eu sei que se quisesse facilmente arranjaria namorado (acreditem que já tentei!).
Mas não é só isso que eu quero!
Quero apaixonar-me!
Quero partilhar um projecto de vida com a outra pessoa!
Quero alguém que se me entregue sem limites e que me aceite da mesma maneira!
Quero...um Companheiro!
...Mas, se pensar bem, de que forma poderia eu ter isto mesmo que ele me aparecesse, enquanto a minha profissão é entregar-me a outros homens?!...
Não podia!
Ou seria alguém que não saberia o que faço; e aí seria basear uma relação em mentiras e vida dupla - situação para a qual não tenho feitio - ou seria alguém que soubesse e aceitasse.
Mas que homem apaixonado, empenhado numa relação, aceitaria que a sua mulher fosse uma prostituta?!...Só algum que não a amasse e quisesse usufruir do dinheiro que ela ganha... certo?!...
Eis, pois, o meu grande dilema: há alturas em que desejo ardentemente encontrar a minha alma gémea. E depois há a percepção de que se ela aparecesse não seria possível uma relação...
Assim, pergunto-me: quero um companheiro?
- Sim!
- Não!
...
Afinal, ser Acompanhante levanta muito mais questões, dificuldades e obstáculos do que as que são evidentes a um primeiro parecer..."
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Por um lado prezo muito a minha independência e não ter que dar satisfações. Por outro sinto muito a falta de partilhar - lágrimas e risos, noites calmas e desbunda, pensamentos e sentimentos...
Gosto de passar a imagem que sou uma mulher forte, que não precisa de um companheiro; mas essa não é a verdade!...
Sinto falta de dormir agarradinha...
... de ter alguém à minha espera ao final do dia...
... de ter alguém que se preocupa comigo...
Sinto falta da intimidade...
... de amar e ser amada...
... de poder ser eu e não a Eva...
Sinto-me só muitas vezes...
Porque fazer sexo, por muito bom que seja, não é fazer amor...
Porque a troca de fluidos não é uma troca de sentimentos...
E, apesar de ter homens dispostos a pagar pela minha companhia, a realidade é que passo o Natal sozinha... e no meu aniversário janto sozinha... e na passagem de ano não tenho ninguém ao meu lado a quem possa abraçar e desejar uma felicidade conjunta...
Eu sei que se quisesse facilmente arranjaria namorado (acreditem que já tentei!).
Mas não é só isso que eu quero!
Quero apaixonar-me!
Quero partilhar um projecto de vida com a outra pessoa!
Quero alguém que se me entregue sem limites e que me aceite da mesma maneira!
Quero...um Companheiro!
...Mas, se pensar bem, de que forma poderia eu ter isto mesmo que ele me aparecesse, enquanto a minha profissão é entregar-me a outros homens?!...
Não podia!
Ou seria alguém que não saberia o que faço; e aí seria basear uma relação em mentiras e vida dupla - situação para a qual não tenho feitio - ou seria alguém que soubesse e aceitasse.
Mas que homem apaixonado, empenhado numa relação, aceitaria que a sua mulher fosse uma prostituta?!...Só algum que não a amasse e quisesse usufruir do dinheiro que ela ganha... certo?!...
Eis, pois, o meu grande dilema: há alturas em que desejo ardentemente encontrar a minha alma gémea. E depois há a percepção de que se ela aparecesse não seria possível uma relação...
Assim, pergunto-me: quero um companheiro?
- Sim!
- Não!
...
Afinal, ser Acompanhante levanta muito mais questões, dificuldades e obstáculos do que as que são evidentes a um primeiro parecer..."
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Frases do Ricardo Esteves - isto é que é paixão!
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Já tenho o livro do Oglaf na minha colecção
02 janeiro 2012
«casamento» - bagaço amarelo
Sempre me fizeram muita confusão as perguntas do género "pensas que estás na tua casa?" ou "pensas que estás no café?". Acho que foi uma professora de português, a primeira que me perguntou se eu pensava que estava no café, quando um dia me viu com os pés estendidos em cima duma cadeira vazia. Eu respondi-lhe que não, até porque no café nunca fazia aquilo. Ela expulsou-me da aula.
Era óbvio que eu não pensava que estava no café, mas sentia-me tão bem ali como na minha casa, e por isso é que tinha estendido as pernas para a cadeira da frente. Sentia-me melhor enquanto lia Camões se estivesse ali como na minha casa, e esse é o melhor elogio que se pode fazer a alguém. Eu achava-a boa professora e gostava das aulas dela. Era só isso. Era um elogio.
É também assim que se está no Amor, por exemplo, exactamente como se estivéssemos na nossa casa. Se não estivermos assim com alguém, então não é Amor. Até pode ser bom, mas não é Amor. Será eventualmente uma espécie de amizade, e então estamos como se estivéssemos no café, a pedir por favor que nos tragam uma bica e esperando que nos limpem a mesa com uma toalha antes de o servir.
O Amor é a nossa casa, porque quando ali chegados atiramos um sapato para cada lado e andamos de meias pelo chão. O Amor é isso, estarmos sempre na posição mais confortável para o nosso corpo e alma sem que o outro pergunte onde é que achamos que estamos. É que estamos com ele, com esse Amor, e é por isso que é assim. É assim no que dizemos ou calamos, no que rimos ou choramos, no que abraçamos ou beijamos.
Foi a palavra casa que deu origem ao verbo casar (casa + ar), e é isso mesmo que é casar. Estou a dizer isto porque ontem, depois de um dia de merda, abracei a Raquel e pousei a minha cabeça no ombro dela durante alguns segundos e em silêncio. Ao mesmo tempo deixei cair a mochila e o casaco no chão do corredor enquanto me descalcei e atirei os sapatos para lugar incerto. Ela não me perguntou se eu sabia onde é que eu estava porque ambos o sabíamos. Se não for assim, até pode ser bom, mas não é Amor.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Era óbvio que eu não pensava que estava no café, mas sentia-me tão bem ali como na minha casa, e por isso é que tinha estendido as pernas para a cadeira da frente. Sentia-me melhor enquanto lia Camões se estivesse ali como na minha casa, e esse é o melhor elogio que se pode fazer a alguém. Eu achava-a boa professora e gostava das aulas dela. Era só isso. Era um elogio.
É também assim que se está no Amor, por exemplo, exactamente como se estivéssemos na nossa casa. Se não estivermos assim com alguém, então não é Amor. Até pode ser bom, mas não é Amor. Será eventualmente uma espécie de amizade, e então estamos como se estivéssemos no café, a pedir por favor que nos tragam uma bica e esperando que nos limpem a mesa com uma toalha antes de o servir.
O Amor é a nossa casa, porque quando ali chegados atiramos um sapato para cada lado e andamos de meias pelo chão. O Amor é isso, estarmos sempre na posição mais confortável para o nosso corpo e alma sem que o outro pergunte onde é que achamos que estamos. É que estamos com ele, com esse Amor, e é por isso que é assim. É assim no que dizemos ou calamos, no que rimos ou choramos, no que abraçamos ou beijamos.
Foi a palavra casa que deu origem ao verbo casar (casa + ar), e é isso mesmo que é casar. Estou a dizer isto porque ontem, depois de um dia de merda, abracei a Raquel e pousei a minha cabeça no ombro dela durante alguns segundos e em silêncio. Ao mesmo tempo deixei cair a mochila e o casaco no chão do corredor enquanto me descalcei e atirei os sapatos para lugar incerto. Ela não me perguntou se eu sabia onde é que eu estava porque ambos o sabíamos. Se não for assim, até pode ser bom, mas não é Amor.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Postalinho da Malaposta (Anadia)
"Cabaça exposta num restaurante da Malaposta.
Até o quadro na parede tem tudo a ver.
N."
Esta cabaça é da família do cabiço que me ofereceu o Katano no 12º Encontra-a-Funda. Lembram-se?
Até o quadro na parede tem tudo a ver.
N."
Esta cabaça é da família do cabiço que me ofereceu o Katano no 12º Encontra-a-Funda. Lembram-se?
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