Recriação de uma cena do tríptico «O Jardim das Delícias Terrenas», de Hieronymus Bosch.
14 janeiro 2012
Frases do Ricardo Esteves - as chaves do céu
O Ricardo Esteves está no Facebook, no YouTube, no blog Quotidiano Hoje e no Tumblr
13 janeiro 2012
pequena memória hídrica do Sr. Foder
{ Pau arqueja, negro, entre os braços ressaltados na devassidão. Girando. Levo-a deste mundo e depois do grito na volta, nus braços a ferver, furiosos, entre a visão, abraso-me na cara, dela, expelida.}
Alucinei-me!
...a noite sussurra água. Pelos meandros da Vagina profunda, tão profunda que se cai metido dentro, sempre!
Sinto o Inferno entre a porta e Deus, faiscando na púrpura rosa de carne em torno da estaca, nadando em istmos. Estacada a estacada. Istmos. Pura carne em rosa, acesa pelos arrepios hipnóticos, onde a seiva encrespa o meu Sr. Foder.
Toda a fogueira, nela, anda, anfíbia e expulsa o meu dia em automatismos. No sexo banhado, a exaltação da mente em se tornar o acto de vagar a magnífica bebida íntima, sempiterna, infusa na cabeça, contra estas imagens, macias de cópula a cópula, uma e outra vez suadas a peso, freme!...
"No fundo da boca violenta onde se vergam todos os laços humanos em heras rápidas e fortes.
O orgasmo é onde a minha voz rebenta por um gargalo de sangue, por vezes sob um outro sangue abismado e é tudo quanto me cega."
A veia secreta, o torsão enraizado no tecido redondo onde o ar se enche todo numa escoada, jorrando dentro da cratera cheia de esperma na auréola, toda alagada em desordem. Em fôlego. Obliquamente. Absoluto!...
Repousando a Fénix em fruta aberta na arquitectura, soturna e abrupta, às portas de um delírio que marcha em terra inspiradora, suspensa num corpo que se fecha em alta e profunda eternidade.
Alui-se-me pelo orvalho a dentro na última estação visceral...
... a boca sai da boca, da pele com pele e deixa as ancas devagar e sobre elas todo o mosto martelado...
Talvez eu volte...!
Luisa Demétrio Raposo
Alucinei-me!
...a noite sussurra água. Pelos meandros da Vagina profunda, tão profunda que se cai metido dentro, sempre!
Sinto o Inferno entre a porta e Deus, faiscando na púrpura rosa de carne em torno da estaca, nadando em istmos. Estacada a estacada. Istmos. Pura carne em rosa, acesa pelos arrepios hipnóticos, onde a seiva encrespa o meu Sr. Foder.
Toda a fogueira, nela, anda, anfíbia e expulsa o meu dia em automatismos. No sexo banhado, a exaltação da mente em se tornar o acto de vagar a magnífica bebida íntima, sempiterna, infusa na cabeça, contra estas imagens, macias de cópula a cópula, uma e outra vez suadas a peso, freme!...
"No fundo da boca violenta onde se vergam todos os laços humanos em heras rápidas e fortes.
O orgasmo é onde a minha voz rebenta por um gargalo de sangue, por vezes sob um outro sangue abismado e é tudo quanto me cega."
A veia secreta, o torsão enraizado no tecido redondo onde o ar se enche todo numa escoada, jorrando dentro da cratera cheia de esperma na auréola, toda alagada em desordem. Em fôlego. Obliquamente. Absoluto!...
Repousando a Fénix em fruta aberta na arquitectura, soturna e abrupta, às portas de um delírio que marcha em terra inspiradora, suspensa num corpo que se fecha em alta e profunda eternidade.
Alui-se-me pelo orvalho a dentro na última estação visceral...
... a boca sai da boca, da pele com pele e deixa as ancas devagar e sobre elas todo o mosto martelado...
Talvez eu volte...!
Luisa Demétrio Raposo
[Blog Vermelho Canalha]
«O belo (negro) adormecido» - arte de Brígida Manuel
A Brígida Manuel já me tinha oferecido vários miminhos para a minha colecção: a palheta coberta, a companhia da palheta coberta e a almamofada (espanholada).
Pois agora a Brígida Manuel resolveu surpreender-me de novo, desta vez com este belo (negro) adormecido:
"Ai, que isto de passar o dia todo com o pavio aceso também cansa..."
"... e nem sempre, quando venho para a caminha, é para dormir..."
"... mas desta vez tem que ser."
"Boa noite!"
Pois agora a Brígida Manuel resolveu surpreender-me de novo, desta vez com este belo (negro) adormecido:
12 janeiro 2012
O Estúdio Raposa tem estado em erupção
O nosso amigo Luís Gaspar (da voz de ouro que deu um brilho especial aos videos de apresentação da minha colecção) tem publicado por estes dias uma grande qualidade (e quantidade) de leituras suas de poemas de vários autores, na página Poetas do Estúdio Raposa.
São tantos os poetas e os poemas que só indo lá se pode apreciar devidamente. Sugiro aqui só alguns exemplos de como excelentes poemas podem ficar ainda mais deliciosos lidos por quem sabe:
Otília Martel – “Momentos”
Otília Martel – “Volúpia”
Otília Martel – “Como dizer-te”
Otília Martel – “Cálida”
António Ramos Rosa – “Momento”
António Ramos Rosa – “Aqui mereço-te”
António Ramos Rosa – “Não posso adiar o amor…”
António Lobo Antunes – “Bolero do coronel sensível que fez amor em Monsanto”
Álvares de Azevedo – “Ai, Jesus!”
Alexandre O’Neill – “Há palavras que nos beijam”
Alexandre O’Neill – “Sei os teus seios”
Baudelaire – “Hino à Beleza”
Eugénio de Andrade – “Procuro-te”
Casimiro de Brito – “Escrevo com o teu sexo”
Casimiro de Brito – “Amo-te porque…”
Casimiro de Brito – “Acordo”
George Brassens – “O malandro arrependido”
Pedro Barroso – “O sexo comanda a vida”
Carlos Drummond de Andrade – “Os amantes…”
António Botto – “Se duvidas que o teu corpo”
António Botto – “Beijemo-nos, apenas…”
Antero de Quental – “Dá-me pois olhos e lábios…”
António Franco Alexandre – “1”
Florbela Espanca – “Se tu viesses ver-me, hoje, à tardinha”
Gustave Flaubert – “Ele estava de joelhos…”
Pablo Neruda – “Abelha branca”
Pablo Neruda – “Corpo de mulher”
Luís Pinto – “Paráfrase”
Judith Teixeira – “Outonais”
António Patrício – “Tenho saudades do teu corpo”
E. M. de Melo e Castro – “De repente”
Claudia Marczak – “O sexo é sagrado”
... e por aí fora... digo, dentro!
São tantos os poetas e os poemas que só indo lá se pode apreciar devidamente. Sugiro aqui só alguns exemplos de como excelentes poemas podem ficar ainda mais deliciosos lidos por quem sabe:
Otília Martel – “Momentos”
Otília Martel – “Volúpia”
Otília Martel – “Como dizer-te”
Otília Martel – “Cálida”
António Ramos Rosa – “Momento”
António Ramos Rosa – “Aqui mereço-te”
António Ramos Rosa – “Não posso adiar o amor…”
António Lobo Antunes – “Bolero do coronel sensível que fez amor em Monsanto”
Álvares de Azevedo – “Ai, Jesus!”
Alexandre O’Neill – “Há palavras que nos beijam”
Alexandre O’Neill – “Sei os teus seios”
Baudelaire – “Hino à Beleza”
Eugénio de Andrade – “Procuro-te”
Casimiro de Brito – “Escrevo com o teu sexo”
Casimiro de Brito – “Amo-te porque…”
Casimiro de Brito – “Acordo”
George Brassens – “O malandro arrependido”
Pedro Barroso – “O sexo comanda a vida”
Carlos Drummond de Andrade – “Os amantes…”
António Botto – “Se duvidas que o teu corpo”
António Botto – “Beijemo-nos, apenas…”
Antero de Quental – “Dá-me pois olhos e lábios…”
António Franco Alexandre – “1”
Florbela Espanca – “Se tu viesses ver-me, hoje, à tardinha”
Gustave Flaubert – “Ele estava de joelhos…”
Pablo Neruda – “Abelha branca”
Pablo Neruda – “Corpo de mulher”
Luís Pinto – “Paráfrase”
Judith Teixeira – “Outonais”
António Patrício – “Tenho saudades do teu corpo”
E. M. de Melo e Castro – “De repente”
Claudia Marczak – “O sexo é sagrado”
... e por aí fora... digo, dentro!
Frases do Ricardo Esteves - Arf! Arf!
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rais parta o amor - um pUgrama da Joana Azevedo
«Todas as terças, às 23h, na Rádio Comercial, Rais Parta o Amor. Um programa de autor relativamente apaixonado.
03 de Janeiro: Beijo
10 de Janeiro: Sedução
17 de Janeiro: Rejeição
24 de Janeiro: Paixão
31 de Janeiro: Sexo
07 de Fevereiro: Amor
14 de Fevereiro: Best of - Rais Parta o Amor»
a não perder, 'ssoas que a fundam na São. e no Amor, poi'claro!
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