26 fevereiro 2012

Semana especial LGBT no Porta Curtas - «Doce e Salgado»

Ficção de Chico Lacerda - 2007 - 8 min

Dois adolescentes, amigos de colégio, descobrem o desejo.
Muitas vezes a amizade desperta desejos. A descoberta que revela é a mesma que confunde.



Link directo para o filme aqui.

Já tenho o dever cumprido!



Aquilo era escuro e cheirava à mesma terra do chão que impregnava as nossas tendas. Ela estava deitada sobre uma esteira tecida e soergueu-se à minha entrada. Fixei-me naquelas mamas espetadas em forma de cone. Pedi que se levantasse e se virasse para lhe apreciar o traseiro que felizmente era em forma de pêra e dava rijos tecidos à palpação. Ficava-me à altura do peito mas já tinha pago e não me queria inquietar com a sua idade, aliás porque todos no pelotão diziam que em África as mulheres o eram mais cedo.

Abracei-a e ela manteve os braços ao longo do corpo o que me irritou e de pronto lhe ordenei que se deitasse o que ela cumpriu no segundo imediato jazendo de pernas abertas e mamas à apontar ao céu. Baixei as calças de camuflado e deitei-me sobre ela como na parada para encher e fui dando estocadas regulares até sentir que a pressão aliviava e a minha querida arma ficava oleada pelo rompimento. Então acelerei por ali fora e só parei quando a minha outra cabecita falou mais alto e me esvaí todo num ah fundo e vitorioso. Missão cumprida, foda-se!

O régulo vinha regularmente vender cabaças aos militares de patente ou aos que considerava terem os escudos necessários para gastar nessa relíquia, evitando cuidadosamente os bravos que abafavam a palhinha e eu só podia considerar uma honra ele ter-me escolhido.

Foto do Museu da Chapelaria na revista «Visão»

Turma de 84


Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
(crica na imagem para abrir aumentada numa nova janela)

24 fevereiro 2012

Homens, tomem lá serviço púbico!


nina hartley teaching to eat pussy brought to you by Tube8

Merci beaucoup, mon ami Canadien Français habitant au Texas (EUA) Bernard Perroud!

«Asneira da grossa» - Patife

Ontem estava à espera de falar com o meu editor quando a sua assistente trocou os pés pelas mãos com um telefonema e levou um belo raspanete. Entusiasmei-me com uma prontidão inigualável com a possibilidade de a consolar. Tenho esta fraqueza. Quando vejo uma mulher emocionalmente frágil vou logo a correr para a animar e dar-lhe 30 centímetros de prazer. Levo isso como uma missão. Sou um benemérito humanitário, pensam vocês. E pensam bem. Assim que me achego dela com olhar complacente, ela solta um Agora é que fiz asneira da grossa. “Oh boneca, eu dou-te a asneira da grossa”, apeteceu-me dizer-lhe. Mas dado o delicado estado emocional da moça disse-o na mesma, mas com um tom suave. Ela sorriu sem ponta de desdém. Conhecia a minha fama e sabe que não digo coisa com coisa. Mas digo cona com cona, por isso compensa. Começámos a falar e a conversa dela dava pano para mangas, tal como a sua boquinha daria pano para o meu mangalho. Mas o raio do editor chamou-a e mandou-a aos arquivos. O que foi uma pena. Mais cinco minutos e estava no papo. De cona.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

«conversa 1874» - bagaço amarelo

Ela - As pessoas infelizes costumam ser histéricas de vez em quando.
Eu - Costumam?
Ela - Costumam. A histeria é uma máscara de felicidade.
Eu - Não sei se é.
Ela - Estou a falar daquela histeria festiva, em que uma pessoa faz a festa, lança os foguetes e ainda vai apanhar as canas.
Eu - Ah! Talvez...
Ela - Não é talvez, é de certeza. Eu sei porque também sou assim.
Eu - Histérica?
Ela - Sim.
Eu - Mas és infeliz, tu?
Ela - Sim, sinto-me infeliz.
Eu - Tem piada, nunca me pareceste uma mulher infeliz. Muito pelo contrário.
Ela - Lá está, isso é porque sou histérica. Tu és lento das ideias, não és?

bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

De invento em popa


Alexandre Affonso - nadaver.com