Para nossa satisfação, o Luís Gaspar continua a publicar leituras suas de poemas de vários autores, no seu (e nosso) Estúdio Raposa.
Aqui estão alguns exemplos:
Encandescente – Uma Cantiga de Seguir: “Em redor da vulva”
Bíblia – “Cântico dos Cânticos – 4º”
David Mourão-Ferreira – “Sobre mim cavalgas…”
David Mourão-Ferreira – “Nádegas”
05 março 2012
04 março 2012
Semana especial LGBT no Porta Curtas - «Fabricação Própria - A Desordem do Desejo»
Documentário de Carol Thomé - 2007 - 13 min
Um documentário de carne, osso e desejo.
Refém do próprio corpo, Guta Silveira conta como driblou a natureza. Ou seria o destino? Um retrato da primeira transexual operada legalmente no Brasil. A carne é um peso difícil de carregar.
Link directo para o filme aqui.
Um documentário de carne, osso e desejo.
Refém do próprio corpo, Guta Silveira conta como driblou a natureza. Ou seria o destino? Um retrato da primeira transexual operada legalmente no Brasil. A carne é um peso difícil de carregar.
Link directo para o filme aqui.
Um par de orelhas
Àquela hora da manhã não sei que raio de impulso de nossa senhora dos aflitos me deu para largar a bica e me levantar a interpor-me entre o murro certeiro do grandalhão e a cara dele. Talvez a quase certeza de que os homens não batem a uma mulher a não ser no recato doméstico sem audiências mas adiante.
Ele agradeceu-me polidamente com um novo café e fiz das tripas coração para não lhe berrar que a mim gajo nenhum paga coisa alguma. E ele lá foi abrindo as suas asas de deputado desterrado para a capital e circundado de gente por todos os lados, com propostas de acção, de negócio e de troca de favores a abarrotar-lhe os dias. Nem lhe faltava sexo mesmo que depois lhe pedissem um emprego melhor para si ou alguém da família ou um jeitinho para despachar uma licença na câmara daquele gajo que ele até conhecia. Tanto mais que choviam gajas a colarem-se com o corpinho todo pelo prazer de depois passearem o seu estatuto pelo braço. Às vezes até gastava umas notas valentes com meninas de preço tabelado só para escolher à sua maneira o que pagava.
Recolhi os instintos de o despir e de lhe apaziguar as mágoas com muita transpiração numa confusão de sexos na boca e mãos cravadas em nádegas e até da magia de fazer crescer uma pila dentro de mim em toques sincronizados e espasmódicos de vagina porque ele não precisava de uma foda mas de um par de orelhas amorosas que lhe espantasse a solidão dos dias.
Ele agradeceu-me polidamente com um novo café e fiz das tripas coração para não lhe berrar que a mim gajo nenhum paga coisa alguma. E ele lá foi abrindo as suas asas de deputado desterrado para a capital e circundado de gente por todos os lados, com propostas de acção, de negócio e de troca de favores a abarrotar-lhe os dias. Nem lhe faltava sexo mesmo que depois lhe pedissem um emprego melhor para si ou alguém da família ou um jeitinho para despachar uma licença na câmara daquele gajo que ele até conhecia. Tanto mais que choviam gajas a colarem-se com o corpinho todo pelo prazer de depois passearem o seu estatuto pelo braço. Às vezes até gastava umas notas valentes com meninas de preço tabelado só para escolher à sua maneira o que pagava.
Recolhi os instintos de o despir e de lhe apaziguar as mágoas com muita transpiração numa confusão de sexos na boca e mãos cravadas em nádegas e até da magia de fazer crescer uma pila dentro de mim em toques sincronizados e espasmódicos de vagina porque ele não precisava de uma foda mas de um par de orelhas amorosas que lhe espantasse a solidão dos dias.
03 março 2012
Um sábado qualquer... - «Cala-te e trabalha!» (por Carlos Ruas)
Banda desenhada do brasileiro Carlos Ruas, que recomendo. Aqui, Deus exige colaboração de quem critica:
Um sábado qualquer...
Um sábado qualquer...
02 março 2012
Óscar Alhinho - A Ode do Amor
O Óscar está apaixonado pela Carlota, sendo que esta possui uma cadelita chamada Fiona que adora trepar a tudo o que é pernas.
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«Ou vai ou racha» - Patife
Tenho um nabo magnético e se há coisa de que não me posso queixar é de ter sempre chonas a caírem que nem tordos na ponta do meu pincel. É como se o Pacheco fosse um íman e as chonas fossem frágeis metais em claras dificuldades. O trânsito sexual do meu nabo está sempre em hora de ponta e isso habitua mal um gajo. É por isso com relativa dose de espanto quando não saco uma pachacha em menos de dez minutos. Escusam de alardear para aí ah e o camandro mais o exagero, deves pensar que agradas a gregas e a troianas. É verdade que não. Mas sempre preferi agradar a gretas e a pares de mamas. E na semana passada conheci uma fadista que teve a audácia de se armar em difícil, a sonsa. De nada me valeu meter-me com ela dizendo que se ela era fadista eu era melhor fodista, que nem um sorriso de cortesia lhe consegui arrancar. Mas não virei o nabo à luta. Já perdi muitas batalhas mas nunca perco uma boa guelra. Por isso não lhe dei tréguas. Ainda pensei em soltar as armas de sedução massiva, que é como quem diz, soltar o Pacheco, que ela ficaria boquiaberta de espanto. O que é logo meio caminho mamado. Mas estávamos num bar com algumas pessoas e ela até ia subir ao pequeno palco e cantar a seguir, por isso portei-me convenientemente e só meti a cabeça do Pacheco de fora. Para grandes desafios, grandes cabeças. Quando o estava a meter de fora recordo-me de ter pensado: Bem… Ou vai ou racha. Foi racha. Bem no meio da sua racha.
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Blog «fode, fode, patife»
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