02 junho 2012

Homens, aprendam a limpar espelhos

«conversa 1892» - bagaço amarelo

Ela - Achas bem que se gaste dinheiro público para pôr mamas maiores numa mulher?
Eu - Acho muito bem. Sou pelo Serviço Nacional de Saúde...
Ela - Eu também defendo a saúde pública, mas só em caso de doença. Agora para uma gaja pôr umas mamas maiores é que não.
Eu - Eu cá acho bem. Até porque quando uma mulher põe umas mamas novas está a contribuir, não só para ela própria se sentir melhor, mas também para que muitas outras pessoas sejam mais felizes.
Ela - Muitas outras pessoas?! Mas tu achas que as mulheres vão todas para a cama com muitas pessoas?
Eu - Não estou a falar de ir para a cama, estou falar só da parte visual da coisa.
Ela - Não acredito no que estás a dizer.
Eu - Porquê?
Ela - Mas tu passas a vida a olhar para as mamas das gajas?
Eu - Não foi isso que eu disse.
Ela - Acho que talvez pudéssemos gastar dinheiro público a aumentar o cérebro de alguns homens...


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Mulher viola», acrílico sobre tela, Janine Dupont, Canadá, 2001

Um dos 66 quadros da minha colecção que não estão expostos, até 5 de Junho, no Recordatório Rainha Santa Isabel, em Santa Clara (Coimbra).


Um sábado qualquer... - «Kanamara Matsuri, o “falo de aço”!»




Um sábado qualquer...

01 junho 2012

Getty Images - «de amor a bingo em 873 imagens»

Montagem de 873 fotos em um minuto.

Pandora


Ela olhou-o, impávida, e concluiu:
– Tenho pena.
Surpreendido pela reacção ou pela falta dela, ele permaneceu calado.
Ela encolheu os ombros ostensivamente, semicerrou os olhos e iniciou outra conversa ainda que parecesse a continuação da anterior, em que ele lhe tinha confessado que a traíra antes de acabar a relação.
– Tenho pena por ti, que não sabes o que queres. – Ele abanou a cabeça para expressar discordância. Ela sinalizou a indiferença com uma careta e continuou: – Que me trais e que te trais da mesma forma. Que mentes e que te mentes. Que dizes que não queres saber de mim quando, mais do querer saber de mim, o que podia ser compreensível, o que queres é magoar-me.
– Eu não te quero magoar – barafustou ele – e não quero saber de ti. Quero que faças a tua vida e me esqueças, porque eu já me esqueci de ti.
– Esqueceste-te.
– De quê?
– De te esqueceres de mim.
– Isso é de uma música.
– Que seja. O que é eu ganhei por me confirmares que me traíste?
– Tu?!
– Ah! Afinal tens razão: não queres saber de mim para nada. Magoares-me ou não é-te completamente indiferente.
– Nada disso. Não eras tu que dizias que querias saber a verdade, por mais dolorosa que fosse?
– Era mas já não te digo a ti. Estás fechado. És uma caixa fechada, o que lá está é porque eu acho que merece ser guardado, seja bom ou mau, mas não pretendo pôr mais nada lá dentro e, se puder, nem quero ter razões para tirar coisas da caixa ou mudá-las de sítio. Estás fechado. Não me digas nada de novo. Se te queres justificar ou se te der uma crise de remorsos, não me procures. Não me contes. Nunca te esqueças que me esqueceste. É um favor que nos fazes.

Padrão para toalhas de mesa... e assim...




Via Dick Art

Discutindo a relação





Meninas WTF

31 maio 2012

«Nunca percas um "O" com Durex Play O»

Campanha da Durex, com imagens de mulheres em momentos de prazer, que levaram vários britânicos a apresentar queixa:

«"Lembidelas" não, foda-se» - Patife

Não há uma forma educada de dizer isto. Da mesma forma que não há uma forma educada de foder. Quer dizer, haver até há mas molesta-me os limites da sensatez, por isso vamos fazer de cona que não há. Não vou estar para aqui com paninhos quentes. Por isso peço desculpa pelo que se vai passar a seguir. A sério que sim. Mas foda-se caralho pá minha porcalhota aventesma com cérebro de lesma galdéria da pachacha fodilhona da chona rameira da racha. A próxima vez, caralho foda-se, que tu, minha destrambelhada da treta possessa da greta, ousares dizer que me queres “lember” a ponta da pichota, conaça pá, estando de joelhos de volta da tola, ou deres outra qualquer “lembada” na gramática que dê origem a uma derrapagem linguística capaz de fazer esmorecer aqui o mais teso dos bacamartes, te garanto, ó minha grandessíssima fodilhona pantufeira de bocarra brocheira, que te dou uma descasca na bardanasca que garantidamente te deixará à rasca da racha, seguida de um nó na língua a ver se começas a dominar a linguística como uma cabra brocheira que se preze, caralho foda-se. Era só isto. Uma vez mais o Patife diz muito bom dia, ou muito bom serão, e vai ali abaixo aviar um avião.

Patife
Blog «fode, fode, patife»