Marco Oliveira - via Testosterona
06 setembro 2012
05 setembro 2012
Forma rápida de ficar bronzeada... até porque o Verão está a acabar
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«conversa 1910» - bagaço amarelo
Eu - Nada que eu já não tenha feito.
Ela - Mas eu sou mulher...
Eu - E depois?
Ela - E depois?! Sabes muito bem...
Eu - Não sei nada...
Ela - A partir dos quarenta as mulheres começam a perder valor de mercado. Os homens começam a ganhar...
Eu - Isso não é bem assim, e acho que não te deves preocupar. Estás uma mulher bonita. Eu acho que estás no auge.
Ela - Pois... estou no auge. A partir daqui é sempre a descer.
Eu - Estás a sofrer de ansiedade.
Ela - Não estou nada. Estou é a ser realista.
Eu - Tem calma e vai mas é gozando a vida o mais que puderes.
Ela - Esse é o problema. Sinto que ainda não gozei nadinha. Preciso de muitas noites de copos, muito sexo, muitas festas...
Eu - Estás a sofrer de ansiedade.
Ela - Se calhar estou só um bocadinho.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
coisas que andam por aí...
Cuidei que, nas feiras da nossa terra, para além de trapos, alguns enchidos, queijinhos duvidosos e cartazes para o próximo espectáculo da família Carreira, todos devidamente povoados pelas moscas da circunstância, pouco mais haveria a ver... Pois foi engano meu, que sempre há mundos a descobrir em qualquer recanto da terra. Até nas feiras. Veja-se este conspícuo trono que encheu a minha alma de espanto e graça perante tal majestade:
em tanta incerta certeza
qual bateria de lítio
ouço desta realeza
o que tanta vez foi dito
o pito come-se à mesa
ou em qualquer outro sítio
e entre tanta estultícia
tanta bulha e desperdício
fique-nos cá a malícia
de haver pito alimentício...
mas por ser o pito rei
dá-se o dito por não dito
e surge dos pitos rei
seja na grelha ou bem frito.
04 setembro 2012
Num gemido
Aqui, no centro do meu corpo
que se abre em chamas
qual vulcão incendiário
escorrendo magma
em que penetras e t'afundas
enlouquecendo-me os sentidos...
espero-te!
Sei que virás possuído
pelo desejo que t'engrossa
e t'acrescenta
e me tomarás todas as fendas
cravando tuas mãos
nos fartos seios
entrando e saindo de mim.
Afogar-te-ás nas minhas ardências
que cederão aos teus gestos
e entre beijos carnais
e palavras de amor
seremos um só
Eva portuguesa - «Segredos»
Segredos... todos os temos... uns mais, outros menos; uns mais cabeludos, outros mais inocentes....
O segredo é tão inerente à condição humana como a fome ou o sexo.
Consciente ou inconscientemente, todos nós guardamos fragmentos do nosso ser só para nós, episódios das nossas vidas que não partilhamos com ninguém, sentimentos que até de nós mantemos secretos....
Normalmente associamos a palavra segredo a algo negativo... mas não é bem assim.
Muitas vezes os segredos que temos e protegemos são o que de melhor também temos. E por ser o melhor, tem que ser protegido e daí ter que ser mantido em segredo...
Claro que, na minha condição de prostituta de luxo, mantenho diariamente uma vida dupla, o que me leva a ter mais segredos do que a maioria das pessoas.
Mantenho em segredo de quem me conhece aquilo que faço, a existência da Eva.
E guardo dos meus clientes segredo daquilo que é a minha "vida real".
São dois mundos paralelos que, apesar de aparentemente opostos, não se chocam nem colidem.Mas um é segredo do outro e ambos escondem bastantes segredos...
A Eva esconde em grande parte os segredos da ... .
A ... mantém em segredo a existência da Eva.
E mesmo àquelas raras pessoas que conhecem as duas, nem tudo é contado. Há segredos que são mantidos...
Mas não é preciso ter-se uma vida dupla para se ter segredos.
Quantos de nós se dão a conhecer a 100%?
Ninguém... e muito menos aqueles que afirmam que a sua vida é um livro aberto.
E que piada teria conhecer tudo de outra pessoa?...
Há coisas que devem ser guardadas para nós, que apenas a nós nos pertencem.
Acredito que sem os nossos pequenos segredos perderíamos a nossa identidade individual.
Seríamos todos uma grande massa, sem mistério e/ou interesse.
Além do mais, quando partilhamos muito exclusivamente um segredo, percebemos, pela capacidade dessa pessoa o manter ou não, se vale a pena mantê-la na nossa vida, no nosso círculo mais íntimo.
O segredo é, pois,uma forma de privacidade, de protecção e de confiança.
E qual o ser humano que, mesmo não querendo admitir, não precisa destas coisas na sua vida?....
Nenhum!...
Assim, em última análise, o segredo é algo positivo...
Protejam e mantenham os vossos.
E partilhem-nos apenas com quem realmente o merece.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
O segredo é tão inerente à condição humana como a fome ou o sexo.
Consciente ou inconscientemente, todos nós guardamos fragmentos do nosso ser só para nós, episódios das nossas vidas que não partilhamos com ninguém, sentimentos que até de nós mantemos secretos....
Normalmente associamos a palavra segredo a algo negativo... mas não é bem assim.
Muitas vezes os segredos que temos e protegemos são o que de melhor também temos. E por ser o melhor, tem que ser protegido e daí ter que ser mantido em segredo...
Claro que, na minha condição de prostituta de luxo, mantenho diariamente uma vida dupla, o que me leva a ter mais segredos do que a maioria das pessoas.
Mantenho em segredo de quem me conhece aquilo que faço, a existência da Eva.
E guardo dos meus clientes segredo daquilo que é a minha "vida real".
São dois mundos paralelos que, apesar de aparentemente opostos, não se chocam nem colidem.Mas um é segredo do outro e ambos escondem bastantes segredos...
A Eva esconde em grande parte os segredos da ... .
A ... mantém em segredo a existência da Eva.
E mesmo àquelas raras pessoas que conhecem as duas, nem tudo é contado. Há segredos que são mantidos...
Mas não é preciso ter-se uma vida dupla para se ter segredos.
Quantos de nós se dão a conhecer a 100%?
Ninguém... e muito menos aqueles que afirmam que a sua vida é um livro aberto.
E que piada teria conhecer tudo de outra pessoa?...
Há coisas que devem ser guardadas para nós, que apenas a nós nos pertencem.
Acredito que sem os nossos pequenos segredos perderíamos a nossa identidade individual.
Seríamos todos uma grande massa, sem mistério e/ou interesse.
Além do mais, quando partilhamos muito exclusivamente um segredo, percebemos, pela capacidade dessa pessoa o manter ou não, se vale a pena mantê-la na nossa vida, no nosso círculo mais íntimo.
O segredo é, pois,uma forma de privacidade, de protecção e de confiança.
E qual o ser humano que, mesmo não querendo admitir, não precisa destas coisas na sua vida?....
Nenhum!...
Assim, em última análise, o segredo é algo positivo...
Protejam e mantenham os vossos.
E partilhem-nos apenas com quem realmente o merece.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Literatura histérica
Qual é o resultado se uma mulher ler um livro, em voz alta, com um vibrador introduzido na vulva e ligado?
Experiência 1
A actriz porno Stoya lê «Necrophilia Variations» de Supervert.
Dirigido por Clayton Cubitt
Experiência 2
Alicia lê ««Leaves of Grass» de Walt Whitman.
Dirigido por Clayton Cubitt
Experiência 3
Agora em português do Brasil, por Lu Riva, ou Lu Pompoar, personal sexy trainer e blogueira brasileira.
Visto em Sweetlicious.
Mais informações sobre este tema aqui.
Experiência 1
A actriz porno Stoya lê «Necrophilia Variations» de Supervert.
Dirigido por Clayton Cubitt
Experiência 2
Alicia lê ««Leaves of Grass» de Walt Whitman.
Dirigido por Clayton Cubitt
Experiência 3
Agora em português do Brasil, por Lu Riva, ou Lu Pompoar, personal sexy trainer e blogueira brasileira.
Visto em Sweetlicious.
Mais informações sobre este tema aqui.
Mulher esculpida num ramo de madeira de Madagáscar
Ramo de Fanazava (madeira branca, muito dura e preciosa, considerada árvore sagrada) da ilha de Madagáscar (país africano ao largo da costa de Moçambique), com 19,5cm de altura, esculpido à mão, proveniente de Ambositra (cidade no centro da ilha).
Depois de uma grande viagem, esta mulher está na minha colecção, continuando a esconder os seios com as suas mãos e a desafiar-nos com o seu olhar.
Depois de uma grande viagem, esta mulher está na minha colecção, continuando a esconder os seios com as suas mãos e a desafiar-nos com o seu olhar.
03 setembro 2012
As gordinhas também são sexy
Há ainda muito preconceito com os e as gordinhas.
E basta uma aparecer como uma camgirl (uma menina que se mostra numa webcam) para que o pessoal não perdoe. Foi o que aconteceu com Nina, uma gordinha que tentou se exibir ao vivo na internet, mas foi ridicularizada pelos webpunheteiros.
Xingamentos sobre o seu peso, seus enormes peitos e tudo o que é mais possível de se imaginar. Depois de ouvir todas as ofensas, Nina não aguentou e chorou. Disse até que iria se matar.
Mas o vídeo virou um sucesso de audiência, muitos devem ter se masturbado tendo fantasias com ela, porque as gordinhas também são sexy. Hoje Nina ri de tudo isso.
E aí, é obsceno pra você?
Obscenatório
«por acidente» - bagaço amarelo
Isto aconteceu-me de forma tão intensa (num ano devo ter feito cerca de vinte amigas assim), que cheguei a confessar a um amigo meu que se calhar nunca mais ia conseguir apaixonar-me na vida. Cada vez que conhecia uma mulher, estabelecia-se automaticamente entre nós este tipo de relação monotemática. Às vezes em casa, outras vezes num bar qualquer, ficávamos horas a falar e nunca sobrava espaço nem vontade para um mínimo de sedução que fosse. Com esse amigo meu, por engraçado que possa parecer, assim como com todos os meus amigos homens, isso nunca aconteceu. As conversas sempre variaram de assunto com a mesma velocidade com que se abre uma cerveja ou se enche um copo de vinho.
Um dia distraí-me ao volante e bati na parte de trás doutro carro. Foi num semáforo, em que eu era o segundo da fila. Quando mudou para verde, não reparei que o condutor à minha frente continuava parado e avancei. Não foi nada de grave, apenas uns riscos no pára-choques, mas o condutor da minha frente era uma mulher que se mostrou bastante nervosa. Gritou e empurrou-me várias vezes enquanto eu lhe dizia para ter calma, que aquilo não tinha sido nada e que eu assumiria sem problema nenhum os poucos danos do acidente. Por fim, quando se acalmou, explicou-me que o marido dela adorava o automóvel e se ia zangar. Acabou mesmo por me confessar em jeito de desabafo que ele, para além do necessário para a gestão da vida a dois, só falava de automóveis. E foi assim que conheci a Tatiana.
Inventámos uma desculpa qualquer para não ir trabalhar, eu e ela, e começámos a procurar uma oficina que arranjasse o carro no próprio dia. O objectivo era o marido dela nem sequer chegar a saber do acidente. Encontrámos uma, mas que ia precisar do dia quase todo para o fazer, por isso convidei-a para almoçar e acabámos por passar bastante tempo juntos.
Podem não acreditar, mas foi dos melhores dias que tive naquela fase da minha vida. Almoçámos num pequeno restaurante da zona histórica de Aveiro, depois fomos passear para a praia, onde tirámos os sapatos e deixámos quilómetros de pegadas na areia, sempre a conversar sobre todos os temas possíveis e imaginários. Praticamente não houve silêncios entre nós, com excepção dum momento ao fim da tarde em que o Sol se começou a pôr e nos calámos ao mesmo tempo. Foi mesmo antes de voltarmos para ir buscar o carro dela e, nessa altura, já eu me sentia completamente apaixonado por ela.
Passei os dias seguintes a pensar praticamente só nela. Nela e no vento que tinha feito da nossa prolongada conversa um segredo daquela praia. O mesmo vento que tinha feito dançar os seus longos cabelos castanhos e desenhado perfeitamente o perfil dos seus seios na camisola verde escura. Pensei na forma como os seus profundos olhos negros me tinham trespassado o corpo, fazendo-me sentir transparente. Pensei em tudo, até em telefonar-lhe para tornarmos a sair.
Nunca o fiz. Despedi-me dela à porta da oficina com um estranho abraço quente e frio ao mesmo tempo. Quente por gostar dela, frio por saber que era o primeiro e o último. A Tatiana nunca o soube, mas foi ela que me fez acreditar que em mim ainda podia haver paixão e Amor, foi ela que que me fez perceber que as minhas conversas monotemáticas com tantas mulheres não eram senão um produto de mim mesmo. Não das minhas amigas. Era como se o meu coração tivesse sido um campo estéril durante muito tempo, até esse dia.
Passado pouco tempo apaixonei-me outra vez, por acidente. Até hoje.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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