13 setembro 2012

Postalinho de Guimarães - monte da Penha

No topo do Monte da Penha, em Guimarães, há penedos enormes em granito, com formas curiosas, formando grutas, miradouros, desfiladeiros e labirintos.
Muitos deles estão identificados ("penedo que abana", "penedo do susto",...). Este, onde instalaram uma antena que julgo ser de televisão, creio que não está baptizado mas é para mim o mais bonito.

- É uma cabeça de caralho!
- Não é nada! É um rabo e pernas abertas!


- Vejam o penedo invertido. É uma vulva!


A cultura e o turismo são coisas muito lindas, foda-se.
Ou, como dizia um senhor muito calmamente mas em voz bem alta, ao telemóvel, no passeio de uma rua no centro da cidade de Guimarães:
"Não vou nada! Não vou nada para o caralho! E você também não vai, pois não? Você não vai e eu também não vou."

... pacote para 2013

Raim on Facebook

Encontro Romântico


Alexandre Affonso - nadaver.com

12 setembro 2012

Ventos da mudança

O poliamor já faz jurisprudência.

«conversa 1911» - bagaço amarelo

Ela - O meu marido fica todo roído de ciúmes quando lhe conto algumas coisas que se passam no meu escritório.
Eu - Porquê?
Ela - Porque sim. Se eu lhe digo, por exemplo, que um colega meu me convidou para almoçar, ele muda logo de cara. Não diz nada, mas eu noto que ele fica doente.
Eu - Não faças isso.
Ela - Faço porque quero que ele saiba que ainda há homens que se interessam por mim.
Eu - Se ele gosta mesmo de ti, acha que todos os homens no mundo se podem interessar por ti. Afinal de contas, ele é homem e interessa-se. Tu andares a provocar-lhe ciúmes dessa maneira, só pode fazer com que ele te ganhe alguma raiva e vá gostando cada vez menos de ti.
Ela - Tens a certeza?
Eu - Tenho.
Ela - Então hoje digo-lhe que é tudo a brincar.
Eu - Não digas nada. Está calada que chega.
Ela - Olha que esta. E eu lá sei estar calada?! Tenho que estar sempre a dizer qualquer coisa.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho de Guimarães - Paço dos Duques

Num passeio a Guimarães, fui visitar o Paço Ducal.
O bilhete tinha um logótipo que achei muito... curioso. E é o que aparece na página internet do Paço dos Duques:


Os designers são muito malandrecos, a gente já sabe. Mas aonde foram eles buscar a ideia de uma glande para um logótipo de um palácio?!


Vamos à visita e... o que é aquilo em cima dos telhados, em grande número e com comprimentos variáveis?!


Ah, pois são! Está explicado o logótipo!


A mística do macho

Crica para veres toda a história
Machótica


2 páginas (cricar em "next page")

oglaf.com

11 setembro 2012

Agenda Kinky

Já está disponível o número de Setembro da Agenda Kinky - Setembro 2012

Eva portuguesa - «Hoje»

Comecei o dia cedo. Eram 7h da manhã já o meu filhote me estava a acordar, juntamente com a cadela e, entre beijos de um e lambidelas de outra, lá me levantei. Enquanto preparo o pequeno almoço, o pequenito leva a cadelinha à rua. Vestir, comer, lavar dentes e ala que se faz tarde! Deixo a criança meio nervosa, meio ansiosa, pois é o primeiro dia de colégio depois das férias grandes. Entro com ele, fico um pouco e já bem mais à vontade e na conversa com outros meninos vem-se despedir de mim. 
Sigo rumo ao ginásio, pronta para a minha já habitual guerra contra as gordurinhas e a flacidez. A idade é lixada!
Passado 1,30h meto-me no carro em direcção ao apartamento, mais leve e também mais dorida.
Preparo tudo primeiro :velas, música, lençol, toalhas, creme de massagem, preservativos...
Ligo a máquina de café e sirvo-me de um.
Dispo-me e preparo a lingerie para hoje: um conjunto novo que vou estrear.
Quando estou para me enfiar na banheira, toca o telefone."Olha,quanto é que levas para foder?" - pergunta uma voz de miúdo. Disse-lhe para ir f*der a mãe dele!
Isto não está a começar bem!...
O dia continuou mais ou menos neste tom...
Tive apenas um cliente de meia hora, que me veio recomendado por outro.
São quase 22h, estou aqui fechada desde as 11h e não se passa nada...

Tenho o site, anúncio no D.N., anúncio nos 2 fóruns, estou a fazer promoção e mesmo assim nada...

E eu aqui linda, cheirosa, gulosa e carente...
Enfim... hoje... não foi um dia bom...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Passatempo: Se fosses ciclista, qual preferias disputar?


A Vuelta?


Ou a VOLTA?
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Nota da ediSão - não querendo tirar mérito à análise... sociológica do Shark à coisa, fiquem-se com esta foto da comemoração da vitória na Vuelta de Alberto Contador. Depois, voltem a responder à pergunta do Shark...

Puxador de porta

Já tenho este puxador de porta, que veio dos E.U.A., há bastantes anos. Mas acho que nunca vo-lo tinha mostrado aqui.
Que tal?



10 setembro 2012

As estantes das livrarias estão vazias de erotismo

     Para aqueles que gostam de literatura erótica é um pouco complicado buscar por uma leitura do erotismo nas livrarias. Se não temos já em mãos o livro que buscamos, como encontrarmos algo que ainda desconhecemos?
     Nas estantes dividem as obras por Literatura Estrangeira, Literatura Nacional, Literatura Juvenil e Infanto-Juvenil. Mas não há uma "Literatura Adulta" (prefiro que chamem de literatura erótica). Mas não creio que seja por desorganização dos livreiros. Muito mais provável é a tese de que ainda não há um público bem formado para este tipo de leitura. Digo isto porque tive algumas experiências que mostraram que as pessoas ainda se sentem incomodadas com o assunto sexo. Parece que só é permissível falar de sacanagem quando estamos trancados no quarto, ou no bar com os amigos, ou nos programas de humor. Em outro ambiente as pessoas se demonstram reprimidas. Nos lançamentos do meu livro na Erotika Fair 2012 e Bienal do Livro (ambos em São Paulo) percebi que o público se envergonhava ao ler "Coma de 4", título do meu livro. Mesmo numa feira erótica homens e mulheres se encolhiam e saiam de fininho quando chamados a conhecer o trabalho. Na Bienal do Livro foi ainda pior, quando percebiam que foram flagradas expiando a capa do livro, desviavam os olhares para o nada, e então saiam.
     O público não busca apenas auto-ajuda. O público também quer erotismo, apenas tem vergonha, vergonha de ser visto lendo um livro erótico, por um amigo, familiar e até mesmo por desconhecidos. O moralismo é ainda muito forte em nossa sociedade. E para que a literatura erótica seja lida ela precisa ser difundida e estimulada. Acredito que é isto que falta para que nas livrarias surja uma estante só para o gênero.



Obscenatório

«porreiro, pá!» - bagaço amarelo

Em Portugal somos todos uns porreiros. Aliás, acho que o adjectivo "porreiro" e todo o seu alcance semântico deviam ser património nacional. Neste país crescemos a aprender que somos todos porreiros independentemente daquilo que verdadeiramente somos.
O único senão da coisa é que ser porreiro é muito pouco, principalmente quando comparado com a importância que se lhe quer dar. Ser porreiro, em abono da verdade, não é muito mais do que conseguir manter uma conversa de café sem dar um tiro no interlocutor. Conhece-se alguém à mesa do café, enquanto se bebe uma cerveja gelada e se fala de futebol, e pronto, já está: mais uma pessoa porreira que se conheceu.
É isso que é o porreirismo nacional, uma forma de esconder o que verdadeiramente somos. Qualquer sacana cobardolas que bate na mulher em casa, a tortura física e psicologicamente, se quiser passar da besta que verdadeiramente é a um gajo porreiro em menos de cinco minutos, só tem que ir ao café beber um copo com um amigo e já está. Entra uma besta e sai de lá um gajo porreiro.
As reacções à violência doméstica, aliás, não passam muito do espanto porreirinho. Afinal de contas ele até é um gajo porreiro, portanto ela deve ter feito alguma coisa. Talvez por isso haja cada vez mais gajos porreiros a agredir as mulheres em Portugal. Aliás, já há tantos que em menos de vinte e quatro horas foram assassinadas três. Duas a tiro, em Boticas e em Gaia, outra estrangulada em Olhão.
A Polícia de Segurança Pública tem, na sua página oficial, um aviso sobre violência doméstica que assume a forma de pedido, porque estamos a falar de um crime público e que portanto depende da queixa de qualquer cidadão. Não apenas da vítima. Se os cidadãos não se queixarem, a polícia fica de mãos atadas. Eu queixo-me. Para acabar com o nacional porreirismo.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»