E você? o que acha?
29 janeiro 2013
Vamos falar de Sexo
... com a Academia de Vénus, num programa de Rádio na RadiOeste . Desta vez o tema foi "O tamanho Importa?" Falou-se de KamaSutra e dos tamanhos das Yonis e dos Lingams. “O homem divide-se em três classes, ou seja, o homem-lebre, o homem-touro e o homem-cavalo, segundo o tamanho de seu lingam (pénis em sânscrito). Também a mulher, segundo a profundidade de sua yoni (vagina), pode ser uma corça, uma égua ou uma elefanta”.
Adão e Eva pintados à mão num vestido de linho
Muitas peças que fazem parte da minha colecção de arte erótica são bem mais do que meros objectos: são gestos e símbolos de amizade, de partilha e de cumplicidade.
A minha amiga triMargarida (Margarida com duas belas... Margaridas) trouxe de Roma este vestido de linho e usou-o no Sãorau do 15º Encontra-a-Funda.
Logo nessa noite prometeu que um dia mo ofereceria, para a minha colecção. E cá está.
Obrigada, TriMargarida!
Quem sabe se um dia (de festa) não o usarei?...
A minha amiga triMargarida (Margarida com duas belas... Margaridas) trouxe de Roma este vestido de linho e usou-o no Sãorau do 15º Encontra-a-Funda.
Logo nessa noite prometeu que um dia mo ofereceria, para a minha colecção. E cá está.
Obrigada, TriMargarida!
Quem sabe se um dia (de festa) não o usarei?...
28 janeiro 2013
Postalinho de amor entre menores de 18
Nem com as suas idades somadas a Petra Maria (quase 14 anos) e o Sebastião José (3 anos e meio) atingem os 18 anos. Mas não se inibem de fazer poucas-vergonhices.
A dona, a Ana A., apanhou-os em flagrante e mandou-nos este postalinho.
A dona, a Ana A., apanhou-os em flagrante e mandou-nos este postalinho.
«conversa 1943» - bagaço amarelo
Ela - É uma pena que os homens não saibam andar devagar numa relação.
Eu - Devagar?!
Ela - Sim, devagar. Quando começam querem logo tudo e mais alguma coisa: casar, viver juntos, ter filhos, etc...
Eu - Nunca tive a noção disso, para ser sincero. A minha filha nasceu dez anos depois de eu começar a namorar com a mãe dela... e a maior parte dos meus amigos não andou muito longe disso.
Ela - Tu tens quarenta e um anos. Eu estou a falar dos miúdos que agora têm à volta de trinta.
Eu - Mas tu também tens quarenta e um. Andas com algum tipo de trinta?
Ela - Mais ou menos.
Eu - Mais ou menos? Ou andas ou não andas.
Ela - Lá está. Eu dei-lhe uma abébia e o tipo já quer vir viver para minha casa.
Eu - Uma abébia?!
Ela - Sim, levei o tipo para a cama uma noite. Agora telefona-me todos os dias, manda-me flores e enfim... eu já lhe disse que não estou numa de namorar com ninguém. Quero liberdade. O meu ex-marido já me chegou para a vida inteira no que diz respeito a dores de cabeça.
Eu - Mas isso não é ele que quer andar depressa demais. É ele que quer uma coisa e tu que não queres nada. Quando a questão é só andar mais depressa ou mais devagar, as coisas até podem ter solução.
Ela - Pois, se calhar é. Nesse caso é uma pena que os homens não saibam ter uma relação mais sexual e menos emocional. Neste momento era o que eu queria.
Eu (risos) - Alguns devem saber.Tens que procurar melhor.
Ela - Sim. Os casados sabem quase todos ter uma amante só para sexo. Isso também já descobri.
Eu - E isso preocupa-te?! Se queres só sexo qual é o problema de ser com um gajo casado?
Ela - Quero só sexo, sim, mas não quero ser a segunda. Quero ser a primeira.
Eu - Já não percebo nadinha.
Ela - Nem eu. Vamos pedir mais um tintol destes de seis euros?
Eu - Sim, é o melhor.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Dupla jornada de trabalho pode causar demissão às mulheres
Fonte: Gawker
A notícia é antiga, mas a prática é constatada todos os dias:
Sarah Tressler, uma ex-repórter do jornal Houston Chronicle, de uma coluna de alta sociedade, foi demitida desta empresa, em 2012, por ter outra ocupação nas horas vagas: stripper.
A repórter foi denunciada por outro jornalista, de um jornal rival, que escreveu sobre a outra vida de Sarah, causando assim sua demissão um dia após a revelação do caso.
As empresas estão cagando para o profissionalismo de seus funcionários, diretores e gerentes querem manter a imagem conservadora da empresa, não admitindo o que seus funcionários fazem em suas vidas fora-do-horário-de-trabalho.
Sarah Tressler resolveu escrever um livro após sua demissão, baseado em seus relatos no próprio blog (privado para cadastrados). O livro leva o mesmo nome do blog: Diary of an Angry Stripper.
Mesmo demitida, ela continuou a trabalhar como freelancer e contratada novamente para outra publicação no Houston, e atualmente está em escrevendo para o Houston Magazine. E ainda: continua fazendo o seu stripper.
Mesmo demitida, ela continuou a trabalhar como freelancer e contratada novamente para outra publicação no Houston, e atualmente está em escrevendo para o Houston Magazine. E ainda: continua fazendo o seu stripper.
Obscenatório
27 janeiro 2013
Escola de verão
Cativava-me aquele olhar e pele ameríndia. Quando o apito da fábrica dava o meio-dia para todas as aldeias em redor eu já estava a empurrar o portãozito da escola primária para me refugiar sob o alpendre. Ouvia o zunido da zundapp a aproximar-se e a parar a uns metros seguros da escola.
Ele chegava em silêncio e num beijo mergulhava em mim como se nessas pálpebras cerradas apagasse a imagem do pai nas festas das vilas vizinhas, no meio do intenso cheiro a chanfana, a distribuir cervejas pelos rapazes que aceitassem a troca de ele os transformar em gargalo de Super Bock.
Eu esgrimia aquela língua na utopia de absorver aqueles músculos construídos a baldes de cimento, no calor daquele verão onde a toda a hora despontavam os fogos aqui e além. Ele encostava-me literalmente à parede e escorria por mim até a sua cabeça se enfronhar debaixo da minha saia de flores até que os meus dedos puxassem os seus cabelos para trazer de volta a sua boca molhada à minha. Desapertava-lhe as calças reforçadas a pingos de tinta e ajoelhava-me para fazer levedar a massa na minha saliva. E como sempre, era nessa altura que me pegava ao colo até à velha mesa de lanches daquele alpendre e fazia dela a cama onde se estendia sobre mim, mimando o missionário. Sem palavras, rolava-me para cima dele e fazia-me rodar até os dedos dos meus pés tocarem as pontinhas dos seus cabelos escorridos, segurando-me as nádegas tal qual como a tigela onde bebia a sopa de manhã enquanto eu debicava o croissant empinadinho até atingir o creme de doce de ovos.
Está a ouvir Senhor Doutor?... Desculpe mas eu falava do último verão em que o toquei em carne e osso, em que nos beijámos com as bocas encharcadas, já que ele resolveu trocar a plantação do quintal que até a mãe achava que era linda pelos pózinhos que lhe deram a overdose logo no inverno. E quando soube apenas desejei que ele tivesse tido a sorte de antes experimentar uma queca completa.
[Foto © José Pedras, 2008, Mists of passion]
Ele chegava em silêncio e num beijo mergulhava em mim como se nessas pálpebras cerradas apagasse a imagem do pai nas festas das vilas vizinhas, no meio do intenso cheiro a chanfana, a distribuir cervejas pelos rapazes que aceitassem a troca de ele os transformar em gargalo de Super Bock.
Eu esgrimia aquela língua na utopia de absorver aqueles músculos construídos a baldes de cimento, no calor daquele verão onde a toda a hora despontavam os fogos aqui e além. Ele encostava-me literalmente à parede e escorria por mim até a sua cabeça se enfronhar debaixo da minha saia de flores até que os meus dedos puxassem os seus cabelos para trazer de volta a sua boca molhada à minha. Desapertava-lhe as calças reforçadas a pingos de tinta e ajoelhava-me para fazer levedar a massa na minha saliva. E como sempre, era nessa altura que me pegava ao colo até à velha mesa de lanches daquele alpendre e fazia dela a cama onde se estendia sobre mim, mimando o missionário. Sem palavras, rolava-me para cima dele e fazia-me rodar até os dedos dos meus pés tocarem as pontinhas dos seus cabelos escorridos, segurando-me as nádegas tal qual como a tigela onde bebia a sopa de manhã enquanto eu debicava o croissant empinadinho até atingir o creme de doce de ovos.
Está a ouvir Senhor Doutor?... Desculpe mas eu falava do último verão em que o toquei em carne e osso, em que nos beijámos com as bocas encharcadas, já que ele resolveu trocar a plantação do quintal que até a mãe achava que era linda pelos pózinhos que lhe deram a overdose logo no inverno. E quando soube apenas desejei que ele tivesse tido a sorte de antes experimentar uma queca completa.
[Foto © José Pedras, 2008, Mists of passion]
Retalhos
Bebe-me
que eu sirvo-te estremeções
que eu sirvo-te a dor
que eu sirvo-te rasgões
por uma gota de amor
que eu sirvo-te estremeções
que eu sirvo-te a dor
que eu sirvo-te rasgões
por uma gota de amor
A nudez dá audiência
Fonte: Daily Mail
Já postei aqui o caso da mulher que usou seus seios como espaço publicitário, porque a nudez dá audiência.
Recentemente, a britânica Aimi Jones publicou um anúncio no eBay da venda de um vestido seu. Porém, na foto tirada, no canto esquerdo havia um espelho, e a vendedora saiu na foto. Nela Aimi aparece de sutiã e sem calcinha. Será que alguém é ingênua de acreditar que ela não havia reparado?
Logo a imagem virou um viral e se espalhou pela internet. Com isso, sem dúvida, o vestido ganhou grande repercussão. Em seguida Aimi substitui a foto por outro, mas desta vez, aparecendo com um casaco mas com as pernas de fora. A ação foi tão efetiva que o vestido foi leiloado por um valor muito acima do esperado.
Obscenatório
26 janeiro 2013
«Fuck Me In The Ass Because I Love Jesus» (legendado) - Garfunkel and Oates
"Come o meu cu porque eu amo Jesus"
Estas duas meninas sabem divertir-se e divertir-nos. O canal delas no YouTube é aqui.
Estas duas meninas sabem divertir-se e divertir-nos. O canal delas no YouTube é aqui.
«respostas a perguntas inexistentes (221)» - bagaço amarelo
Quando visitamos um lugar pela primeira vez na vida, essa primeira vez fica-nos gravada na mente como se fosse um carimbo. É por isso, aliás, que eu gosto de viajar com a Raquel. Nunca poderei voltar a algumas cidades, vilas ou aldeias sem me lembrar dela, porque foi com ela que as conheci.
O motor do automóvel ainda trabalhava, num esforço arfado para arrefecer debaixo do calor intenso, e eu acabei por desistir. "Vamos beber uma cerveja e comer qualquer coisa, ali naquele café". Pedi-lhe, num tom de quem desespera por estar em qualquer sitio com uma temperatura que dê algum conforto ao corpo.
Vieram duas sopas mornas e duas cervejas, fez-se silêncio sobre a refeição e sobre assunto. Entre cada colherada ou gole, fui espreitando pela janela para avivar a memória. Reconheci a localização dum pequeno parque infantil que entretanto já tinha sido modificado, e acabei por me lembrar de uma só cena: dois baloiços, um escorrega e uma roda com três cavalos de pau tinham ali estado há mais de trinta anos atrás.
Vi-me a subir apressadamente ao escorrega. Um rapaz qualquer, que vinha atrás de mim, empurrou-me no momento em que hesitei lançar-me rampa abaixo e caí descontrolado. Bati com um joelho no próprio queixo e comecei a chorar. De facto, não me lembro do abraço do meu pai nem da minha mãe, portanto eles não estavam lá. Lembro-me duma miúda se ter sentado ao meu lado depois de ter ralhado com o próprio irmão, me ter dito que aquilo ia passar, abraçar-me, dar-me um beijo na face e desaparecer a correr por entre as árvores que ainda ali estavam. Nunca mais a vi.
A Raquel perguntou-me se eu queria seguir já viagem ou dar uma volta à terra. "Vamos sentar-nos ali, debaixo daquela árvore junto ao parque para os putos", pedi-lhe. Pousei a cabeça na palma da minha mão direita assim que me sentei. Queria saber em que contexto e circunstâncias é que tinha ali estado em criança, provavelmente com cinco ou seis anos de idade, mas não conseguia. Até hoje, aliás, nunca consegui. A Raquel abraçou-me, deu-me um beijo na face, e disse-me que estava ali.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
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