04 fevereiro 2013

Lei anti propaganda gay aprovada na Rússia


Matéria reproduzida da Euronews

A Duma aprovou em primeira leitura a lei anti propaganda gay.

Em nome da tradição e da defesa dos jovens russos foi a igreja ortodoxa russa que propôs o texto  para repressão da homossexualidade em todo o país.
A legislação visa impedir qualquer informação que possa ser definida como propaganda,  inclui a proibição de eventos públicos que promovam os direitos dos homossexuais. São Petersburgo e uma série de outras cidades russas já têm leis semelhantes. 
O Ministério da Defesa russo recomenda ao  Exército de examinarem as tatuagens de novos recrutas para verificarem “vestígios de homossexualidade“ e determinar a sua saúde mental.  
O investigador independente Denis Volkov, sociólogo do Centro Levada, considrera que o projeto de lei se encaixa na lógica do governo de limitar diferentes direitos civis e humanos.
“Ao aceitar essas leis e outras semelhantes, as leis restritivas e proibitivas, o estado tem como alvo limitar a maioria das leis progressistas da sociedade”.
Pela oposição a legislação anti-homossexual, faz parte de uma ofensiva do Kremlin contra as minorias de qualquer espécie – política, religiosa e sexual – e projetado para desviar a atenção pública do crescente descontentamento com o governo de Putin.


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Myrian Rios parece que não está sozinha no mundo!

Obscenatório

A melhor sentinela

Todos temos pontos fracos.



Se fosse um dragão eles dariam um jeito.

Capinaremos.com

03 fevereiro 2013

Oh, balancé, balancé...


Caroline Aquino Pt. 1 from Dave Naz on Vimeo.

Poema Estanque


Sim, 
inundas-me as horas, 
mas as horas são estanques
e não transbordam dias,
e não transbordam semanas, 
e não transbordam meses, 
nem anos, 
nem vida.
Sim,
somos humanos
e eu poderia estar rendida
mas nunca por afectos mudos,
porque momentos vagabundos,
vez após vez, são vezes demais,
e vezes demais, apenas absurdos,
e nós absurdamente normais...



E vai tudo!


Brasil, o país do leilão de virgindade!



É assim que o Brasil vai passar a ser conhecido daqui a algum tempo: o país do leilão das virgindades.

Primeiro foi Catarina Migliorini, a jovem catarinense de 18 anos que leiloou sua virgindade por 1,5 milhões, e que pensa em desistir de ter a relação sexual com o japonês que ganhou a proposta. Catarina, que fez um ensaio para a Playboy, diz que tem recebido propostas mais altas, e que por isso talvez nem chegue a transar com o japa.

Agora é a vez de Rebecca Bernardo, bahiana de Sapeaçu, também de 18 anos. A jovem afirmou que que levantar uma grana para pagar o tratamento da mãe.

Confira o o vídeo da CNN sobre Rebecca (em inglês):



Obscenatório

02 fevereiro 2013

Bowling do Hotel Zuiderduin - grande noite para duas bolas...

«conversa 1946» - bagaço amarelo

Ela - Deve ter ido muito difícil para ti, a adolescência na década de oitenta.
Eu - Não foi nada difícil. Até sou um nostálgico dos anos oitenta.
Ela - As mulheres dessa geração são muito Marco Paulo...
Eu - São muito Marco Paulo?! Que é isso?
Ela - Pentelheira, homem. Pentelheira...
Eu - Ah! Não, não foi difícil. Não me importo nada com o Marco Paulo...
Ela - Hoje somos todas muito mais Pedro Abrunhosa. É ou não é melhor?
Eu - O melhor é Exploited.
Ela - Exploited?! E isso é o quê?
Eu - Era uma banda punk em que todos tinham uma crista no cabelo, ou seja, um fiozinho.
Ela - És um excêntrico.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Suportes para CDs com perfis de mulheres nuas

Uma das «sexões» da minha colecção é de peças diversas actuais com design erótico.
Estes dois suportes para CDs em plástico, um azul e outro cor de laranja, fazem parte dessa «sexão».

Um sábado qualquer... - «Sacanagem divina»



Um sábado qualquer...

01 fevereiro 2013

Homens...

... com mais tarefas domésticas têm menos relações sexuais
... é o que diz o estudo.
Raim on Facebook

O toque

A mão escorregou no lençol e ele tocou-lhe na perna. Por momentos, o silêncio que os abafava pareceu-lhes mais espesso. Quase irrespirável. Não se mexeram.
– Então? – perguntou ela, ao fim de um bocado que lhes pareceu uma legislatura com um governo de coligação.
Ele tirou a mão e perguntou, defensivo: – O quê?
– Podes tocar – disse ela, depois de pensar se ainda valia a pena dizê-lo. – Ou não foi por querer?
– Que te toquei?
– Sim.
Ele voltou a fazer a mão escorregar pelo lençol até lhe tocar na pele nua. – Foi de propósito – mentiu.
– Mas paraste… – “Tal como agora”, pensou ela mas não disse.
– Não sabia se querias – justificou ele, sem mexer a mão.
– Mas agora já sabes que quero – disse ela, evitando cuidadosamente o tom ácido que agora lhe saía sempre que falavam os dois.
– Sim, sei – confirmou ele e fez o indicador circular num limitado espaço da perna dela pois quase não mexeu a mão. Chateava-o que ela pudesse dizer que queria que ele lhe tocasse mas que nada fizesse para que isso acontecesse ou continuasse a acontecer. Ao fim de uns segundos, recolheu a mão.
– É isso tudo? – Se se juntasse água, muita água, e gelo, a voz dela fazia uma limonada perfeita.
– É mais do que tu fizeste. – Agora tinham que dividir a água, muita água, pelos dois, e as limonadas eram absolutamente intragáveis.
– Querias o quê?! – Ela respirou fundo. Ele não disse nada. Ela sentou-se na cama e continuou: – Que eu, derretida pela ponta do teu dedo a tocar-me em cinco centímetros da pele da perna, ficasse louca de paixão e te abocanhasse? Que, levada ao cúmulo, ao expoente da loucura, te fizesse vir na minha boca e depois saísse a correr e fosse escrever o teu nome em toda a parte…
– “Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura. Ora amarga, ora doce. Para nos lembrar que o amor é uma doença.”
– Dessa doença já estou eu curada. – Ela levantou-se da cama. – Tu curaste-me, João. Espero que não definitivamente mas curaste-me.
Ele sentou-se na cama a vê-la sair do quarto. Não se lembrava de nada para dizer.
Ela voltou atrás. Ele permaneceu sentado em silêncio, contrariado por não conseguir responder-lhe. Ela deu a volta à cama, agarrou na sua almofada, no telemóvel que estava em cima da mesa de cabeceira e avisou:
– Vou dormir para a sala. É melhor ligares o despertador que eu não te acordo!
– Definitivamente?
Ela parou na ombreira da porta: – Que não te acordo? – A pergunta dele pareceu-lhe despropositada.
– Não…
Como sempre ele não se mexia e parecia impávido e sereno e isso irritava-a mais do que tudo e não conseguiu esperar pela explicação: – Que vou dormir para a sala?
– Não, estava a pensar no teu “não definitivamente”; que eu te curei mas “não definitivamente”.
– Ah!... E?... Não percebeste, foi?
– É dúbio.
– Tu é que és dúbio! – Ela olhou para a almofada que tinha na mão direita e voltou a olhar para ele: – Eu espero voltar a amar ponto final – e virou costas ao quarto. Deu dois passos e pensou que ele era burro e que amanhã ia perguntar-lhe o mesmo e, então, sem parar de andar, disse mais alto: – Mas não a ti.
Ele encolheu os ombros, puxou a sua almofada para o meio da cama e deitou-se. “Tudo isto porque lhe toquei. Que pouca sorte…”

O que é mais obsceno: sexo ou guerra?


Cena do filme O Povo Contra Larry Flynt (1996):

Obscenatório
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