28 abril 2013
27 abril 2013
«conversa 1966» - bagaço amarelo
Ela - O meu marido, cada vez que vê um homem muito simpático, pensa logo que é um gay a tentar engatá-lo.
Eu - Isso é preconceito a mais. Ainda pensa que eu ando a tentar engatar-te a ti, só porque sou simpático contigo.
Ela - Não, isso não é um problema. Ele diz que tu és dos gajos mais antipáticos que já conheceu.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Eu - Isso é preconceito a mais. Ainda pensa que eu ando a tentar engatar-te a ti, só porque sou simpático contigo.
Ela - Não, isso não é um problema. Ele diz que tu és dos gajos mais antipáticos que já conheceu.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Esferográfica do faraó com dupla personalidade
De frente, tem uma coisa descomunal a sair do meio das pernas. De costas, o faraó tem uma coisa descomunal a entrar-lhe pelo rabiosque acima.
A partir de agora, faz parte da «sexão - objectos que não era suposto serem eróticos» da minha colecção.
Gentilmente oferecido pela gerência do restaurante chinês Panda, na estrada de Eiras, que recomendo.
A partir de agora, faz parte da «sexão - objectos que não era suposto serem eróticos» da minha colecção.
Gentilmente oferecido pela gerência do restaurante chinês Panda, na estrada de Eiras, que recomendo.
26 abril 2013
Prostituição - a minha história (X)
Des)Articulada
Tudo isto são poemas que eu não consegui rimar
e quando as palavras se conseguem revoltar
puxam-me e atam-me e matam-me e levam-me,
marioneta esticada por cada ponta,
como um brinquedo que se desmonta.
De expressão pintada, não pode fechar
os olhos e assim a boneca dorme
quando se deita e quando se levanta
sem nunca perceber quando está a sonhar.
Tudo isto são poemas que eu não consegui rimar.
Verão de 1997... (...) Mais uns dias e cheguei àquela fase do mês. Aquela fase na qual me foi explicado que deveria comprar uma esponja na farmácia. Ri-me para dentro, entre o divertida e o desconcertada com a ideia, não estava preparada para isso mas também não queria que me julgassem - ainda mais - tonta. Nesse dia, nem fui nem disse nada, quase nem me mexi, vagueei, quase incrédula, pelo que estava a acontecer, o dinheiro estava ali, portanto não estive a sonhar, toquei no meu corpo para sentir que me pertencia, juntar espectadora e personagem principal, foi um "tique" que mantenho até hoje quando me sinto perder-me fora de mim e me apetece voltar, quando me apetece voltar, o conforto desta divisão em duas é sedutor e torna quem o possui mais inconsequente, menos sujeito a si próprio, menos à deriva das emoções. Só telefonei passados três dias, aleguei problemas ginecológicos, cada dia estava mais próxima de mim e mais longe daquilo, já não sabia se queria voltar mas também não queria fechar a porta. Passaram-se cerca de três semanas, todos os dias pensava naquilo mas o rumo do pensamento foi mudando conforme o dinheiro foi diminuindo, quando fazia contas ao que se tinha passado, tive alguns momentos mais pesados mas outros em que nenhuma dificuldade tive, quando fazia contas ao dinheiro a balança tocava no chão, e eis-me à porta, com a mesma estranheza inicial, como se fosse a primeira vez mas soubesse o que se passa ali porque li num livro, a minha vontade refém daquele Mundo do fantástico e do dinheiro, eu prisioneira de mim. (Continua)
Tudo isto são poemas que eu não consegui rimar
e quando as palavras se conseguem revoltar
puxam-me e atam-me e matam-me e levam-me,
marioneta esticada por cada ponta,
como um brinquedo que se desmonta.
De expressão pintada, não pode fechar
os olhos e assim a boneca dorme
quando se deita e quando se levanta
sem nunca perceber quando está a sonhar.
Tudo isto são poemas que eu não consegui rimar.
Verão de 1997... (...) Mais uns dias e cheguei àquela fase do mês. Aquela fase na qual me foi explicado que deveria comprar uma esponja na farmácia. Ri-me para dentro, entre o divertida e o desconcertada com a ideia, não estava preparada para isso mas também não queria que me julgassem - ainda mais - tonta. Nesse dia, nem fui nem disse nada, quase nem me mexi, vagueei, quase incrédula, pelo que estava a acontecer, o dinheiro estava ali, portanto não estive a sonhar, toquei no meu corpo para sentir que me pertencia, juntar espectadora e personagem principal, foi um "tique" que mantenho até hoje quando me sinto perder-me fora de mim e me apetece voltar, quando me apetece voltar, o conforto desta divisão em duas é sedutor e torna quem o possui mais inconsequente, menos sujeito a si próprio, menos à deriva das emoções. Só telefonei passados três dias, aleguei problemas ginecológicos, cada dia estava mais próxima de mim e mais longe daquilo, já não sabia se queria voltar mas também não queria fechar a porta. Passaram-se cerca de três semanas, todos os dias pensava naquilo mas o rumo do pensamento foi mudando conforme o dinheiro foi diminuindo, quando fazia contas ao que se tinha passado, tive alguns momentos mais pesados mas outros em que nenhuma dificuldade tive, quando fazia contas ao dinheiro a balança tocava no chão, e eis-me à porta, com a mesma estranheza inicial, como se fosse a primeira vez mas soubesse o que se passa ali porque li num livro, a minha vontade refém daquele Mundo do fantástico e do dinheiro, eu prisioneira de mim. (Continua)
Indefesa
Ele pegou no roupão de banho, tirou o cinto e com ele amarrou-me suavemente as mãos. Depois foi a vez dela. Com outro cinto, prendeu-me os pés. E eu aqui estou na cama, nua, atada e indefesa. Ao meu lado, também ela está nua. Vejo-a subir os joelhos e afastar ligeiramente as pernas. Apenas o suficiente para poder encaixar a cabeça dele. Ele é um “gourmet”, gosta de saborear vulvas devagar. Pelos gemidos dela consigo imaginar o que ele está agora a fazer. Já senti muitas vezes a língua dele no meu interior e sei quão ágil pode ser. Olho para o sexo dele. Nota-se bem, pelo volume, que o que a língua faz nela também transmite efeito no corpo dele. Neste momento, apetecia-me tocar-lhe com as mãos, com a boca, fazê-lo contorcer-se como ele está a fazer a ela. Apetecia-me gritar tão alto quanto possível como ela agora, naquele misto de face de dor e prazer que sempre me fascinou nela. Mas eles não quiseram que eu participasse no jogo dos dois, por crueldade. Ataram-me para não lhes tocar. Não sabem (ou talvez saibam) que neste momento tenho ainda mais prazer do que eles. O prazer da antecipação, aquele que eu sinto neste momento enquanto aguardo por eles, é só meu. Saber que daqui a pouco tenho os dois só para mim deixa-me à beira do orgasmo. É egoísmo da minha parte, eu sei. Mas eles merecem o meu egoísmo, os deliciosos cuéis.
25 abril 2013
Hoje tive esta prendinha da Google
Como a Google sabe que eu nasci em 25 de Abril de 1974, tive esta surpresa quando fui fazer uma pesquisa:
Marilyn Chambers numa conferência de imprensa de promoção do filme «Insaciável», em 1980
Marilyn Chambers appearing at a press conference to promote her film Insatiable at the Pussycat Theatre, Los Angeles, July 13, 1980 © Donna Santisi
Via Danish Principle
São rosas, Senhor!
É grande a dificuldade que sentimos quando precisamos que um homem se coloque de “quatro” ou, pelo menos, se disponha a oferecer-nos as nádegas com a descontracção necessária a uma boa prática do que se seguirá.
A situação inversa, uma mulher de rabinho voltado para o macho, parece ser aceitável e muito promissora.
As posições são, no entanto, vantajosas para ambos e as reticências colocadas pelo elemento masculino quando lhe é proposta esta situação, transpira uma certa insegurança e o receio do dildo que sossegado repousa no móvel mais próximo.
O anilingus, rimming para os amigos, é um dos mais voluptuosos dos preliminares de que há memória. Exige, aliás como todo o projecto de actividade sexual, um duche eficaz e uma depilação cuidadosa, mas, cumpridas estas prerrogativas, torna-se digno de figurar no catálogo de Eros.
O exercício do rimming e as suas “regras”, são comum aos dois sexos e o acesso ao pénis, aos testículos ou à vagina está facilitado, bastando para tal que as pernas estejam afastadas e que, no caso do homem, o empurrar a erecção de modo a que o falo fique ao alcance da parceira, não é inconveniente e, pelo contrário, o toque da língua na glande colocada desta forma imprevisível, provoca comoções e sensações absolutamente surpreendentes.
O ânus deve ser tacteado com cuidado, salivado e friccionado levemente em círculos vagarosos. O esfíncter tem de relaxar e nesta primeira fase um dedo basta para fornecer a confiança necessária ao receoso e apreensivo alvo. Com paciência, acabaremos por perceber que os músculos que resistem à invasão, começam a afrouxar e a distender, alargando a rodela aparentemente interdita.
A língua tocará com a leveza de um insecto alado no centro já disposto a receber o que nos aprouver doar. Rodemos a saliva, devagar, encharcando e inundando todos os espaços que se nos oferecem.
Afastemos as nádegas com ambas as mãos de modo a termos aberto e oferecido o ânus que já temos convencido. A língua penetrará devagar, sempre ondulando, e percorrerá toda a extensão de uma paisagem dificilmente visitada.
Em breve, as nossas mãos deixarão de ser necessárias, porque teremos as nádegas afastadas pelas mãos do dono, em desespero.
Com intervalos razoáveis, devemos masturbar o homem, salivando-lhe os testículos por onde passa o pénis puxado para trás, sorvido e sugado pela ardência da nossa boca. O clítoris, no caso em que o rimming está a cargo do macho, pode ser titilado por nós ou pelos dedos livres que o macho pode introduzir na vagina movimentando-os ao ritmo da língua que se entranha ou desenha círculos de incêndio.
A prática não tem tempo estipulado, como é evidente, e a posição de oferta do ânus, embora limitada, pode variar. Deitados, com uma almofada volumosa e rija debaixo dos rins, de pernas erguidas ou flectidas e presas pelos braços, o exercício do rimming adquire outro sabor, não menos voluptuoso do que o descrito. O encontro de variantes é um processo que se deve deixar liberto e entregue à fantasia.
Há, no entanto, um pormenor a ter em conta. Se executado com perícia, afinco e sabedoria, pode facilmente de preliminar passar a orgasmo descontrolado e enlouquecido e teremos então espasmos, esperma, gemidos, fluidos, murmúrios e gritos ainda no início do caminho que a procissão teria de calcorrear. Uma outra possibilidade é, caso a posição adoptada pelo homem seja a deitada de nádegas erguidas e pernas flectidas, vermos os jactos de esperma, lançados como mísseis de longo alcance, a atingirem os olhos do pobre macho que acabou por sentir que afinal tem muito mais ânus do que aquele que assumia.
A situação inversa, uma mulher de rabinho voltado para o macho, parece ser aceitável e muito promissora.
As posições são, no entanto, vantajosas para ambos e as reticências colocadas pelo elemento masculino quando lhe é proposta esta situação, transpira uma certa insegurança e o receio do dildo que sossegado repousa no móvel mais próximo.
O anilingus, rimming para os amigos, é um dos mais voluptuosos dos preliminares de que há memória. Exige, aliás como todo o projecto de actividade sexual, um duche eficaz e uma depilação cuidadosa, mas, cumpridas estas prerrogativas, torna-se digno de figurar no catálogo de Eros.
O exercício do rimming e as suas “regras”, são comum aos dois sexos e o acesso ao pénis, aos testículos ou à vagina está facilitado, bastando para tal que as pernas estejam afastadas e que, no caso do homem, o empurrar a erecção de modo a que o falo fique ao alcance da parceira, não é inconveniente e, pelo contrário, o toque da língua na glande colocada desta forma imprevisível, provoca comoções e sensações absolutamente surpreendentes.
O ânus deve ser tacteado com cuidado, salivado e friccionado levemente em círculos vagarosos. O esfíncter tem de relaxar e nesta primeira fase um dedo basta para fornecer a confiança necessária ao receoso e apreensivo alvo. Com paciência, acabaremos por perceber que os músculos que resistem à invasão, começam a afrouxar e a distender, alargando a rodela aparentemente interdita.
A língua tocará com a leveza de um insecto alado no centro já disposto a receber o que nos aprouver doar. Rodemos a saliva, devagar, encharcando e inundando todos os espaços que se nos oferecem.
Afastemos as nádegas com ambas as mãos de modo a termos aberto e oferecido o ânus que já temos convencido. A língua penetrará devagar, sempre ondulando, e percorrerá toda a extensão de uma paisagem dificilmente visitada.
Em breve, as nossas mãos deixarão de ser necessárias, porque teremos as nádegas afastadas pelas mãos do dono, em desespero.
Com intervalos razoáveis, devemos masturbar o homem, salivando-lhe os testículos por onde passa o pénis puxado para trás, sorvido e sugado pela ardência da nossa boca. O clítoris, no caso em que o rimming está a cargo do macho, pode ser titilado por nós ou pelos dedos livres que o macho pode introduzir na vagina movimentando-os ao ritmo da língua que se entranha ou desenha círculos de incêndio.
A prática não tem tempo estipulado, como é evidente, e a posição de oferta do ânus, embora limitada, pode variar. Deitados, com uma almofada volumosa e rija debaixo dos rins, de pernas erguidas ou flectidas e presas pelos braços, o exercício do rimming adquire outro sabor, não menos voluptuoso do que o descrito. O encontro de variantes é um processo que se deve deixar liberto e entregue à fantasia.
Há, no entanto, um pormenor a ter em conta. Se executado com perícia, afinco e sabedoria, pode facilmente de preliminar passar a orgasmo descontrolado e enlouquecido e teremos então espasmos, esperma, gemidos, fluidos, murmúrios e gritos ainda no início do caminho que a procissão teria de calcorrear. Uma outra possibilidade é, caso a posição adoptada pelo homem seja a deitada de nádegas erguidas e pernas flectidas, vermos os jactos de esperma, lançados como mísseis de longo alcance, a atingirem os olhos do pobre macho que acabou por sentir que afinal tem muito mais ânus do que aquele que assumia.
Camille
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