19 maio 2013

Alzheimer


O quarto dele era muito luminoso e estava pejado de molduras com as imagens dos filhos e dos netos. Ela sentou-se na bordinha da cama de corpo e meio e ajeitou a saia a tapar mais os joelhos como rotineiramente fazia e ele logo se sentou a seu lado, com vista próxima sem ter de ajeitar os óculos para um amplo busto cujo silicone mantinha firme e quase fazia saltar os botões da blusa e uma pele quase juvenil esticada pelo botox de outros tempos.

Abriu então a sua caixinha de comprimidos e exibiu todos os que tinha. Grandes e pequenos, redondos ou cápsulas e numa variedade de cores que ia do branco ao rosa, do amarelo ao azul. Ela retirou a sua de um bolsinho da saia e com um ligeiro rubor na face abriu-a e estendeu-lha nas mãos. Com um sorriso rasgado ele elogiou os compartimentos funcionais. E ali ficaram alguns instantes agradados por ter nas mãos o cofrezinho do outro.

Ela gabou-lhe a claridade do quarto em comparação com o dela com vista para as traseiras e sol de pouca dura. Recordava-lhe a sua casa que deixara há anos, talvez em 2007, quando entrara ali no lar. Ele sorriu, emudeceu e acabou por lhe confidenciar que havia outra razão porque lhe quisera mostrar o quarto mas já não fazia a mais pálida ideia do que era.

Casar com o par ideal



Adam West, personagem da série «Family Guy»

«Falo no Beco» - evento da Confraria do Príapo

Tenho orgulho de fazer parte da Confraria da Príapo desde a sua fundação (não confundir com a funda São).
Apreciem esta reportagem da TV Caldas sobre o evento «Falo no Beco» realizado pela Confraria do Príapo no passado dia 11 de Maio, nas Caldas da Rainha:

18 maio 2013

Robin Thicke - «Blurred Lines (Dirty Version)»


Robin Thicke 'Blurred Lines' (Dirty Version) from OB MANAGEMENT on Vimeo.

«conversa 1973» - bagaço amarelo

(em minha casa)

Ela - Tu não ligas o televisor?
Eu - Não tenho a antena ligada. Só vejo filmes em dvd...
Ela - Mas não gostas mesmo de televisão?
Eu - Há canais que gostava de ter, mas é muito caro. Mas quando estou na casa da minha namorada gosto de ver algumas coisas... ainda ontem vi um filme de boches.
Ela - Também só pensas em sexo...
Eu - Boches! Eu disse boches.
Ela - Boches?!
Eu - Sim. Não sabes o que é um boche?
Ela - Se não for sexo oral com papas de Nestum na boca, não sei.
Eu - Um boche é um militar alemão nazi... estava a falar de um documentário da segunda guerra mundial.
Ela - Ah! Nunca me passou pela cabeça que um nazi pudesse ter um nome tão... sei lá... tão apetitoso.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Tees» de golfe

Uma das muitas coisas que gosto na minha colecção é a sua diversidade.
Estes «tees» vieram de Espanha, para a sexão de jogos da minha colecção.



Um sábado qualquer... - «Adão em depressão»



Um sábado qualquer...

17 maio 2013

"Co-adopção" - Webcedario


Webcedário no Facebook

«For Fuck's sake, use a condom» (por amor da foda, use preservativo)

Um mãos largas

A vida, essa puta. E o amor, esse chulo. E eu ávido por sustentá-los.

Gostas mais do papá ou do papá?



HenriCartoon

Prostituição - a minha história (XIII)

Verão de 1997... (...) Alternar entre o Mundo Real e o meu Mundo Paralelo era mais do que uma mudança de nome, como se o autocarro que eu apanhava fizesse um percurso num túnel entre uma dimensão e outra, as duas com cenários em cores totalmente diferentes. Mas, naquele túnel entre dois Mundos, eu não podia mudar de eu e era evidente que o eu ainda se encaixava muito dificilmente no Mundo paralelo. A questão é que começava também a ter dificuldades em encaixar no Mundo Real. Embora não sentisse mudanças internas, era como se o que vi tivesse formado uma película nas íris dos meus olhos e tudo o que eu via era visto através dessa película do que eu sabia. Era preciso ter atenção, era preciso ter cautela, ninguém se podia aperceber que alguma coisa estranha tinha entrado na minha vida, ninguém podia perceber que tinha mais dinheiro do que poderia ganhar num emprego, ninguém podia perceber que estava sexualmente mais adulta, ninguém podia perceber que eu sabia coisas, ninguém podia perceber porque ninguém me poderia perceber quando nem eu própria me percebia. Não foi um trauma mas sim o cansaço da duplicidade, o cansaço da passagem no túnel, a vontade de ser só uma que me fez parar. As aulas estavam prestes a recomeçar e a vida em que eu podia ser eu não podia ser vivida com aqueles olhos. O primeiro dia de aulas, os cadernos e livros, os Professores, os colegas, o retorno ao dia a dia do eu, estava ainda mais afastado daquele novo planeta, o túnel seria ainda mais longo. No fim do meu último dia na casa, ainda uma hesitação, a recepcionista dizia-me, satisfeita: "já viste quanto ganhaste hoje?"... Mas interrompi a hesitação com o pensamento de que era uma boa quantia para juntar ao pé de meia que acabei por fazer e ir-me embora sem olhar para trás. Até quando? Se isto fosse um livro, este seria apenas o fim do primeiro capítulo. (Continua)

Seduzir uma mulher é tão fácil!



Via Ela Tá de Xico