Anúncio com papel químico, feito em Portugal
Agência de Publicidade: TORKE + CC, Lisboa, Portugal
Directores de criação: André Rabanéa, Hugo Tornelo, Pedro Alegria
Directores de arte: Daniel Machado, João Pereira, Rui Pica e Rui Santos
Redacção: Nuno Trindade, Zeynep Rabanéa
Planeamento: Diogo Teixeira, Mariana Figueiredo, Frederico Ferreira
Produtor: Soraia Silva
"O Projecto Auto-estima da Dove tem vindo a trabalhar há vários anos na promoção da auto-estima das mulheres e para desmistificar o mito da beleza. Recentemente, esta missão foi estendida às crianças. De acordo com a pesquisa da marca, 6 em cada 10 meninas pararam de fazer algo de que gostam, porque se sentiram desconfortáveis com a sua aparência.
Fomos convidados para apresentar o Projecto de Auto-estima Dove em Portugal pela primeira vez para despertar as consciências entre os adultos sobre o impacto que o seu comportamento pode ter sobre a auto-estima das crianças.
Criámos o anúncio de papel químico, um anúncio de imprensa numa revista especializada para pais. O anúncio desafiou os leitores a testar a sua memória escrevendo a pior coisa que se lembravam de lhes terem chamado na sua infância. Para facilitar, também incluía uma caneta. O que eles não sabiam era que se tinha colocado um pedaço de papel químico do outro lado da página, e a palavra que escreveram no teste de memória era impressa na camisa de uma criança na página seguinte, com o texto "As palavras marcam as crianças para sempre".
Os leitores que brincaram (principalmente os pais) viram o resultado de sua acção impresso numa criança, tal como as palavras que podem "simplesmente" dizer às crianças podem ficar com elas, para a vida. Nós fomos capazes de introduzir as metas do projecto Auto-estima da Dove em Portugal de uma forma mais interactiva, através de um anúncio impresso, que realmente encarnou a principal preocupação do projecto.
20 maio 2013
«conversa 1978» - bagaço amarelo
Eu - Não há muitos, de certeza. Tu é que deves ter amigos fora do normal.
Ela - É o que eu estou a dizer. Os homens são todos igualmente fora do normal.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Luís Gaspar lê «Sonho...» de Helena Maltez
"a noite entrou, encantada
adormeceu-me o corpo
envolveu-se nos meus sonhos
fez-me sentir-te em ti
tremer junto ao teu corpo
beijar teus lábios demoradamente
descobrir o teu gosto
com meu corpo inteiro
fomos sombras ocultas
cheias de movimento
desejos penetrantes e agitados
fomos nós num momento
da duvida que sonha a certeza
o desequilíbrio na infame consciência
a noite fez-nos sentir
o silêncio vestido de branco
a ausência irreal
em forma de sonho
viajámos juntos em sentimentos
e o teu corpo fundiu no meu
de alto a baixo
o suspiro violento
numa voraz paixão
que nos alimentou as veias
da noite que cresceu como louca,
brotavam palavras, nas entrelinhas
um intenso amo-te
no duelo de quem ama
a noite acordou-me
abandonou-me sem sonhos
tu não te encontravas lá
só a cama, branca, amarrotada…"
Helena Maltez
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
adormeceu-me o corpo
envolveu-se nos meus sonhos
fez-me sentir-te em ti
tremer junto ao teu corpo
beijar teus lábios demoradamente
descobrir o teu gosto
com meu corpo inteiro
fomos sombras ocultas
cheias de movimento
desejos penetrantes e agitados
fomos nós num momento
da duvida que sonha a certeza
o desequilíbrio na infame consciência
a noite fez-nos sentir
o silêncio vestido de branco
a ausência irreal
em forma de sonho
viajámos juntos em sentimentos
e o teu corpo fundiu no meu
de alto a baixo
o suspiro violento
numa voraz paixão
que nos alimentou as veias
da noite que cresceu como louca,
brotavam palavras, nas entrelinhas
um intenso amo-te
no duelo de quem ama
a noite acordou-me
abandonou-me sem sonhos
tu não te encontravas lá
só a cama, branca, amarrotada…"
Helena Maltez
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
19 maio 2013
O que eu tenho perdido por não me meter nestas andanças do futebol...
Imagem há poucochinho na SIC.
Nem sei que vos diga...
Que percebo a legenda "bicampeão"?
Que ricas medalhas!
Que o futebol assim é lindo e eu gosto?
E a t-shirt da menina a pedir para lhe Ligar...
Nem sei que vos diga...
Que percebo a legenda "bicampeão"?
Que ricas medalhas!
Que o futebol assim é lindo e eu gosto?
E a t-shirt da menina a pedir para lhe Ligar...
Alzheimer
O quarto dele era muito luminoso e estava pejado de molduras com as imagens dos filhos e dos netos. Ela sentou-se na bordinha da cama de corpo e meio e ajeitou a saia a tapar mais os joelhos como rotineiramente fazia e ele logo se sentou a seu lado, com vista próxima sem ter de ajeitar os óculos para um amplo busto cujo silicone mantinha firme e quase fazia saltar os botões da blusa e uma pele quase juvenil esticada pelo botox de outros tempos.
Abriu então a sua caixinha de comprimidos e exibiu todos os que tinha. Grandes e pequenos, redondos ou cápsulas e numa variedade de cores que ia do branco ao rosa, do amarelo ao azul. Ela retirou a sua de um bolsinho da saia e com um ligeiro rubor na face abriu-a e estendeu-lha nas mãos. Com um sorriso rasgado ele elogiou os compartimentos funcionais. E ali ficaram alguns instantes agradados por ter nas mãos o cofrezinho do outro.
Ela gabou-lhe a claridade do quarto em comparação com o dela com vista para as traseiras e sol de pouca dura. Recordava-lhe a sua casa que deixara há anos, talvez em 2007, quando entrara ali no lar. Ele sorriu, emudeceu e acabou por lhe confidenciar que havia outra razão porque lhe quisera mostrar o quarto mas já não fazia a mais pálida ideia do que era.
Abriu então a sua caixinha de comprimidos e exibiu todos os que tinha. Grandes e pequenos, redondos ou cápsulas e numa variedade de cores que ia do branco ao rosa, do amarelo ao azul. Ela retirou a sua de um bolsinho da saia e com um ligeiro rubor na face abriu-a e estendeu-lha nas mãos. Com um sorriso rasgado ele elogiou os compartimentos funcionais. E ali ficaram alguns instantes agradados por ter nas mãos o cofrezinho do outro.
Ela gabou-lhe a claridade do quarto em comparação com o dela com vista para as traseiras e sol de pouca dura. Recordava-lhe a sua casa que deixara há anos, talvez em 2007, quando entrara ali no lar. Ele sorriu, emudeceu e acabou por lhe confidenciar que havia outra razão porque lhe quisera mostrar o quarto mas já não fazia a mais pálida ideia do que era.
«Falo no Beco» - evento da Confraria do Príapo
Tenho orgulho de fazer parte da Confraria da Príapo desde a sua fundação (não confundir com a funda São).
Apreciem esta reportagem da TV Caldas sobre o evento «Falo no Beco» realizado pela Confraria do Príapo no passado dia 11 de Maio, nas Caldas da Rainha:
Apreciem esta reportagem da TV Caldas sobre o evento «Falo no Beco» realizado pela Confraria do Príapo no passado dia 11 de Maio, nas Caldas da Rainha:
18 maio 2013
«conversa 1973» - bagaço amarelo
Ela - Tu não ligas o televisor?
Eu - Não tenho a antena ligada. Só vejo filmes em dvd...
Ela - Mas não gostas mesmo de televisão?
Eu - Há canais que gostava de ter, mas é muito caro. Mas quando estou na casa da minha namorada gosto de ver algumas coisas... ainda ontem vi um filme de boches.
Ela - Também só pensas em sexo...
Eu - Boches! Eu disse boches.
Ela - Boches?!
Eu - Sim. Não sabes o que é um boche?
Ela - Se não for sexo oral com papas de Nestum na boca, não sei.
Eu - Um boche é um militar alemão nazi... estava a falar de um documentário da segunda guerra mundial.
Ela - Ah! Nunca me passou pela cabeça que um nazi pudesse ter um nome tão... sei lá... tão apetitoso.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Tees» de golfe
Uma das muitas coisas que gosto na minha colecção é a sua diversidade.
Estes «tees» vieram de Espanha, para a sexão de jogos da minha colecção.
Estes «tees» vieram de Espanha, para a sexão de jogos da minha colecção.
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