"Cerveja Artesanal «Vadia», produzida por Essência D'Alma, Lda - Rua de Selores, 353 - 3720-191 Ossela, Oliveira de Azeméis.
Esta é a de trigo. Mas há mais versões.
Dizem-me que esta malta tem uma carrinha de distribuição com a figura da gaja de um dos lados. E que há uma data de mulheres que se coloca lá ao lado para tirar fotos. Ou seja, aparecem na pose da gaja e surge o nome «Vadia»."
Marco António
21 julho 2013
20 julho 2013
«conversa 2002» - bagaço amarelo
Eu - Não?! Eu lembro-me das vezes todas que me apaixonei. Desde a escola primária até aos dias de hoje...
Ela - Sim, também me lembro. O que eu queria dizer é que já não me apaixono há anos.
Eu - Ah!
Ela - Os homens com que me tenho cruzado parecem-me desenxabidos. Não sei explicar muito bem... mas não há nenhum que me interesse.
Eu - Hum... e tens conhecido muitos?
Ela - Na verdade quase nem saio de casa, a não ser contigo uma vez por outra.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Casal abraçado
Estatueta em metal com base em acrílico.
Origem desconhecida... mas fica muito bem na minha colecção.
Origem desconhecida... mas fica muito bem na minha colecção.
19 julho 2013
«Déjà Sue» - Patife
Patife
Blog «fode, fode, patife»
Quisto não é só crise no pilim!
Todos para a rua exigir uma revolução nos métodos de mamografia e de exame à próstata, já!
18 julho 2013
Adolescentes e pornografia - a opinião dos visitos
A propósito do texto «Adolescentes e pornografia: onde está o mal?», de Agnès Giard e traduzido por mim, tivemos estes comentários:
"Não creio que o problema se trate da moral religiosa, da estética, e sim de se ter a maturidade suficiente para ver a pornografia e saber distinguir o que se vê nos filmes da realidade, o que duvido que um adolescente consiga, quando há muitos adultos que não conseguem.
O crescimento sexual, respeito pelo outro, educação, maturidade e responsabilidade levam o seu tempo a adquirir e bem sabemos que os adolescentes em regra geral não possuem nenhuma destas qualidades.
O mal na pornografia é nas mentes que não estão prontas a distinguir que as cenas de violação, seja em grupo ou não é apenas uma encenação e não pode ser visto como uma possibilidade da realidade e que realmente as mulheres gostam de serem violadas.
Distinguir que as mulheres que nas cenas usam totós, roupa de menina de escola e estão depiladinhas são realmente mulheres adultas e não crianças.
E há que ver que ao contrário de antigamente, por exemplo anos 80, a pornografia mudou muito [infelizmente, o texto ficou truncado a partir de aqui]"
Pedro Ferreira
"Interessante o tema e o seu tratamento. Valeu bem a pena o teu esforço de tradução!
Na verdade, a violência e esta associada à sexualidade, essas sim são perniciosas no desenvolvimento harmonioso de qualquer ser humano.
Dos filmes ditos pornográficos, o que pode lamentar-se é, em tantos casos, a sua idiotia argumentativa - que como qualquer outra pode atrofiar os cérebros, mesmo os dos adultos.
Quanto ao resto, haja pais ou educadores ou tutores que acompanhem, formativamente, como lhes é devido, os tais «menores»... e nada será tabu. O resto é hipocrisia e, como se diz no texto, resulta em castração e criação de frustrados, recalcados e coleccionadores de ressentimentos - o que não é nada salutar para a espécie humana."
OrCa
"A pornografia....
Ça n'existe pas.
A noção de pornografia não existia na Antiguidade onde a iniciação sexual era celebrada em grandes festividades com carácter em simultâneo lúdico e religioso. As representações do sexo eram normais em todos os locais públicos e privados e o erotismo era plano e aberto estando presente na vasta mitologia.
O que há na pornografia é precisamente o atavismo humano para transgredir as regras que ele próprio cria.
Dito de outro modo: à medida que o Homem atribuía cada vez mais um carácter sagrado ao sexo, este ia-se tornando mais e mais digno de especial veneração e respeito até ao ponto da sua inefabilidade, o que conduz a prazo, pela rotação de valores, à diabolização do seu símbolo. Ao diabolizar o sexo -tornado pecado original pela corrente religiosa dominante- a pulsão que determina todo o comportamento humano, sofre necessariamente as distorções de que a pornografia é apenas uma das suas manifestações mais perturbante. É sem dúvida uma forma de arte baseada na necessidade de transgressão: fosse o sexo visto de forma aberta e jamais faria qualquer sentido. Apenas esta noção separa a pornografia do erotismo."
Charlie
"Não creio que o problema se trate da moral religiosa, da estética, e sim de se ter a maturidade suficiente para ver a pornografia e saber distinguir o que se vê nos filmes da realidade, o que duvido que um adolescente consiga, quando há muitos adultos que não conseguem.
O crescimento sexual, respeito pelo outro, educação, maturidade e responsabilidade levam o seu tempo a adquirir e bem sabemos que os adolescentes em regra geral não possuem nenhuma destas qualidades.
O mal na pornografia é nas mentes que não estão prontas a distinguir que as cenas de violação, seja em grupo ou não é apenas uma encenação e não pode ser visto como uma possibilidade da realidade e que realmente as mulheres gostam de serem violadas.
Distinguir que as mulheres que nas cenas usam totós, roupa de menina de escola e estão depiladinhas são realmente mulheres adultas e não crianças.
E há que ver que ao contrário de antigamente, por exemplo anos 80, a pornografia mudou muito [infelizmente, o texto ficou truncado a partir de aqui]"
Pedro Ferreira
"Interessante o tema e o seu tratamento. Valeu bem a pena o teu esforço de tradução!
Na verdade, a violência e esta associada à sexualidade, essas sim são perniciosas no desenvolvimento harmonioso de qualquer ser humano.
Dos filmes ditos pornográficos, o que pode lamentar-se é, em tantos casos, a sua idiotia argumentativa - que como qualquer outra pode atrofiar os cérebros, mesmo os dos adultos.
Quanto ao resto, haja pais ou educadores ou tutores que acompanhem, formativamente, como lhes é devido, os tais «menores»... e nada será tabu. O resto é hipocrisia e, como se diz no texto, resulta em castração e criação de frustrados, recalcados e coleccionadores de ressentimentos - o que não é nada salutar para a espécie humana."
OrCa
"A pornografia....
Ça n'existe pas.
A noção de pornografia não existia na Antiguidade onde a iniciação sexual era celebrada em grandes festividades com carácter em simultâneo lúdico e religioso. As representações do sexo eram normais em todos os locais públicos e privados e o erotismo era plano e aberto estando presente na vasta mitologia.
O que há na pornografia é precisamente o atavismo humano para transgredir as regras que ele próprio cria.
Dito de outro modo: à medida que o Homem atribuía cada vez mais um carácter sagrado ao sexo, este ia-se tornando mais e mais digno de especial veneração e respeito até ao ponto da sua inefabilidade, o que conduz a prazo, pela rotação de valores, à diabolização do seu símbolo. Ao diabolizar o sexo -tornado pecado original pela corrente religiosa dominante- a pulsão que determina todo o comportamento humano, sofre necessariamente as distorções de que a pornografia é apenas uma das suas manifestações mais perturbante. É sem dúvida uma forma de arte baseada na necessidade de transgressão: fosse o sexo visto de forma aberta e jamais faria qualquer sentido. Apenas esta noção separa a pornografia do erotismo."
Charlie
17 julho 2013
«Ao que sabemos, pode não haver amanhã» - João
"Estamos deitados, os dois, sobre um estrado bastante comprido que serve de cais, e se agita com as águas, varridas pelo vento. Solidários, deitados de costas, ondulamos também nós, suavemente, olhando o céu, que ali vai de um extremo a outro, em 180 graus quase completos, de mãos dadas. Sabes se o amanhã vai chegar? Não sabia. Atiraste a pergunta para o ar, enquanto os teus dedos passeavam os meus. Não sei, disse-te. Não sei se há amanhã. Divido-me sobre o que pensar. E tu, queres um amanhã? Eu gosto de coisas sem amanhã, gosto do momento, da intensidade, gosto da ideia que me transmite o fazer-se algo como se não houvesse amanhã. Disseste-me que só querias um amanhã se fosse comigo. Se não fosse, bastava-te o agora. O hoje. Que se esticasse, alongasse, que o Sol nunca desaparecesse a Oeste, que as águas nunca deixassem de ondular ao vento. Viraste a cara para mim, falando-me ainda mais ao ouvido e disseste-me que, vendo bem, se as águas nunca deixassem de ondular ao vento, se o cais sobre o qual nos deitávamos nunca parasse de ondular, era um embalo para os nossos corpos. Podiamos ficar colados, apenas, ondulando em conjunto, tudo ao mesmo ritmo, ondulando e ficando, entrando, molhando.
Então decreto que não exista amanhã! E tu sorriste, apertando-me ainda mais a mão, virando a cara para longe de mim, sussurrando, mas eu quero que amanhã estejas comigo."
João
Geografia das Curvas
Então decreto que não exista amanhã! E tu sorriste, apertando-me ainda mais a mão, virando a cara para longe de mim, sussurrando, mas eu quero que amanhã estejas comigo."
João
Geografia das Curvas
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