02 agosto 2013

Eros e Tanatos - o erotismo e a morte na arte dos cemitérios de Itália

Falaram-me recentemente do Cemitério Monumental de Milão e de muitas esculturas deliciosamente eróticas que por lá se encontravam. Pesquisei na internet e descobri que esse não é o único «cimitero monumentale» italiano. Em Génova existe também o Cimitero monumentale di Staglieno.
E há nestes (e noutros, por todo o mundo) cemitérios obras de arte com uma enorme carga erótica, extremada pela ligação entre Eros (a vida, o amor, a sexualidade, o desejo,...) e Tanatos (a morte).
Deixo-vos uma pequena selecção:

Cimitero monumentale di Staglieno

















Cimitero monumentale di Staglieno - o jazigo da família Burrano








Cimitero monumentale di Milano












Para encontrarem mais, sugiro esta página.

Postalinho alarmante do Mali

Oremos pela enfermeira francesa raptada no Mali por integristas!

"Mon chèri,
Depuis mon arrivée au Mali je suis prise en otage par des intégristes.
Ne sois pas inquiet, je suis sous bonne garde, et je n'envisage pas de rentrer pour le moment…"
Apelo recebido por e-mail

Eu sabia que ela fazia!

Agora posso dormir feliz…



Nem se importa com o cheiro?

Capinaremos.com

31 julho 2013

«É esquisito, isto» - João

"Apesar da memória selectiva, que fazia esquecer no nevoeiro muitas das coisas, ele sempre soube as datas importantes. Aqueles momentos que marcam, e que nunca se esquecem. O tempo acelerava em direcção aos 5 anos. Dali a poucos minutos, completar-se-iam 5 anos desde a primeira vez que estiveram juntos, e um pouco menos desde que se separaram, quando, a passos largos, a realidade os afastou. O relógio no pulso dele continuou a fazer tic tac. O inexorável tic tac. Preparou a mensagem, e ao minuto certo enviou-a. Ainda te lembras? Apenas esta pergunta. Pousou o telefone sobre a mesa e ficou-se, a olhar para ele, até ser tomado pelo sono e dar um salto quando chegou uma mensagem na volta dos gigahertz. Estou pronta. Só isto. Estou pronta. Estas duas palavras serviam para quase tudo, mas ele sabia muito bem o que significava. Era o sinal para avançar, era a maneira de dizer que tudo no corpo dela estava com fome dele, com vontade de suar de novo, de ficarem os dois a pingar. Literalmente. Não podia ser difícil. Nunca havia sido. Se havia coisa que os dois faziam bem era sujar-se.

E quando voltaram a pingar, como se nos trópicos, parecia que não havia passado tempo algum, parecia que tinham continuado colados desde sempre, sem interrupções. Como se a memória muscular ainda ali estivesse, intacta. É impressionante. Nem juízo nem mudança. Continuava ali tudo. E então disse “é esquisito isto”. Esquisito, pensou, é a ausência. Compreensível, mas esquisita. Daqui a 5 anos de novo? Não. Era demasiado tempo. Vamos vendo, disse. Vamos vindo."

João
Geografia das Curvas

«Sexo e sexualidade lésbicos» (documentário de 53 minutos)


Lesbian Sex And Sexuality Part2 For Your Pleasure Eroti .Dancers 2007 from Katerina Konstantinov on Vimeo.

«conversa 2006» - bagaço amarelo

Ela (ao ver-me) - Grande carecada!
Eu - É que corto o cabelo a mim mesmo com a máquina, percebes? Vou cortando até ficar todo igual, mas só consigo quando o pente é mesmo muito curto.
Ela - Ah! Já me aconteceu.
Eu - Já?! Não me lembro de te ver com o cabelo rapado.
Ela - Não foi na cabeça, totó!


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

As vacas até ficam sem palavras


30 julho 2013

Que o Papa Francisco abençoe

A juventude sabe tudo!

Rave de jovens durante a Jornada Mundial da Juventude (Rio de Janeiro/RJ - Brasil)


Obscenatório

Eva portuguesa - «É triste»

É triste viver num mundo ao qual sentimos não pertencer.
É triste viver uma vida que não acreditamos ser a nossa.
É triste conhecer pessoas que nos mentem, iludem, fazem promessas que no fundo nunca tencionaram cumprir; pessoas más, sem carácter, imorais, amorais...
É triste, apesar dos tombos, manter a ingenuidade e acreditar que desta vez vai ser diferente.
É triste lutar diariamente por uma vida melhor e continuar a levar empurrões que nos derrubam e bater em muros intransponíveis.
É triste ser-se constantemente julgado, denegrido, apedrejado por criaturas que se julgam melhores mas que não têm conhecimento nem dignidade para o poderem fazer.
É triste que orgulho seja tomado como arrogância e que humildade seja sinónimo de humilhação.
É triste ver que as pessoas se envergonham do que se deviam orgulhar e que se orgulham daquilo que nunca deviam ser ou fazer.
É triste que os valores tenham caído em desuso e que a palavra e a honra sejam coisas do passado.
É triste tentar ser-se diferente, melhor... e fazê-lo seja um convite ao engano e à mentira, a usarem-nos e ainda nos criticarem.
É triste ter que esconder quem realmente somos para que não nos possam atingir.
É triste tentar e falhar.
É triste acreditar e ser desiludido.
É triste ter que iludir para protecção pessoal, ter que viver vidas e realidades paralelas para proteger quem se ama.
É triste perder a família, os alicerces de quem somos, o colo e carinho de quem realmente nos amou.
É triste, mas inevitável, magoar e ser magoado, entrar nesta roda gigante de gente e comportamentos egoístas, mesquinhos, bipolares.
É triste lutar por um trabalho e uma vida que nos fogem constantemente.
É triste que, apesar das lutas, do lamber das feridas, dos sacrifícios, não se tenha dinheiro suficiente para levar a nossa razão de viver, o nosso amor, a viver 15 dias de férias inesquecíveis; não se ter dinheiro suficiente para ajudar quem se ama e precisa da nossa ajuda; algumas vezes nem sequer ter dinheiro que chegue para encher a dispensa e o frigorífico... e é triste que tudo isto não permita que se durma, nem que se encontre um momento de paz.
É triste passar o resto da vida a pagar por erros que se cometeram quando se era jovem e irresponsável... todos devíamos ter direito à segunda oportunidade...
Mas pior que tudo isto é não se ter a coragem de admitir e vivenciar toda esta tristeza...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado