16 novembro 2013

«Coração apertado» - João

"Não voei. Fiquei com os pés no chão como querias. Suponho que tivesses medo, muito medo de que algo me acontecesse. Não querias que fosse eu mais um a contar para os dias tristes. Fiquei, por isso, sentado em terra. A olhar o Sol que desaparecia todos os dias quando o silêncio finalmente se instalava. Hoje, hoje mesmo, estou de novo com os pés em terra. Precisado de mimo. Mimo ontem, mimo hoje, mimo sempre. Mesmo quando somos fodilhões, somos sedentos de mimo. Ninguém é fodilhão todas as horas do dia. E hoje não é dia disso. Hoje é dia de coração apertado. É dia de mãos na cara e um beijo. É dia de abraço. De mão no cabelo, embalo. E por isso é o Sol de novo que se põe, num céu diferente. Com o silêncio."
João
Geografia das Curvas

Mulher e burro do Nepal

Estatueta em bronze com duas peças... que se encaixam... na minha colecção.




Um sábado qualquer... - «Dúvidas»



Um sábado qualquer...

14 novembro 2013

Descobrimos uma mina de pornografia!

"Olá, São Rosas

A propósito do post no Facebook sobre o site Porn IQ, aqui fica o site que digo que é melhor: Tube Galore.
Em termos gráficos pode não ser tão lindinho como o outro (e não é) mas em termos práticos dá 10 milhões a zero. Há para todos os gostos. Já o uso há muito tempo e há pouco tempo lembrei-me de seguir cada entrada em cada letra. Como me falta tempo e a minha vida não é só isto, ainda não passei da letra C. Por isso...
Há ainda estes dois que provavelmente muita gente conhece: VoyeurWeb e VoyeurClouds. se quiseres publica também. São os dois idênticos. Aliás, o segundo é um novo site criado pelo fundador do primeiro (foi corrido entretanto, sem eu ter percebido muito bem).
Beijinhos e abraços,
Bolinha de Sabão"

Bonecas de montar japonesas «G-taste»

3 bonecas em kit coleccionáveis, provenientes do Japão para a minha colecção.


«A pentelhuda» - Patife

Foi sem estar minimamente à espera que, em pleno ano de 2013, retiro as cuecas a uma magana e sai lá de dentro o maior tufo de pentelhos que a minha memorável saga de pinanço assistiu. Olhei para aquilo e garanto que não encontrei um vestígio de ali ter estado algum dia uma pachacha. Era toda uma selva sombria e escura que escondia a razão de lhe ter arrancada as cuecas. Confesso que me senti um pouco a jogar às escondidas com a pardaleca da moça, tal o exagero da sua pentelheira. Mas o Patife é um verdadeiro garimpeiro da pachacha e, estando de pau feito, não há mata que detenha o Pacheco. É nestas alturas que penso que o meu nabo devia andar com um sinal de perigo pendurado. É que é um autêntico cabo de alta tesão. Mas continuando. Não queria colocar em risco a pranchada, até porque sabia que ela era cavaleira profissional e queria ver como é que montava este puro sangue lusitano do meu bacamarte. Por isso, encenei uma falsa calma perante a versão pentelhuda da alegoria da caverna, fiz-lhe a risca ao meio e comecei a bombar a trote. Ou era isso ou ia-lhe ao pacote. Depois dei-lhe espaço para apresentar as suas elevadas técnicas de cavalganço na minha corneta. E teve nota máxima, denotando boa postura para apanhar nas bimbas. Mas claro que no fim tive de lhe mostrar quem mandava. E com a carga de bombada que dei naquele grelo, até posso dizer que a montei a grelope.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Em louvor das deusas sensuais

Crica para veres toda a história
Unção


1 página

13 novembro 2013

«Conto de um beijo» - João

"Nem todos os contos são longos, e não preciso de muito para este. É um conto de um rapaz e uma rapariga. De um frio de rachar, que agredia os dois como espadas de samurai. Agarraram-se para uma fotografia, sorridentes. E ela, esticando-se um pouco, beijou-lhe a face fria. E tudo ficou calor, porque aquele beijo, que nenhuma fotografia capturou, foi um beijo de lábios quentes. Naquele beijo ela disse-lhe “eu amo-te”. Disse-lhe “eu quero-te”. Disse-lhe “sou tua”. Não foi um beijo de prazer passageiro. Não foi um beijo de passatempo. Naquele beijo estava toda ela. Doce. Vibrante. Mulher. Este é um conto curto. Mas não precisa de mais."
João
Geografia das Curvas