07 dezembro 2013
06 dezembro 2013
«Meter a pata na poça» - Patife
Patife
Blog «fode, fode, patife»
05 dezembro 2013
O tocador de pífaro
Figura de Barcelos em barro pintado com apito, em que o músico tem a língua de fora, com a ponta vermelha. Na mão direita leva uma bengala e a mão esquerda segura o falo, fora das calças.
Em Barcelos, fazem parte da tradição do seu artesanato as figuras que recriam bandas filarmónicas, grupos de música e dança. Algumas dessas peças funcionam também como apitos. Há uns anos, comprei numa feira de artesanato esta peça, um elemento de uma banda filarmónica, mas com a língua de fora, só com a ponta vermelha e a pila de fora. Quando perguntei à autora a razão de ser daquela peça fora do comum, ela esclareceu-me: "Depois de fazermos tantas vezes as mesmas peças, às vezes precisamos de fazer algo diferente, para espairecer".
Tal como a peça Tocador de bombo, faz parte da minha colecção.
Em Barcelos, fazem parte da tradição do seu artesanato as figuras que recriam bandas filarmónicas, grupos de música e dança. Algumas dessas peças funcionam também como apitos. Há uns anos, comprei numa feira de artesanato esta peça, um elemento de uma banda filarmónica, mas com a língua de fora, só com a ponta vermelha e a pila de fora. Quando perguntei à autora a razão de ser daquela peça fora do comum, ela esclareceu-me: "Depois de fazermos tantas vezes as mesmas peças, às vezes precisamos de fazer algo diferente, para espairecer".
Tal como a peça Tocador de bombo, faz parte da minha colecção.
04 dezembro 2013
«Agora, agora mesmo» - João
"Queres que te fale do que me apetecia agora? Agora mesmo? Era não fazer falta. E de nada precisar. Era poder desligar tudo à minha volta, apenas por um tempo. Curto, que mais que isso é luxo. Mas por um pouco, uns dias, ser como inexistente, gente que ninguém procura nem procura ninguém. Que não precisa comer. Que não precisa beber. De certo modo, como um morto, mas vivo. Poder dizer “fui”, poder dizer “fodei-vos”, ou poder nem dizer nada, apenas ir. Fechar portas. Fechar janelas. Deitar-me e dormir. Agora, agora mesmo, quero deitar-me e dormir. Adormecer num sofá, ou numa cama. Em algum sítio. E acordar mais tarde, devagar, sem relógios, sem tempo a pressionar. Acordar num zigzag entre a realidade ténue e a sonolência. Ter sensações vagas, reconhecer o espaço, saber que estou entre paredes amigas, que os lençóis que me cobrem a nudez são macios, que o colchão que me separa do chão é abraço.
Agora, agora mesmo, era isso. E numa volta na cama, enquanto me espreguiçasse, seria muito natural que te quisesse sentir a pele. Sem a surpresa de ali estares. Só a doçura da tua pele, a textura, o cheiro que é teu. Com calma, com muita calma. Era natural que colocasses a tua mão sobre a minha, quando nos encostássemos. Quando me chegasse a ti, tu sabes, em conchinha. A minha mão era capaz de repousar sobre a tua barriga, ou talvez mesmo tocar-te as mamas, e tu irias até ela, entrelaçarias os teus dedos nos meus, e agitarias o corpo muito suavemente. Aconchegar-te-ias, reduzindo o ar entre os corpos, o espaço vazio entre as nossas epidermes. E era mesmo só isso, agora, agora mesmo."
João
Geografia das Curvas
Agora, agora mesmo, era isso. E numa volta na cama, enquanto me espreguiçasse, seria muito natural que te quisesse sentir a pele. Sem a surpresa de ali estares. Só a doçura da tua pele, a textura, o cheiro que é teu. Com calma, com muita calma. Era natural que colocasses a tua mão sobre a minha, quando nos encostássemos. Quando me chegasse a ti, tu sabes, em conchinha. A minha mão era capaz de repousar sobre a tua barriga, ou talvez mesmo tocar-te as mamas, e tu irias até ela, entrelaçarias os teus dedos nos meus, e agitarias o corpo muito suavemente. Aconchegar-te-ias, reduzindo o ar entre os corpos, o espaço vazio entre as nossas epidermes. E era mesmo só isso, agora, agora mesmo."
João
Geografia das Curvas
«nome» - bagaço amarelo
bagaço amarelo
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