21 abril 2014

William Mortensen


William Mortensen - «Nu», 1943

Via mon ami Bernard Perroud

«conversa 2064» - bagaço amarelo

Eu - Queres jantar hoje comigo?
Ela - Para quê?
Eu - Para quê, como?! Para conversarmos...
Ela - Para conversarmos sobre quê?
Eu - Sei lá.
Ela - Pode ser.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Quem dera ser seu sabonete

E pelas suas lindas curvas deslizar.


Fazer borbulhas de sabão ao te encontrar.

Capinaremos.com

20 abril 2014

«Acabem com o pesadelo: escravatura sexual»

«Na noite em que as estrelas caíram no Mondego» - Alfredo Moreirinhas

Estávamos no início de Agosto de 1966. O dia estava quente e calmo! Não prometia nada de extraordinário. Engano meu! Por volta das 7 horas da noite temos a notícia que tinha chegado à Larbelo um grupo de 15 rapariguinhas inglesas, com idades entre os 20 e os 30 aninhos.
Há que reunir as tropas para as convidar para ouvir fados no Rochedo. Muito a custo, o Amílcar (Mikito) lá conseguiu convencer o Silva (seu tio e dono da Larbelo) a ceder o Rochedo para as miúdas ouvirem uns fados.
O Silva não gostava muito destes grupos, porque já sabia que não haveria despesas no bar, mas cedeu-nos as instalações. Depois de jantar, lá aparecemos uns 10 ou 12 gandulos e eu armado de viola e voz preparada.
Houve fados (the typical Portuguese song) e de seguida uns discos com música adequada para dançar. Lá fomos escolhendo os pares e depois de alguns passinhos de dança, há que convidar a miúda para vir até ao jardim, ver Coimbra by night.
Estava eu virado para o Mondego a explicar no meu melhor inglês que "over there you can see the Mondego river crossing Coimbra City", quando, atónito, sinto que a cintura das minhas calças já tinha descido para o nível dos joelhos!
Incrédulo, ainda perguntei: "Can you see it?", mas a garota já não respondeu, tão ocupada que estava!
Eu gemia, ela não dizia nada! Nunca na minha vida tinha visto o céu tão estrelado e continuava a gemer! De tal maneira gemia que alguém me perguntou se eu estava bem! "Ó Alfredo, estás bem? Parece que vais morrer"!
Só fui capaz de responder com voz arrastada: "Se é a morte a chegar, deixa-me morrer!".
Ainda hoje recordo aquele céu todo estrelado e tenho a certeza absoluta que algumas das estrelas caíram nas águas do Mondego!

Alfredo

Foto original (sem chuva de estrelas) - Tonito (António Dias), 2011, blog Encontro de Gerações

O sexo e a hortaliça




O sexo e a hortaliça é uma forma adequada para definir a mentalidade portuguesa em matéria erótica, profundamente arreigada à dieta mediterrânica e da qual se deduz que não vale a pena sermos manteigueiros.

Repare-se que para denominar os órgãos sexuais masculinos em geral se usa hortaliça e, para o zezinho em particular, é tradicional chamá-lo como alho, alho porro, cenoura, maçaroca, nabo, pepino e rabanete.

E sem deixar os legumes convém fazer uma ligação ao cozido à portuguesa já que todos os enchidos servem para dar nome ao pénis seja o chouriço, a farinheira, a linguiça, a morcela, o salame ou a salsicha. São a chicha que acompanha as couves. Tal como quando se chama tora à pilinha que é a rodela de chouriço que se usa no caldo verde.

Para completar a dieta mediterrânica falta só o pãozinho em que o costume é usar o cacete.

No que toca aos frutos, diz-se no geral que o homem tem fruta, sendo que a sua bananageleia.

Já para os testículos são pouco os termos com que os presenteiam já que para além dos conhecidos tomates, também podem ser feijões, grãos ou favas. Isto questiona-nos sobre que interpretação dar às expressões são favas contadas e vai a fava.

Para a zezinha, o povo português atulhado de séculos de descobertas e de ligação ao mar prefere os nomes de ameijoa, berbigão, bacalhau, besugo, mexilhão ou ostra mas não obstante também lhe chama azeitona e grelo, para além de usar a expressão aquecer a sopa para os preliminares que lhe dedica.

Finalmente, para as mamas, deixando de lado o elevado teor de colestrol dos ovos estrelados, opta por designá-las como abóboras, laranjas, limões, melões ou marmelos, consoante o tamanho das ditas.




[Bibliografia usada: Dicionário Língua Portuguesa On Line da Priberam; José João Almeida,Dicionário aberto de calão e expressões idiomáticas, 12 Dezembro de 2007; Afonso Praça, Novo Dicionário de Calão, Círculo de Leitores: 2001]

Postalinho da Pateira de Fermentelos

"Elas «andem» por todo o lado!"
Vicentezão


18 abril 2014

Um video inspirado pela «Ave Maria» de Schubert cantada por Maria Callas


Ave Maria - (Schubert) from Motti on Vimeo.

underneath your clothes

hoje ouvi esta música e levou-me no tempo, a alguns anos atrás
quando a ouvia e pensava em ti, no teu corpo perfeito
no quanto te queria e te amava
no quanto gostava da tua pele macia

fecho os olhos e volto atrás no tempo
aos meus lábios nos teus
ao teu corpo no meu...

e percorro de novo caminhos
com a boca, com a língua
no teu corpo perfeito...



Corpos e Almas

Bendita maldição!...

Crica para veres toda a história
O império das maldições


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