28 abril 2014

E se os homens assumissem o papel das mulheres na publicidade?

Luís Gaspar lê «Quadrilha» de Carlos Drummond de Andrade

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

Carlos Drummond de Andrade
(Itabira, 31 de outubro de 1902 — Rio de Janeiro, 17 de agosto de 1987) foi um famoso poeta, contista e cronista brasileiro.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«coisas que fascinam (165)» - bagaço amarelo

É claro que me apaixono constantemente por mulheres que não conheço de lado nenhum. Por uma cantora, uma locutora de rádio, uma jornalista ou uma mulher que está sentada no mesmo bar que eu. As mulheres que eu não conheço de lado nenhum têm essa característica deliciosa que é precisamente eu não as conhecer de lado nenhum. Podem ser tudo aquilo que eu quiser imaginar, para além do pouco que eu já sei que são.
Se não acontece com todos, ter um grande Amor pelo desconhecido, então devia acontecer. O desconhecido tem uma enorme paciência para aturar os nossos maiores defeitos e todas as nossas exigências. É um Amor incondicional.
As mulheres que nunca conheci fazem parte dos grandes Amores da minha vida e, como sou um homem que gosta de prolongar o Amor por muito tempo, opto por continuar assim, sem as conhecer de lado nenhum.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Faça hoje

Pare de deixar pra outro dia.


Não sabendo que era impossível, foi lá e levou a loira pra casa.

Capinaremos.com

27 abril 2014

Postalinhos de Guimarães

"Na cidade Berço os escultores capricham.
A primeira escultura é na Rua Alfredo Pimenta e a segunda na Rua de S. Gonçalo."
Fernando Oliveira


Depila, São!

Considerando as mais recentes tendências, é de prever que também o termo "pintelheira" acabe por desaparecer do léxico comum.

Glossário do cu


E para não ficarem rabos de palha sobre a palavra CU, originária do latim culu, esse substantivo masculino que designa ânus, nádegas e a extremidade da agulha oposta ao bico, vamos intentar uma classificação do mundo dos seus sinónimos na gíria, em 5 grandes grupos: cu-vejo, cu-forma, cu-papa, cu-faço e cu-se-lixe.

No primeiro grupo integramos aqueles que surgem pela imediata semelhança visual do cu com outros coisas como anilha, argola, buraco, ilhó, olho e orelho.
A seguir, juntamos os que derivam da parecença visual das nádegas com outras formas do nosso quotidiano, de que são exemplo as arredondadas alcofa, às de copas, bilha, bojão, marmita, bem como as mais quadradas pacote e panela.
O terceiro grupo nasce da associação do dito cujo com delícias culinárias e/ou gastronómicas que nos aguçam o apetite como no caso de ananás, queijo, , padaria ou regueifa.
O quarto surge de uma perspectiva meramente utilitária e funcional dessa parte do corpo humano encarado então como cagueiro ou cano de escape.
O último conjunto agrupa aqueles termos que pela sua sonoridade se aproximam do termo vulgar e seus derivados mas ainda assim tentam o eufemismo, tal como fez uma recente rede de telemóveis, e aqui incluímos a bunda, as nalgas, a peida e a peidola, o quiosque, a rabada, o traseiro e o tutu.

Em jeito de epílogo recordaria apenas que o cu é o começo de coração.



[Bibliografia usada: Dicionário Língua Portuguesa On Line da Priberam; José João Almeida,Dicionário aberto de calão e expressões idiomáticas, 12 Dezembro de 2007; Afonso Praça, Novo Dicionário de Calão, Círculo de Leitores: 2001]

«Crazy little thing called love»


Via mon ami Bernard Perroud

26 abril 2014

«A Piranha Sereia - Coma A Moça» - filme da Disney dobrado para... malandrice

Vejam a minha prima na Televisão

Bonecos «Mr. P - One Man Shy»

Uma das sexões da minha colecção é de peças de design. Tenho várias da série «Mr. P».
A mais curiosa será provavelmente o candeeiro. Nas primeiras visitas que fizeram à minha colecção, eu tirava o candeeiro da caixa e ligava-o a uma tomada para as pessoas experimentarem. Mas deixei de o fazer pois algumas visitas não paravam de ligar e de desligar o interruptor do candeeiro, vá-se lá saber porquê...







Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

Uma prostituta e o seu cliente


Frans de Geetere (Bélgica, 1895-1968) - «Une prostituée et son client» (anos 30)

Via mon ami Bernard Perroud

25 abril 2014

Campanha de prevenção ao cancro nos testículos

Mérito da «Asociación española de Adolescentes y Adultos jóvenes con cáncer», com participação mais que especial dos meninos do Chatroulette