22 maio 2014

Expressões da pequena morte


facettes de la petite mort from Beautiful Agony on Vimeo.

«Passarinhos à chuva» - Alfredo Moreirinhas








Os passarinhos já cantam
A Primavera fugiu
Os passarinhos encantam
Com seu trinado: - Piu-piu!...

Estou a ouvi-los cantar
Vou à janela para os ver:
- Porque cantas, passarinho
Se continua a chover?!

Ouvir passarinhos à chuva
Isso para mim não é nada
Vou para dentro de casa
Prefiro passarinha molhada...

Alfredo Moreirinhas

«Take it easy»

Cinzeiro em metal com a representação de uma mulher Pin-up.

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Truques em cadeia... alimentar

Crica para veres toda a história
Reilusionista


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21 maio 2014

Crème Caramel

«desabafo» - bagaço amarelo

Às vezes tenho vergonha de género, o que quer dizer que tenho vergonha de ser homem. Com "h" minúsculo. Isso acontece-me sempre que leio alguma coisa sobre violência doméstica. É que a estatística não engana e, enquanto as vítimas são quase sempre mulheres, os agressores são quase sempre homens.
São os homens que têm esta capacidade de transformar um beijo num murro, ou de passar de uma mão dada para uma mão sufocante à volta do pescoço. Este ano já vamos em dezoito vítimas mortais neste país, todas elas mulheres cuja culpa foi apaixonarem-se pela pessoa errada.
É certo que a violência entre quatro paredes é sempre um acto de cobardia mas, para além disso, o que retira qualquer capacidade de compreensão é essa metamorfose da paixão em violência. Nisto tudo tenho apenas uma certeza: se é possível o Amor transformar-se em agressão, já a agressão nunca se transforma em Amor. É uma fria verdade sobre a nossa espécie, mas é assim.
Sei que a minha vida emocional me leva a muitos sítios diferentes e é grande por isso mesmo. Leva-me ao sofrimento algumas vezes, à felicidade plena outras vezes. Se algum dia me tivesse levado à violência seria apenas isso: uma vida pequena.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Pensas que vou foder-te» - João

"Pensas que vou foder-te como se fosses um frango assado, mas viro-te de barriga para baixo e puxo os teus braços para trás, que prendo como uma chave enquanto te seguro os cabelos. Enfio-te o caralho na cona molhada e faço-o deslizar. Sem dó. Sem piedade. Pensas que vou foder-te assim, à vista, à luz, mas coloco as minhas mãos sobre a tua cara, tapo-te os olhos, reduzo-te um sentido para que se amplifiquem os outros. Pensas que vou foder-te. E estás tão enganada. Não vou foder-te, ou tu a mim. Vamo-nos foder, um ao outro, como tem de ser."
João
Geografia das Curvas

Telefone



Gerhard Vormwald - Revista Oui (França), 1975

Via Bernard Perroud