… no Mundo das Aparências?
16 junho 2014
15 junho 2014
Postalinho medieval
"«Cousas» de... tocar, na Feira Medieval de Coimbra, no dia 7 de Junho do ano da Graça de 2014"
Vicentezão
Vicentezão
Falo-habilidade
14 junho 2014
A parede de pichotas a dançar a «Dança da Fada do Açúcar» de Tchaikovsky
Uma prendinha boa da Joyce Craveiro:
"estas coisas fazem-me pensar em ti"
E aqui, um documentário sobre esta parede:
"estas coisas fazem-me pensar em ti"
E aqui, um documentário sobre esta parede:
Estatueta em madeira de duas aves a acasalarem
Trabalho artesanal em raiz de torga, da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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13 junho 2014
29 de Maio de 2014 no Museu d'Orsay - Deborah de Robertis exibe a vulva junto ao quadro «a origem do mundo» de Gustave Courbet
Deborah de Robertis: “Se ignorarmos o contexto, podemos encarar esta performance como um acto exibicionista. Mas o que eu fiz não é um acto impulsivo. É pensado. Mostrando o meu sexo diante deste quadro, nesta sala, neste museu, recriou-se um novo quadro”.
Penso que esta foi uma forma de mostrar o que é evidente: a sociedade convive mal com a sua sexualidade... afinal, com a sua própria natureza. E revela também a hipocrisia da sociedade actual, que tolera uma representação realista de uma vulva mas já censura a exibição de uma dita cuja.
Pergunto: que mal ela fez? Que mal causou com isto? A quem?
Une artiste expose son sexe sous «L'origine du... por quoi2news
A Jackie relembrou este episódio, numa visita a este museu:
A propósito do quadro de Gustave Courbet, que anda tão badalado esta semana, tenho uma história muito gira para contar.
Estavámos na livraria do Musée d'Orsay, em Maio de 2002 (na altura o meu filho tinha 5 anos), e estava a ver umas gravuras... De repente, aparece esta gravura do Gustave Courbet, que tem por título "a origem do mundo".
E ele, apontando para a parte mais escura, diz muito alto (em Português... imaginem se fosse em Francês...):
- Mamã, o que é isto?!
Controlando a minha vontade de rir, respondi:
- É o sexo de uma mulher, uma lila (que é a palavra fofinha que se usa cá em casa).
Ao que ele responde, com um ar muito mais aliviado:
- Ai que susto!! pensei que era esturricado!
E aí sim, não consegui controlar o ataque de riso que me deu de seguida e estava a ver que éramos expulsos do museu naquele dia.
Era bom que as pessoas ainda vissem o sexo como as crianças, como algo natural e que se preocupassem mais com o que é anormal, como os incêndios.
Penso que esta foi uma forma de mostrar o que é evidente: a sociedade convive mal com a sua sexualidade... afinal, com a sua própria natureza. E revela também a hipocrisia da sociedade actual, que tolera uma representação realista de uma vulva mas já censura a exibição de uma dita cuja.
Pergunto: que mal ela fez? Que mal causou com isto? A quem?
Une artiste expose son sexe sous «L'origine du... por quoi2news
A Jackie relembrou este episódio, numa visita a este museu:
A propósito do quadro de Gustave Courbet, que anda tão badalado esta semana, tenho uma história muito gira para contar.
Estavámos na livraria do Musée d'Orsay, em Maio de 2002 (na altura o meu filho tinha 5 anos), e estava a ver umas gravuras... De repente, aparece esta gravura do Gustave Courbet, que tem por título "a origem do mundo".
E ele, apontando para a parte mais escura, diz muito alto (em Português... imaginem se fosse em Francês...):
- Mamã, o que é isto?!
Controlando a minha vontade de rir, respondi:
- É o sexo de uma mulher, uma lila (que é a palavra fofinha que se usa cá em casa).
Ao que ele responde, com um ar muito mais aliviado:
- Ai que susto!! pensei que era esturricado!
E aí sim, não consegui controlar o ataque de riso que me deu de seguida e estava a ver que éramos expulsos do museu naquele dia.
Era bom que as pessoas ainda vissem o sexo como as crianças, como algo natural e que se preocupassem mais com o que é anormal, como os incêndios.
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