20 junho 2014

Durex - «RealFeel Touch» (toque de sensação real)

Ó Felipe VI, olha o que disseram que juraste!

Primeira página do Primeiro de Janeiro de hoje


Juraste o quê, Felipe VI?!

gosto

gosto
do teu sorriso
do brilho no teu olhar
quando me vês....



Corpos e Almas

«Fábula de amor e ciúme» - por Rui Felício

Era, entre todas, a mais bonita.
As faces tenuemente ruborizadas, os contornos firmes e esculturais do corpo que mão divina desenhara em momento de suprema inspiração, a pele lustrosa, aveludada, a fragrância sensual do perfume discreto, a sua luminosidade ofuscante, distinguiam-na das restantes que, na sua presença, se quedavam numa sombria penumbra.
Irresistível aos olhares masculinos, era por todos desejada e admirada.
Houve um, talvez o mais desinteressante, que se destacou entre os outros e se atreveu a declarar-lhe o seu amor. Compensando a falta de atributos com a melancolia das palavras escolhidas.
Amor que ela, estranhamente, não rejeitou totalmente.
Paulatinamente, ele foi penetrando no mais recôndito do ser da sua amada.
E quanto mais a amava, maior era o seu ciúme, maior era o medo de a perder.
Não suportava que ela sorrisse sequer para os admiradores, nem mesmo para os amigos de sempre.
Questionava-a pelos mais ínfimos pormenores, dava largas às suas suposições, aos seus delírios, tomando como real aquilo que mais não era que o produto de imaginação doentia e patológica.
Ferindo-a com as suas garras, devorando-a por dentro
Ela sofria, perdia o viço, adoecia, à medida que ele lhe corroía as entranhas com injustas e ferozes investidas.
Apesar disso, ela ainda era a maçã mais bonita do pomar.
E ele, o mais horrendo verme que a destruía por dentro.
Ela, a maçã, era o amor.
Ele, o verme, era o ciúme.
Moral da história:
O verme nunca amará. Porque não é da sua natureza.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Postalinho com bom hálito