Sport?!
07 julho 2014
06 julho 2014
Paraíso das mamas
Quando era miúda as lojas mais populares incluíam no seu nome a palavra paraíso , como o paraíso do calçado ou o paraíso da moda apelando ao cliente mais afoito através do seu potencial de satisfação tal como as clínicas dermoestéticas de agora se estabelecem como paraíso das mamas, à escolha por catálogo e à medida.
E como quem não se sente não é filho de boa gente também eu não me cansava de lhe publicitar como seria um bom investimento para lhe encher as mãos. É que se ele nunca mostrara enfado pelas minhas 36 também é certo que nunca deixara de reparar nas mais avantajadas e de as elogiar. Mas o raio do gajo não se comovia argumentando com os tempos de crise e que as mamas estavam muito bem assim pois que as grandes são mais fetiche de garganta de gajo sem o qual até se passa bem e que era moda passageira. Lembrei-lhe que as clínicas especializadas provém de países desenvolvidos e que não podemos estar sempre na cepa torta. E acrescentei que a moda é de nível europeu ou até mundial e eu não era ninguém para a contrariar.
E como quem não se sente não é filho de boa gente também eu não me cansava de lhe publicitar como seria um bom investimento para lhe encher as mãos. É que se ele nunca mostrara enfado pelas minhas 36 também é certo que nunca deixara de reparar nas mais avantajadas e de as elogiar. Mas o raio do gajo não se comovia argumentando com os tempos de crise e que as mamas estavam muito bem assim pois que as grandes são mais fetiche de garganta de gajo sem o qual até se passa bem e que era moda passageira. Lembrei-lhe que as clínicas especializadas provém de países desenvolvidos e que não podemos estar sempre na cepa torta. E acrescentei que a moda é de nível europeu ou até mundial e eu não era ninguém para a contrariar.
Ele levantou-me a camisola para prantar ambas as mãos nas minhas mamas, uma em cada uma, a sopesá-las como quem avalia laranjas, a mexê-las circularmente com as palmas, a fazer tesourinhas de dedos nos mamilos e acabar por me dizer que se eu não tinha poder de decisão sobre o meu paraíso de mamas fazia delas já ali uma república das bananas.
05 julho 2014
Postalinho de Alfama
"Mural do fado vadio, em Alfama.
Reparem no olhar da Maria Severa, que está a dirigir-se para a sardinha no prato. Mas... já prestaram atenção à sardinha?"
Foto de Tó Q.
Reparem no olhar da Maria Severa, que está a dirigir-se para a sardinha no prato. Mas... já prestaram atenção à sardinha?"
Foto de Tó Q.
O cara de...
Os meus amigos conseguem ser muitas vezes mais tarados do que eu (não, não é uma missão impossível!).
Num passeio que fizeram ao Gerês, o Rafaelito perguntou a um artesão se tinha alguma peça de cariz erótico:
- Ai, não, que a minha mulher não iria deixar!
Mas o Rafaelito descobriu esta peça esculpida num ramo de árvore e explicou ao artesão que viria para a colecção de arte erótica «a funda São» (mais propriamente, para a «sexão» do que não era suposto ser erótico).
Obrigada, Rafaelito!
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Num passeio que fizeram ao Gerês, o Rafaelito perguntou a um artesão se tinha alguma peça de cariz erótico:
- Ai, não, que a minha mulher não iria deixar!
Mas o Rafaelito descobriu esta peça esculpida num ramo de árvore e explicou ao artesão que viria para a colecção de arte erótica «a funda São» (mais propriamente, para a «sexão» do que não era suposto ser erótico).
Obrigada, Rafaelito!
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04 julho 2014
Monólogo do Pênis
Olás...
Os Monólogos da Vagina, espetáculo teatral da norte-americana Eve Ensler, também teve a sua versão no Brasil, cuja peça foi um estrondoso sucesso.
Mas fiquei pensando: E a minha versão, como seria, se nunca assisti ao espetáculo para poder adaptar? Como seria o meu "O Monólogo do Pênis?".
Aí a cabeça começou a variar (a minha cabeça, claro!). As ideias se aglomeravam enquanto eu (não) tentava dormir. Porque índia que se alimenta de produtos afrodisíacos naturais tem mais facilidade de ter a mente fértil para pensar em bobagens. Foi assim que comecei a imaginar como seria isso de um pênis falar com ele mesmo. Uma versão (nada) adaptada de "Os Monólogos da Vagina".
O monólogo, um deles, seria assim:
- Hoje vou trabalhar. Se puder - e me apetecer - , vou visitar muitas " grutas" e "cavernas".
-Êpa! Mas preciso também ter cuidado. Se entrar em qualquer caverna ou gruta que não conheço posso sair machucado.
- Mas melhor sair machucado e ter experimentado o perigo, do que me arrepender de não ter entrado nesses lugares atraentes para o perigo, misturado com o prazer.
- Ali tem uma caverna. Vou puxar conversa:
- Oi, estás toda úmida. Mesmo assim vou entrar aí. E nem tenta proibir que já estou dentro.
Horas depois....
- Foi um sufoco, mas bem satisfeito com o que vi. Gruta apertada, quase me enforquei, mas foi demais!
- Acho que visitarei essa gruta mais vezes!
- Ali uma outra. Estranho, parece estar aqui há séculos! Vou entrar.
Segundos depois...
- Muito larga essa gruta. Caberiam muitos de mim dentro dela. Respirei com tanta facilidade, que sequer senti o gosto de ser sufocado.
- Uau! Que delícia deve ser a gruta que agora vejo! Uau!
- Nem dou chance para pensar se vou lá ou não. Eu vou...!
Minutos depois (minutos do tipo 60 minutos) ...
- Saí hoje para visitar todas as grutas e cavernas. Então, as surpresas também fazem parte! Tudo bem que não era bem uma caverna, tampouco gruta, mas o buraco estava no meio do caminho e fui entrando.
- Pelo menos experimentei. E, na falta de uma caverna/gruta para visitar, contentar-me-ei com um buraco para explorar. Aventura é isso.
- Aquela ali vale a pena!
- Posso entrar nessa caverna?
1 hora depois...
- Tudo bem que estava chovendo, mas por que colocar essa camisinha de plástico na minha cabeça? Eu não estava com frio. Nem deu para sentir direito a sensação de estar em uma caverna. Gosto de liberdade!
Muitos e muitos anos depois...
- Porra de impotência! Droga de incontinência urinária!
- Alguém pode me trazer uma pomada para assaduras?
- Tanto faz se quem vai trazer a droga dessa pomada é homem, mulher jovem ou velha... Podem mexer à vontade comigo, porque aqui só um guincho me levanta.
- Mas estou satisfeito! Passei bom tempo da vida trabalhando...
- Só não entendo o porquê desses homens que trabalham em cavernas reclamarem tanto...!
Mamãe Coruja
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