21 setembro 2014
20 setembro 2014
«CALIDIVS EROTICVS» (Sexo Quente) - tabela de preços de hospedaria da Antiguidade Romana
A mais famosa e divertida tabela de preços de hospedaria que chegou até nós da Antiguidade Romana.
Achada em Aesernia (Isernia, no sul de Itália) e actualmente exposta no Museu do Louvre. Está datada de c. 50-100 d.C. A sua referência epigráfica é CIL IX, 2689.
Placa publicitária de estalagem à beira da estrada.
Disfarçada de (falsa) lápide funerária, sem dúvida para atrair a atenção dos passantes e para reforçar o efeito humorístico da inscrição.
L(ucius) CALIDIUS EROTICUS / SIBI ET FANNIAE VOLUPTATI V(ivus) F(ecit).
[Ambos os nomes podem ser lidos como jogos de palavras com conotações sexuais:]
Lúcio "Sexo Quente" fez [esta lápide] em vida para si e para [a sua mulher] "Voluptuosidade Barata"
[Cliente viajante: ] COPO COMPUTEMUS
"Hospedeiro, façamos as contas!"
[Hospedeiro: ] HABES VINI Ɔ (sextarius) I (unum) [assem unum], PANE(m) /A(ssem) I (unum),
PULMENTAR(ium) A(sses) II (duos)
"Tem um sextário de vinho [c. meio litro] e pão por um asse cada e o conduto por dois asses"
[Cliente: ] CONVENIT
"De acordo!"
[Hospedeiro: ] PUELL(am) / A(sses) VIII (octo)
"Pela rapariga são oito asses"
[Cliente: ] ET HOC CONVENIT
"Também de acordo!".
[Hospedeiro: ] FAENUM / MULO A(sses) II (duos)
"O feno para a mula são dois asses"
[Cliente: ] ISTE MULUS ME AD FACTUM / DABIT
"Esta mula leva-me à ruína!!!"
[Fonte]
Abre-latas com grande falo esculpido em madeira
Oferta (mais uma) dos Antoninos para a minha colecção.
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19 setembro 2014
Homens, libertem-se!
"Manifesto Homens Libertem-se!
- Quero o fim da obrigatoriedade ao Serviço Militar.
- Posso broxar. O tamanho do meu pau também não importa.
- Posso falir. Quero ser amado por quem eu sou e não pelo que eu tenho.
- Posso ser frágil, sentir medo, pedir socorro, chorar e gritar quando a situação for difícil.
- Posso me cuidar, fazer o que eu quiser com a minha aparência e minha postura, cuidar da minha saúde, do meu bem estar e fazer exame de próstata.
- Posso ser sensível e expressar minha sensibilidade como quiser.
- Posso ser cabeleireiro, decorador, artista, ator, bailarino; posso me maravilhar diante da beleza de uma flor ou do voo dos pássaros.
- Posso recusar me embebedar e me drogar.
- Posso recusar brigar, ser violento, fazer parte de gangues ou de qualquer grupo segregador.
- Posso não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte.
- Posso manifestar carinho e dizer que amo meu amigo. Quero viver em uma sociedade em que homens se amem sem que isso seja um tabu.
- Posso ser levado a sério sem ter que usar uma gravata; posso usar saia se eu me sentir mais confortável.
- Posso trocar fraldas, dar a mamadeira e ficar em casa cuidando das crianças.
- Posso deixar meu filho se vestir e se expressar ludicamente como quiser e farei tudo para incentivá-lo a demonstrar seus sentimentos, permitindo que ele chore quando sentir vontade.
- Posso tratar minha filha com o mesmo grau de respeito, liberdade e incentivo com que apoio meu filho.
- Posso admirar uma mulher que eu ache bela com respeito, sem gritaria na rua e me aproximar dela com gentileza, sem forçá-la a nada.
- Eu sei que uma mulher está de saia - ou qualquer outra roupa - porque ela quer e não porque está me convidando para nada.
- Eu sei que uma mulher que transa com quem quiser ou transa no primeiro encontro não é uma vadia, bem como o homem que o faz não é um garanhão; são só pessoas que sentiram desejo.
- Eu nunca comi uma mulher; todas as vezes nós nos comemos.
- Eu não tenho medo de que tanto homens como mulheres tenham poder e ajo de modo que nenhum poder anule o outro.
- Eu sei que o feminismo é uma luta pela igualdade entre todos os indivíduos.
- Eu nunca vou bater numa mulher, não aceito que nenhuma mulher me bata e me posiciono para que nenhum homem ou mulher ache que tem o direito de fazer isso.
- Eu vou me libertar, não para oprimir mais as mulheres, mas para que todos possamos ser livres juntos.
- Eu fui ensinado pela sociedade a ser machista e preciso de ajuda para enxergar caso eu esteja oprimindo alguém com as minhas atitudes.
- Eu não quero mais ouvir a frase "seja homem!", como se houvesse um modelo fechado de homem a ser seguido. Não sou um rótulo qualquer.
- Quero poder ser eu mesmo, masculino, feminino, louco, são, frágil, forte, tudo e nada disso. E me amarem e aceitarem, não por quem acham que eu deva ser, mas por quem eu sou. E por tudo isso, não sou mais ou menos homem.
- Quero ser mais que um homem, quero ser humano!
- O machismo também me oprime e quero ser um homem livre!"
Co-fundadora do The Living Theatre, Judith Malina, convida: "Homens Libertem-se! / Men Get Free!" from Maíra Lana on Vimeo.
- Quero o fim da obrigatoriedade ao Serviço Militar.
- Posso broxar. O tamanho do meu pau também não importa.
- Posso falir. Quero ser amado por quem eu sou e não pelo que eu tenho.
- Posso ser frágil, sentir medo, pedir socorro, chorar e gritar quando a situação for difícil.
- Posso me cuidar, fazer o que eu quiser com a minha aparência e minha postura, cuidar da minha saúde, do meu bem estar e fazer exame de próstata.
- Posso ser sensível e expressar minha sensibilidade como quiser.
- Posso ser cabeleireiro, decorador, artista, ator, bailarino; posso me maravilhar diante da beleza de uma flor ou do voo dos pássaros.
- Posso recusar me embebedar e me drogar.
- Posso recusar brigar, ser violento, fazer parte de gangues ou de qualquer grupo segregador.
- Posso não gostar de futebol ou de qualquer outro esporte.
- Posso manifestar carinho e dizer que amo meu amigo. Quero viver em uma sociedade em que homens se amem sem que isso seja um tabu.
- Posso ser levado a sério sem ter que usar uma gravata; posso usar saia se eu me sentir mais confortável.
- Posso trocar fraldas, dar a mamadeira e ficar em casa cuidando das crianças.
- Posso deixar meu filho se vestir e se expressar ludicamente como quiser e farei tudo para incentivá-lo a demonstrar seus sentimentos, permitindo que ele chore quando sentir vontade.
- Posso tratar minha filha com o mesmo grau de respeito, liberdade e incentivo com que apoio meu filho.
- Posso admirar uma mulher que eu ache bela com respeito, sem gritaria na rua e me aproximar dela com gentileza, sem forçá-la a nada.
- Eu sei que uma mulher está de saia - ou qualquer outra roupa - porque ela quer e não porque está me convidando para nada.
- Eu sei que uma mulher que transa com quem quiser ou transa no primeiro encontro não é uma vadia, bem como o homem que o faz não é um garanhão; são só pessoas que sentiram desejo.
- Eu nunca comi uma mulher; todas as vezes nós nos comemos.
- Eu não tenho medo de que tanto homens como mulheres tenham poder e ajo de modo que nenhum poder anule o outro.
- Eu sei que o feminismo é uma luta pela igualdade entre todos os indivíduos.
- Eu nunca vou bater numa mulher, não aceito que nenhuma mulher me bata e me posiciono para que nenhum homem ou mulher ache que tem o direito de fazer isso.
- Eu vou me libertar, não para oprimir mais as mulheres, mas para que todos possamos ser livres juntos.
- Eu fui ensinado pela sociedade a ser machista e preciso de ajuda para enxergar caso eu esteja oprimindo alguém com as minhas atitudes.
- Eu não quero mais ouvir a frase "seja homem!", como se houvesse um modelo fechado de homem a ser seguido. Não sou um rótulo qualquer.
- Quero poder ser eu mesmo, masculino, feminino, louco, são, frágil, forte, tudo e nada disso. E me amarem e aceitarem, não por quem acham que eu deva ser, mas por quem eu sou. E por tudo isso, não sou mais ou menos homem.
- Quero ser mais que um homem, quero ser humano!
- O machismo também me oprime e quero ser um homem livre!"
Co-fundadora do The Living Theatre, Judith Malina, convida: "Homens Libertem-se! / Men Get Free!" from Maíra Lana on Vimeo.
«A albarda» (2)
Círculo de Nicolas Vleughels (Paris 1668 - 1737 Roma)
«Le bât» (The pack saddle / A albarda)
Óleo sobre tela
23.5 x 17.5cm
Bonhams
Via Bernard Perroud
«O plano da guerra» - João
"As grandes cartas estavam espalhadas sobre as mesas. Esquadrias, coordenadas, curvas de nível, toda a geografia das curvas estava traçada naqueles papéis, e em folhas rabiscadas a lápis, com adições e subtracções, fracções, e ocasional parábola. De braços esticados sobre as mesas, olhavam, cada um, para os seus planos, os seus esquiços. A questão continuava sobre as mesas. Como dar seguimento a isto? Faziam estes raciocínios em perfeito e absoluto silêncio. Pesado. Depois, pousando as réguas e esquadros, guardando transferidores e compassos, sairam fechando as portas atrás de si. Algures no caminho cruzaram-se. Olharam-se. A princípio sérios, seráficos, isentos de emoção. Depois, a pouco e pouco, desenharam-se ligeiros sorrisos nos rostos, e avançaram um para o outro, sempre num perfeito silêncio, que deixara de ser pesado, era apenas silêncio. Abraçaram-se muito longamente. Vários minutos seguidos, abraçados, calados, a ouvirem-se respirar, a cheirarem-se um ao outro, a deslizar as mãos vagarosamente nas costas um do outro. Nem uma palavra. Só brisa e tacto. Por fim, ganhando alguma distância entre si, olharam-se de novo, estavam ambos humedecidos no olhar mas ainda com um sorriso desenhado, beijaram-se os lábios muito delicadamente, e recuaram, sem nada dizer, nada perguntar, nada afirmar. Tudo havia sido dito naquele abraço e selado num beijo. E voltaram à mesa, cada um deles, com as cartas espalhadas, as geografias das curvas com esboços e contas, o plano da guerra todo traçado."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
Postalinho diurético
"A Font dels Pissaïres (Fontaine des Pisseurs - fonte dos mijões) glorifica as virtudes diuréticas das nascentes de águas quentes termais de Lacaune, conhecidas desde a antiguidade.
Os cônsules de Lacaune tiveram autorização de a erigir em 1399. Foi terminada em 1559. Encontra-se na Praça Griffoul, no centro da cidade. Está classificado como monumento histórico desde 1913.
Ah! E Lacaune lê-se Lacône..."
São P.
Os cônsules de Lacaune tiveram autorização de a erigir em 1399. Foi terminada em 1559. Encontra-se na Praça Griffoul, no centro da cidade. Está classificado como monumento histórico desde 1913.
Ah! E Lacaune lê-se Lacône..."
São P.
18 setembro 2014
Postalinho Expresso
"O jornal Expresso de 30 de Agosto tinha um artigo sobre os nadadores salvadores, intitulado «Bandeira vermelha no socorro».
O que o nadador salvador, à esquerda na foto, traz às costas é que não parece uma bandeira..."
Nelson S.
O que o nadador salvador, à esquerda na foto, traz às costas é que não parece uma bandeira..."
Nelson S.
Revista trimestral Maisonneuve - Canadá - Fall 2014
Revista cujo artigo de capa é: «How I learned to keep worrying but still love porn» (como eu aprendi a continuar a preocupar-me mas, mesmo assim, a amar a pornografia).
Oferta do meu amigo Chico Torreira para a minha colecção, especialmente enviada do Canadá por mensageira privada e pessoal. Um luxo!
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Oferta do meu amigo Chico Torreira para a minha colecção, especialmente enviada do Canadá por mensageira privada e pessoal. Um luxo!
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