Ricardo - Vida e obra de mim mesmo
04 outubro 2014
03 outubro 2014
«Filipinos» - João
"Comparar o corpo de uma mulher a um pacote de bolachas não será coisa que uma mulher aprecie a não ser que saiba muito bem o que estou a querer transmitir. Eu gosto muito de Filipinos – ou equivalentes. Gosto de bolachas, ponto. Mas os rigores da genética e alguma selectividade levam-me a não as consumir em barda, preferencialmente a não as comprar sequer, mas o facto é que gosto muito de Filipinos. E tenho um problema com esse tipo de bolacha: um pacote aberto é um pacote comido, na íntegra, se nada mo impedir, ou se a consciência fraquejar, pese embora um terrível sentimento de culpa logo a seguir. Ora, bem se vê, há corpos que são como um pacote de Filipinos. Quando se começa, não dá para parar. Apetece continuar, ir trincando, ir derretendo na boca, ir chupando, lambendo. Assim, bem se vê, comparar o corpo de uma mulher a um pacote de Filipinos não é insulto nem tão pouco sugestão de robustez. É uma manifestação apaixonada do quanto se gosta desse corpo, do prazer que dá descobri-lo, sentir-lhe a pele e o sabor. E com isto, aposto, da próxima vez que se pensar em bolachas, só pode haver um sorriso no rosto. Malandro, como convém."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
02 outubro 2014
Eva portuguesa - «Venda-me»
Venda-me
para que te possa ver com os olhos da alma e os sentidos de corpo.
Venda-me
para que te veja através do teu cheiro, essa mistura explosiva de macho e perfume de marca.
Venda-me
para que te conheça através do teu sabor, quando me enches a boca com a tua virilidade.
Para que te reconheça na maneira doce mas firme como me tocas, na textura dos teus lábios nos meus.
Venda-me
para que possa sentir a tua língua explorar-me, o teu sexo a possuir-me. Para que o calor do teu corpo acenda o meu.
Venda-me
para que, não te olhando, te consiga ver como nunca o fiz antes. Para que te receba e aceite sem ses nem mas.
Venda-me
para tudo o que não sejas tu e eu. Para que mais não possa enxergar a não ser o nosso próprio prazer...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
para que te possa ver com os olhos da alma e os sentidos de corpo.
Venda-me
para que te veja através do teu cheiro, essa mistura explosiva de macho e perfume de marca.
Venda-me
para que te conheça através do teu sabor, quando me enches a boca com a tua virilidade.
Para que te reconheça na maneira doce mas firme como me tocas, na textura dos teus lábios nos meus.
Venda-me
para que possa sentir a tua língua explorar-me, o teu sexo a possuir-me. Para que o calor do teu corpo acenda o meu.
Venda-me
para que, não te olhando, te consiga ver como nunca o fiz antes. Para que te receba e aceite sem ses nem mas.
Venda-me
para tudo o que não sejas tu e eu. Para que mais não possa enxergar a não ser o nosso próprio prazer...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Desenhos humorísticos de René Caillé
Duas taças em plástico com imagens humorísticas, provenientes de França para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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01 outubro 2014
«pensamentos catatónicos (309)» - bagaço amarelo
É então que reparo que, apesar do meu humilde gosto pela cozinha, nunca preparo nada com antecedência. Quando cozinho para amigos, o máximo que faço é temperar a comida uns trinta minutos antes. Se cozinhar só para mim, nem isso.
Com o tempo perdemos o tempo, ou seja, perdemos a disponibilidade para pensar nas coisas com alguma antecedência. Só por si, a coisa pode não parecer grave. Afinal de contas vende-se bacalhau já demolhado e vinagre tão bom que tempera bem os bifes em cerca de dez minutos. É na falta de projecto que está o problema. Para a geração da minha mãe tudo era um projecto de vida, para a minha tudo é um improviso.
Às vezes tenho a sensação que este princípio se aplica a tudo. Também ao Amor, onde vamos Amando o que é possível Amar sem ensaiar muito a coisa. Dez minutos agora, vinte minutos amanhã. Só por si a coisa não parece grave. Afinal de contas os Amores vão-se digerindo como uma qualquer refeição improvisada.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
30 setembro 2014
Postalinho do Butão
"Na aldeia de Chhimi Lhakhang existe um templo dedicado a Drukpa Kinley ou Divino Louco que é um Deus da Fertilidade. Em muitas casas do Butão, principalmente nos meios rurais, as pessoas pintam o símbolo fálico nas paredes das suas casas para terem muitos filhos.
Beijos e abraços da Daisy e do Alfredo"
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Beijos e abraços da Daisy e do Alfredo"
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