03 outubro 2014

«Madison Naked Bike Ride 2014»

Madison Naked Bike Ride 2014 from Luke Haruki on Vimeo.

«Filipinos» - João

"Comparar o corpo de uma mulher a um pacote de bolachas não será coisa que uma mulher aprecie a não ser que saiba muito bem o que estou a querer transmitir. Eu gosto muito de Filipinos – ou equivalentes. Gosto de bolachas, ponto. Mas os rigores da genética e alguma selectividade levam-me a não as consumir em barda, preferencialmente a não as comprar sequer, mas o facto é que gosto muito de Filipinos. E tenho um problema com esse tipo de bolacha: um pacote aberto é um pacote comido, na íntegra, se nada mo impedir, ou se a consciência fraquejar, pese embora um terrível sentimento de culpa logo a seguir. Ora, bem se vê, há corpos que são como um pacote de Filipinos. Quando se começa, não dá para parar. Apetece continuar, ir trincando, ir derretendo na boca, ir chupando, lambendo. Assim, bem se vê, comparar o corpo de uma mulher a um pacote de Filipinos não é insulto nem tão pouco sugestão de robustez. É uma manifestação apaixonada do quanto se gosta desse corpo, do prazer que dá descobri-lo, sentir-lhe a pele e o sabor. E com isto, aposto, da próxima vez que se pensar em bolachas, só pode haver um sorriso no rosto. Malandro, como convém." 
João
Geografia das Curvas

O mundo é machista



Capinaremos.com

02 outubro 2014

«Cus, mamas e armas - a censura no cinema»

Eva portuguesa - «Venda-me»

Venda-me
para que te possa ver com os olhos da alma e os sentidos de corpo.
Venda-me
para que te veja através do teu cheiro, essa mistura explosiva de macho e perfume de marca.
Venda-me
para que te conheça através do teu sabor, quando me enches a boca com a tua virilidade.
Para que te reconheça na maneira doce mas firme como me tocas, na textura dos teus lábios nos meus.
Venda-me
para que possa sentir a tua língua explorar-me, o teu sexo a possuir-me. Para que o calor do teu corpo acenda o meu.
Venda-me
para que, não te olhando, te consiga ver como nunca o fiz antes. Para que te receba e aceite sem ses nem mas.
Venda-me 

para tudo o que não sejas tu e eu. Para que mais não possa enxergar a não ser o nosso próprio prazer...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Desenhos humorísticos de René Caillé

Duas taças em plástico com imagens humorísticas, provenientes de França para a minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)



«o mestre-escola» - irmaolucia



01 outubro 2014

Beyoncé - «Pretty Hurts»

«pensamentos catatónicos (309)» - bagaço amarelo

Às vezes, normalmente uma vez por semana, vou almoçar a casa dos meus pais. Fico sempre a saber que a minha mãe começou a preparar o almoço algumas horas antes, às vezes até no dia anterior. Também era assim quando eu era criança. Lembro-me de ver o bacalhau a demolhar lentamente numa grande bacia com água ou os bifes entre limão espremido e alguns dentes de alho cortados em pedacinhos.
É então que reparo que, apesar do meu humilde gosto pela cozinha, nunca preparo nada com antecedência. Quando cozinho para amigos, o máximo que faço é temperar a comida uns trinta minutos antes. Se cozinhar só para mim, nem isso.
Com o tempo perdemos o tempo, ou seja, perdemos a disponibilidade para pensar nas coisas com alguma antecedência. Só por si, a coisa pode não parecer grave. Afinal de contas vende-se bacalhau já demolhado e vinagre tão bom que tempera bem os bifes em cerca de dez minutos. É na falta de projecto que está o problema. Para a geração da minha mãe tudo era um projecto de vida, para a minha tudo é um improviso.
Às vezes tenho a sensação que este princípio se aplica a tudo. Também ao Amor, onde vamos Amando o que é possível Amar sem ensaiar muito a coisa. Dez minutos agora, vinte minutos amanhã. Só por si a coisa não parece grave. Afinal de contas os Amores vão-se digerindo como uma qualquer refeição improvisada.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Raciocínio zoológico



30 setembro 2014

PrevenSão Rodoviária

Postalinho do Butão

"Na aldeia de Chhimi Lhakhang existe um templo dedicado a Drukpa Kinley ou Divino Louco que é um Deus da Fertilidade. Em muitas casas do Butão, principalmente nos meios rurais, as pessoas pintam o símbolo fálico nas paredes das suas casas para terem muitos filhos.
Beijos e abraços da Daisy e do Alfredo"


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