18 fevereiro 2015
17 fevereiro 2015
Chinesices maravilhosas...
... neste filme animado descoberto pela nossa amiga de longa data, Madr.
Aqui, o link para a versão original:
Aqui, o link para a versão original:
Topografias
E foi então que ele se virou para a engenheira civil e lhe pediu em tom lânguido: "faz-me um beco".
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Aprenderei a amar-te» - João Costa e Susana Duarte
aprenderei a amar-te
num labirinto de praias
onde a lua se esconde da noite
e penetra na maré cheia
que te cobre o ventre...
mil cavaleiros se ajoelharam
mas nenhum trazia a lâmina
para te cortar a venda
e te permitir ouvir o vento
que em mim por ti clama.
_______________________ João Costa
aprenderás a amar as ondas
submarinas que em mim-estranhas-
habitam? é nelas que residem
os cabelos verdes das algas
e dos olhos marulhados de noite
que te percorrem. é nelas que vivo
e é sobre elas que as espadas
perdem todas as lutas, pois o vento,
esse, nunca ouviu o meu lamento.
_______________ Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
num labirinto de praias
onde a lua se esconde da noite
e penetra na maré cheia
que te cobre o ventre...
mil cavaleiros se ajoelharam
mas nenhum trazia a lâmina
para te cortar a venda
e te permitir ouvir o vento
que em mim por ti clama.
_______________________ João Costa
aprenderás a amar as ondas
submarinas que em mim-estranhas-
habitam? é nelas que residem
os cabelos verdes das algas
e dos olhos marulhados de noite
que te percorrem. é nelas que vivo
e é sobre elas que as espadas
perdem todas as lutas, pois o vento,
esse, nunca ouviu o meu lamento.
_______________ Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Sexo com apoio de um cesto e roldanas
Frasco em porcelana para rapé (tabaco em pó).
Fabricado por Wagner & Apel, Lippelsdorf, Thuringe. No verso do frasco, tem gravada a frase "Berta liebt sich Neuerungen, durch dies Patent ist's ihr gelungen" ("Berta ama inovações e com esta patente foi bem sucedida")
Uma obra de engenharia da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Fabricado por Wagner & Apel, Lippelsdorf, Thuringe. No verso do frasco, tem gravada a frase "Berta liebt sich Neuerungen, durch dies Patent ist's ihr gelungen" ("Berta ama inovações e com esta patente foi bem sucedida")
Uma obra de engenharia da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
16 fevereiro 2015
«Orgânicos» - João
"Eu não quero ter um orgasmo e ejacular na tua vagina. Não quero preencher-te com o meu sémen. Isso é asséptico, é como um ensaio clínico, como se ambos fossemos anónimos num estudo de Masters and Johnson. Não. O que eu quero é que fodamos, quero vir-me na tua cona, quero inundar-te de esporra que te faça pingar, escorrer pelas pernas, pingar o chão, no momento em que te levantes. O que eu quero é que nos sujemos um do outro, que nos façamos vivos, que espalhemos o cheiro a foda onde estivermos, que os teus músculos se agitem como a força a falhar-me nos joelhos se nos comermos em pé contra uma parede. Eu não quero o sexo mecânico tapado em lençóis na escuridão puritana. Eu quero a nossa nudez partilhada e exposta, da nossa pornografia, o espaço da nossa fantasia feita real. Eu não quero que a tua vagina se lubrifique, quero que a tua cona se encharque ou fique como forma untada de manteiga antes do forno. Quero tudo visceral, orgânico, molecular. Como se o meu caralho na tua cona fosse o contínuo da existência, ar para respirar. Pareço pedir muito, mas dir-me-ias que não. Que não queres nada daquilo que eu não quero, mas queres tudo quanto eu quero. Muito."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
«engolida pelo Sol» - bagaço amarelo
Estávamos num café em Aveiro. Eu sozinho numa mesa e ela acompanhada por um homem e uma criança noutra mesa. Levantámo-nos ao mesmo tempo, depois de um lapsus facial simultâneo, e demos um abraço a meio do caminho, muito perto duma outra mesa onde duas mulheres bebiam chá e comiam torradas.
De certa forma apetecia-me contar-lhe e ouvir-lhe tudo sobre o tempo que passou por nós desde a última vez que nos vimos, mas a situação não o permitiu. Dois minutos depois do nosso abraço, o homem levantou-se e levou a criança pela mão até à porta do estabelecimento, onde ficou em pé a esperar por ela. Eram o marido e o filho que a chamavam sem chamar. Ela abanou os ombros como que desculpando-se, deu-me outro abraço e despediu-se. Disse-me que temos que falar para pôr a conversa em dia.
Não fiquei com o número dela nem ela com o meu. Acabei de o procurar e não consta da minha lista telefónica. Acho que o perdi numa das mudanças de telemóvel bruscas que fiz no passado recente. O mais provável é que se passem mais quatro anos até eu a encontrar de novo, por acaso, num café qualquer da cidade.
Não sei quando é que o tempo se tornou assim, imensamente pequeno e minuciosamente grande. Acho que fiquei alguns minutos em pé no meio do bar, a vê-la afastar-se e sair pela porta cujos vidros eram violentamente trespassados pela luz do Sol. Quando me sentei percebi que as mulheres que bebiam chá e comiam torradas cochichavam qualquer coisa sobre mim. Não sei bem o quê, mas suspeito que tinha a ver com o facto de eu ter ficado a suspirar assim que ela foi engolida pelo Sol.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
15 fevereiro 2015
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