Cheerleaders sérvias dos Red Star Belgrade:
Cheerleaders lituanas dos Zalgiris Kaunas:
... e na Europa de Leste ainda há Albanesas, Bielorrussas, Bósnias, Búlgaras, Checas, Croatas, Eslovacas, Eslovenas, Estónias, Húngaras, Kosovares, Letãs, Macedónicas, Moldavas, Montenegrinas, Polacas, Romenas, Russas, Ucranianas,...
16 abril 2015
«respostas a perguntas inexistentes (298)» - bagaço amarelo
Espantam-me os apaixonados que não sentem ciúmes. Eu cá sou um homem ciumento, apesar de não ter ciúmes de ninguém. É com o mundo que me zango constantemente, por ter mais do meu Amor do que eu próprio. Chamo-lhe nomes, mas ele não me liga nenhuma. Filho da puta!
É que é sempre assim quando me apaixono. Vem o mundo e zás, estraga tudo. Tem a mania de atrair as atenções e eu que me lixe. Fico como um cão abandonado enquanto o meu Amor e Ele se divertem. É a merda do trabalho, dos programas baratos da tv por cabo, do livro que nunca acaba por mais páginas que passem e até da gastronomia.
Ainda há dias estávamos juntos na cama, acabadinhos de acordar, eu e o meu Amor, quando se decidiu levantar para ir comer torradas com doce. E eu com ciúmes daquilo tudo, à espera que eles decidam descansar um do outro para conseguir um pouco de atenção. Passei-me!
A única coisa que eu queria era que o mundo desaparecesse cada vez que me apaixono, mas isso nunca acontece. É um chato. O mundo parece um vendedor ambulante, sempre a tocar à campainha nos piores momentos.
Quando alguém me diz que nunca teve ciúmes, então é porque nunca esteve apaixonado. O Amor é isso: ter ciúmes do mundo.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Erotismo em miniatura
4 pequenas peças em metal dourado: pénis alado, anel com mulher, mulher sentada e colher com duas mulheres.
Peças com uma grande minúcia, da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Peças com uma grande minúcia, da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
15 abril 2015
Novo postalinho da Ilha dos Caralhos
"Olá, São Rosas
Nas sextas feiras santas, fazemos uma festa na mata. Consta de almoço de raia de pitéu e jantar de papas laberças. Entre as duas refeições temos uma procissão à Ilha dos Caralhos, um local na Quinta de Fôja, Santana, Figueira da Foz. Lembras-te do postalinho dos pneumatóforos que te enviei? São os "caralhos" da ilha.
Pneumatóforos são raízes respiratórias de plantas adaptadas a viver em regiões alagadiças que possuem um solo lamacento, rico em detritos, porém pobre em oxigénio. Nesse tipo de ambiente desenvolvem-se raízes que crescem verticalmente, possuindo pequenos furos que permitem a entrada do oxigénio do ar e realizando a sua fixação e absorção.
A banda dos músicos é totalmente improvisada, sem qualquer ensaio anterior e tocam as músicas populares por todos conhecidas!
Bebe-se muito e come-se melhor.
Para o próximo ano convido-te."
Mário Rui C.
Nas sextas feiras santas, fazemos uma festa na mata. Consta de almoço de raia de pitéu e jantar de papas laberças. Entre as duas refeições temos uma procissão à Ilha dos Caralhos, um local na Quinta de Fôja, Santana, Figueira da Foz. Lembras-te do postalinho dos pneumatóforos que te enviei? São os "caralhos" da ilha.
Pneumatóforos são raízes respiratórias de plantas adaptadas a viver em regiões alagadiças que possuem um solo lamacento, rico em detritos, porém pobre em oxigénio. Nesse tipo de ambiente desenvolvem-se raízes que crescem verticalmente, possuindo pequenos furos que permitem a entrada do oxigénio do ar e realizando a sua fixação e absorção.
A banda dos músicos é totalmente improvisada, sem qualquer ensaio anterior e tocam as músicas populares por todos conhecidas!
Bebe-se muito e come-se melhor.
Para o próximo ano convido-te."
Mário Rui C.
14 abril 2015
Falta de classes
A treta do dia dos namorados é uma armadilha capitalista para quem não respeita a monogamia.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«luxúria dos amantes» - Licínia Girão
«Casal com violino», P. Cardoso, 1997 - óleo sobre tela - colecção de arte erótica «a funda São» |
seria pobre o horizonte
se não fosse a luxúria dos amantes
os verbos irregulares
com as badaladas sonhadas
teus beijos são fortes
como a tormenta das águas
meu corpo anseia teu afago
como a folha anseia o vento para voar
sonho os teus lábios nos meus numa dança sem ensaio
a tua pele na minha pele
como as borboletas nas flores
o teu destino sou eu
como as conchas são do mar
És a música da minha vida
o meu sonho mais profundo
minha paixão carnal delirante
meu amante de palavras e sentidos
Licínia Girão
«O Avisador de Estações»
Livro da nossa Aliciante Madalena Palma.
A Mad é uma das muitas pérolas que tive e tenho o privilégio de conhecer graças ao blog «a funda São». E esta publicação é mais do que merecida. Por ela e por nós todos. Os seus poemas e os seus textos combinam muito bem com o cheiro do papel que emana deste livro quando se passa cada página.
Mas aviso já que não conseguimos ler «O Avisador de Estações» relaxados. Não podemos, com poemas como este:
Senta-te e relaxa...
Encosta-te na cadeira e repousa a cabeça.
Não tires nunca os olhos do meu corpo.
Segue os meus dedos.
Vê o poder que exerces em mim e a vontade que sinto.
Não te mexas.
Mantém-te aí.
Nunca pares de seguir os meus dedos e as ondas do meu corpo.
Vê como as minhas mãos navegam sôfregas pelo mar revolto em que me transformo quando me apeteces.
Não saias daí.
Continua a olhar.
Delicia-te.
Não feches os olhos mesmo que eu feche os meus.
Vem
Demoras muito?
O exemplar da minha colecção tem uma dedicatória da Madalena que me deixa toda molhadinha. Mas também podes encomendar o teu exemplar à Madalena, comprá-lo na Chiado Editora ou em algumas livrarias (como a Bertrand ou a Wook).
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
A Mad é uma das muitas pérolas que tive e tenho o privilégio de conhecer graças ao blog «a funda São». E esta publicação é mais do que merecida. Por ela e por nós todos. Os seus poemas e os seus textos combinam muito bem com o cheiro do papel que emana deste livro quando se passa cada página.
Mas aviso já que não conseguimos ler «O Avisador de Estações» relaxados. Não podemos, com poemas como este:
Encosta-te na cadeira e repousa a cabeça.
Não tires nunca os olhos do meu corpo.
Segue os meus dedos.
Vê o poder que exerces em mim e a vontade que sinto.
Não te mexas.
Mantém-te aí.
Nunca pares de seguir os meus dedos e as ondas do meu corpo.
Vê como as minhas mãos navegam sôfregas pelo mar revolto em que me transformo quando me apeteces.
Não saias daí.
Continua a olhar.
Delicia-te.
Não feches os olhos mesmo que eu feche os meus.
Vem
Demoras muito?
O exemplar da minha colecção tem uma dedicatória da Madalena que me deixa toda molhadinha. Mas também podes encomendar o teu exemplar à Madalena, comprá-lo na Chiado Editora ou em algumas livrarias (como a Bertrand ou a Wook).
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