07 julho 2015
Ou então era uma surda-muda...
Hoje levei uma tampa. Mas com classe, à vedeta, sem uma palavra sequer. Apenas um quero que te fodas embrulhado num silêncio esclarecedor.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Les trois orfèvres» (os 3 órfãos)
Tambuladeira - taça de escanção («taste-vin») em prata, de 1930, com imagem em relevo de uma mulher e 3 homens com falos erectos.
Esta taça junta-se a outras da minha colecção.
Beber vinho pode ser mesmo muito erótico.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Esta taça junta-se a outras da minha colecção.
Beber vinho pode ser mesmo muito erótico.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
06 julho 2015
«Tu já sabias» - João
"Acredito que te seduzi, como tu me seduziste, mas o momento em que eu entrei em ti, na tua cabeça e no teu coração, não é o mesmo em que eu penso que entrei. Quando tu me deixaste entrar no teu corpo, já sabias há muito que assim seria. Já me amavas, já me desejavas, já me querias. Aquele momento em que eu penso que começo a seduzir-te é uma ilusão minha, é apenas o momento em que tu permites que eu pense isso, porque no teu sentir, eu já estava a seduzir-te, já estavas predisposta a mim, já ansiavas que desse os meus passos, usasse as minhas palavras, desesperavas que eu fosse um cabrão qualquer que te montasse ardil porque querias muito, querias tanto, cair nele. Vendo bem, o que havia para começar, começou muito antes do que se viu, tu soubeste primeiro, eu soube um pouco depois. O quanto depois, não sei. Tenho apenas uma suspeita, e uma frase. Que não fazias aquilo por qualquer um. Foi a janela a abrir-se, e eu a entrar. Quando tu já sabias que me querias dentro de ti."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
05 julho 2015
Luís Gaspar lê «Nem tenho paz nem como fazer guerra» de Petrarca
Nem tenho paz nem como fazer guerra,
espero e temo e a arder gelo me faço,
voo acima do céu e jazo em terra,
e nada agarro e todo o mundo abraço.
Tem-me em prisão quem ma não abre ou cerra,
nem por seu me retém nem solta o laço,
e não me mata Amor, nem me desferra,
nem me quer vivo ou fora de embaraço.
Vejo sem olhos, sem ter língua grito,
anseio por morrer, peço socorro,
amo outrem e a mim tenho um ódio atroz,
nutro-me em dor, rio a chorar aflito,
despraz-me por igual se vivo ou morro.
Neste estado, Senhora, estou por vós.
Petrarca
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
Foda vegan
Patife
@FF_Patife no Twitter
Parte-se-me o coração
Parte-se-me o coração de o ver ali estatelado no sofá cansado do trabalho que já não pode com uma gata pelo rabo com uns olhos meiguinhos a fazer vaivém entre o seu zézinho e a minha face que uma mulher não é de ferro.
E fui buscar a caixa dos kleenex macios mesmo perante o seu olhar de reprovação e pousei-a à beirinha do sofá. Com os joelhos flectidos sentei-me sobre as suas ancas e atirei com a t-shirt de alcinhas para rapidamente alternar os meus mamilos na sua boquinha em busca da sua linguita molhada e do seu sugador instinto primário. Desapertei-lhe a camisa e espreguicei os meus braços no seu peito enquanto andava para trás como o caranguejo para fazer o bonitinho de meter os dentes na fivela do cinto que dá sempre o ar de animal selvagem a querer devorar a presa mesmo que depois tenha sido à mão que o desapertei e lhe abri a braguilha para com ambas as mãos lhe pegar o músculo ainda amolecido e o lamber de cima abaixo e às voltas enquanto ora esticava os dedos pelo meio das suas bolinhas esponjosas ora as amassava até a consistência permitir degluti-lo centímetro a centímetro de forma cada vez mais enérgica.
Partiu-se-lhe o coração de eu ter terminado a limpar afincadamente a boca mas estou tão satisfeita comigo porque nesta época crítica de dietas não posso engolir nem mais um grama para não estragar a figura a exibir na praia e assim como nos anúncios de iogurte empenho-me nas calorias pelo zero, o sabor por inteiro.
E fui buscar a caixa dos kleenex macios mesmo perante o seu olhar de reprovação e pousei-a à beirinha do sofá. Com os joelhos flectidos sentei-me sobre as suas ancas e atirei com a t-shirt de alcinhas para rapidamente alternar os meus mamilos na sua boquinha em busca da sua linguita molhada e do seu sugador instinto primário. Desapertei-lhe a camisa e espreguicei os meus braços no seu peito enquanto andava para trás como o caranguejo para fazer o bonitinho de meter os dentes na fivela do cinto que dá sempre o ar de animal selvagem a querer devorar a presa mesmo que depois tenha sido à mão que o desapertei e lhe abri a braguilha para com ambas as mãos lhe pegar o músculo ainda amolecido e o lamber de cima abaixo e às voltas enquanto ora esticava os dedos pelo meio das suas bolinhas esponjosas ora as amassava até a consistência permitir degluti-lo centímetro a centímetro de forma cada vez mais enérgica.
Partiu-se-lhe o coração de eu ter terminado a limpar afincadamente a boca mas estou tão satisfeita comigo porque nesta época crítica de dietas não posso engolir nem mais um grama para não estragar a figura a exibir na praia e assim como nos anúncios de iogurte empenho-me nas calorias pelo zero, o sabor por inteiro.
04 julho 2015
«o Síndrome do Frasco» - bagaço amarelo
Há três coisas que elas sabem quando fazem tal pedido: que ele não vai recusar, que ele não vai conseguir e, finalmente, que ele se vai sentir envergonhado. É por isso que o fazem. Por isso, e porque assim o reduzem a um mero instrumento doméstico: "Olha, preciso de abrir este frasco e lembrei-me de ti". Acontece-lhes o mesmo com o secador de cabelo, do qual só se lembram depois do banho.
O grande problema de um homem que não consegue abrir um frasco de azeitonas passa, naquele exacto momento, a ser o mesmo de um secador de cabelo avariado. Não serve para nada. No desespero, a humilhação aumenta quando ele se se põe a secar as mãos num pano de cozinha enquanto vai dizendo que as tem húmidas. Ao mesmo tempo, entre risos fininhos, elas vão assumindo uma condescendência cruel, do género "deixa lá, eu vou pedir ao vizinho!"
Homens de todo o mundo, quero dizer com orgulho que ontem recusei o pedido duma mulher para abrir um frasco de azeitonas. Não foi fácil, mas alguém tinha que ser o primeiro. A partir de agora também o podem fazer sem terem que ouvir que os outros nunca se recusam a tal coisa. Libertei-vos para sempre do Síndrome do Frasco.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Subscrever:
Mensagens (Atom)