08 julho 2015
3 anúncios de contacto... 3 questões
1) Alguém me sabe explicar o que é uma "espanholada à francesa"?
2) Há por aí algum voluntário para ir ter chupado o seu "martelo todo natural" e gravar os "gemidos de égua", que fiquei curiosa de saber como são?
3) Ó Portuguesa da Curia, afinal tu privas-te ou não te privas?!
07 julho 2015
Ou então era uma surda-muda...
Hoje levei uma tampa. Mas com classe, à vedeta, sem uma palavra sequer. Apenas um quero que te fodas embrulhado num silêncio esclarecedor.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Les trois orfèvres» (os 3 órfãos)
Tambuladeira - taça de escanção («taste-vin») em prata, de 1930, com imagem em relevo de uma mulher e 3 homens com falos erectos.
Esta taça junta-se a outras da minha colecção.
Beber vinho pode ser mesmo muito erótico.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Esta taça junta-se a outras da minha colecção.
Beber vinho pode ser mesmo muito erótico.
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06 julho 2015
«Tu já sabias» - João
"Acredito que te seduzi, como tu me seduziste, mas o momento em que eu entrei em ti, na tua cabeça e no teu coração, não é o mesmo em que eu penso que entrei. Quando tu me deixaste entrar no teu corpo, já sabias há muito que assim seria. Já me amavas, já me desejavas, já me querias. Aquele momento em que eu penso que começo a seduzir-te é uma ilusão minha, é apenas o momento em que tu permites que eu pense isso, porque no teu sentir, eu já estava a seduzir-te, já estavas predisposta a mim, já ansiavas que desse os meus passos, usasse as minhas palavras, desesperavas que eu fosse um cabrão qualquer que te montasse ardil porque querias muito, querias tanto, cair nele. Vendo bem, o que havia para começar, começou muito antes do que se viu, tu soubeste primeiro, eu soube um pouco depois. O quanto depois, não sei. Tenho apenas uma suspeita, e uma frase. Que não fazias aquilo por qualquer um. Foi a janela a abrir-se, e eu a entrar. Quando tu já sabias que me querias dentro de ti."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
05 julho 2015
Luís Gaspar lê «Nem tenho paz nem como fazer guerra» de Petrarca
Nem tenho paz nem como fazer guerra,
espero e temo e a arder gelo me faço,
voo acima do céu e jazo em terra,
e nada agarro e todo o mundo abraço.
Tem-me em prisão quem ma não abre ou cerra,
nem por seu me retém nem solta o laço,
e não me mata Amor, nem me desferra,
nem me quer vivo ou fora de embaraço.
Vejo sem olhos, sem ter língua grito,
anseio por morrer, peço socorro,
amo outrem e a mim tenho um ódio atroz,
nutro-me em dor, rio a chorar aflito,
despraz-me por igual se vivo ou morro.
Neste estado, Senhora, estou por vós.
Petrarca
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
Foda vegan
Patife
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