Porto de abrigo. É o que tento ser para ti nas longas e solitárias horas em que procuras o calor do meu corpo. Um sítio quente e seguro onde podes esquecer o mundo; esqueceres-te de ti até. Um porto de abrigo sob a forma de aconchego e sensações. O mundo fica lá fora. Contigo, connosco, apenas os cheiros, o toque, os gemidos. Uma bolha de segurança e esquecimento onde te podes abrigar. Minutos sem contagem nem espera. Um compasso sem tempo nem horas. O alívio físico, sexual e emocional. O regresso ao útero de forma inconsciente mas voluntária. A independência através da dependência. E sempre que precisas de fugir, é para mim que corres. Porque te faço sentir bem, único, especial, desejado. Porque te sacio sem censuras nem represálias. Porque faço o que mais nenhuma te faz. Porque te dou o que mais nenhuma dá. Porque sou a tua puta, a tua amiga, a tua amante. Porque sou o teu porto de abrigo.
Vens?...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
16 julho 2015
Pins de quadras ao Santo António
Conjunto de 3 pins do Hardcore Fofo com quadras "populares" malandrecas, a marchar na minha colecção:
Se fores hoje ao bailarico
Apalpar umas pilinhas
Lava bem as mãos primeiro
Pra não cheirares a sardinhas.
Santo António malandreco
Com teu cordelinho encantado
Até me fazes esquecer a crise
Quando tens o cordelinho alçado.
Santo António, no teu dia
Não vou parar de dançar
Vou soltar a alegria
E um bom moço pinar.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Apalpar umas pilinhas
Lava bem as mãos primeiro
Pra não cheirares a sardinhas.
Santo António malandreco
Com teu cordelinho encantado
Até me fazes esquecer a crise
Quando tens o cordelinho alçado.
Santo António, no teu dia
Não vou parar de dançar
Vou soltar a alegria
E um bom moço pinar.
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15 julho 2015
«respostas a perguntas inexistentes (305)» - bagaço amarelo
O tamanho do mundo altera-se com o Amor. É mais pequeno quando vivemos um e maior, muito maior, quando não vivemos. Reparei nisso uma vez quando fui tomar café ao bar do outro lado da rua, aquele que se vê da varanda do meu segundo andar. Nunca mais lá chegava e, quando cheguei, senti-me como se tivesse acabado de atravessar um deserto. Ainda por cima, ainda tinha que fazer o mesmo na direcção oposta.
É o tempo do Não Amor que torna o mundo maior, porque esse é o tempo em que se espera todos os segundos que aconteça alguma coisa boa. Uma paixão, por exemplo. Mas nunca acontece nada e cada segundo transforma-se numa hora. Atravessar uma rua passa a ser uma viagem de dias.
Quando nos apaixonamos, o mundo encolhe subitamente. Está tudo à nossa mão porque também o está a mão do nosso Amor. Quando entramos no bar e pedimos café, já nem nos lembramos do carro que nos apitou por atravessarmos a rua tão depressa.
É assim que se vê o tamanho de um Amor. É sempre inverso ao tamanho do mundo. Até porque existindo, é ele o nosso mundo.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Charada gráfica
O Lourenço M. criou esta charada e autorizou-nos a publicá-la aqui. E deixa duas pistas:
"É uma quadra a rimar.
Não há duas iguais (com o mesmo significado)..."
"É uma quadra a rimar.
Não há duas iguais (com o mesmo significado)..."
14 julho 2015
Como aquele que não sabia se o médico disse que a mulher sofria dos ovários ou que fodia com vários
"A minha pila não pode enervar-se, disse-me o médico."
"Atão porquê?"
"Diz que é por ser hiperextensa."
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Postalinho de Tomar
"Na Festa dos Tabuleiros de Tomar, descobri que a beselga, nome dado em alguns locais à... fiarresga... à passarinha... à amêijoa... à... etc. lá é uma freguesia."
Paulo M.
Paulo M.
D. Quixote não fica sem chupança
Quadro em madeira com figuras em alto relevo de Sancho Pança a jurar fidelidade a D. Quixote, da forma mais apaixonada possível.
Da sexão «O que não é suposto ser erótico», da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Da sexão «O que não é suposto ser erótico», da minha colecção.
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13 julho 2015
«Proscrito» - João
"Vou fechar-te a porta na cara, vou empurrar-te para fora da minha vida, vou socar-te, pontapear-te com toda a minha força, vou afastar-te de mim com os meus braços, tudo isto ela lhe disse, vou querer que estejas morto e calado, longe de tudo o que é meu, vou querer que a tua face seja lama, o teu nome proscrito e as mãos uma lembrança fria. Tudo isto eu vou querer, disse-lhe ela, e fechou-lhe a porta à saída. No trinco."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
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