22 julho 2015
21 julho 2015
Já que não se pode travar o tempo...
O prazer simples de fechar os olhos, colar os lábios e conseguir travar o mundo nesse instante.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
tem culpa eu?
tem culpa eu?
cu é cego, não tem culpa.
não tem deuses, não tem templo.
não tem razão, não tem dúvida.
mas quem dá o seu de exemplo?
#pornopoesia do livro Literatura de Bordel, de Vinni Corrêa
Teatro de marionetas malandras
«Théatre les guignoles » - palco semicircular com dois homens nus, um deles de joelhos a tocar no falo erecto do outro, por trás de cortinas em veludo vermelho.
Mais uma peça única, na minha colecção, da autoria de P. Leroux.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Mais uma peça única, na minha colecção, da autoria de P. Leroux.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
20 julho 2015
«15 dias» - João
"O tabuleiro está sobre as pernas, enquanto olhas a televisão ligada, que despeja umas notícias sem grande interesse, mas dizem do que o mundo teve enquanto estivemos fora, naquele espaço fechado e só nosso, onde não entra nada nem ninguém. O tabuleiro tem as coisas de que tu gostas, preparadas com carinho, com calor nas mãos e no coração que batia ao compasso do teu. Relógios afinados. Afinados estiveram também os corpos. Não era preciso dar-lhes corda. Ao menos isso. Nunca se perdera isso, o compasso que junta e geme, e cada pedaço de ti, cada pedaço de mim, pareciam puzzles fáceis de fazer, e nunca se perdera isso. Tinha sido curta a noite, distante dos 15 dias que julgávamos precisos para acalmar esta fogueira, e eu sempre na dúvida, como tu, de que talvez 15 dias não fossem suficientes. E no entretanto, o tabuleiro continuava sobre as pernas, a manhã galgava sobre nós, e o mundo começava a cair sobre as nossas cabeças."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
19 julho 2015
Luís Gaspar lê «Barca bela» de Almeida Garrett
Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela,
O pescador?
Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
O pescador!
Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela…
Mas cautela,
Ó pescador!
Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela
Só de vê-la,
Ó pescador.
Pescador da barca bela,
Inda é tempo,
foge dela,
Foge dela
Ó pescador!
Almeida Garrett
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
Quem vê caras...
Aquela lambisgoia tinha um ar de fodilhona anal, só ao alcance de quem tem uma genuína cara de cu.
Patife
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