19 agosto 2015
Censura Emocional
Censura Emocional / FB / A8 from pau ros on Vimeo.
Os mitos são fruto de proibições ? Os mitos são o desconhecido, o que é insustentável, inacessível; Uma vez perante o mito ele deixará de o ser. Assim , podemos impor a censura emocional a nós mesmos? Quais são os limites ? O que é aceitável e o que não é e porquê? Será que estamos restringidos por problemas físicos ou deveriamos ter mais medo da nossa fragilidade emocional ?
«pensamentos catatónicos (320)» - bagaço amarelo
É que para os homens, o Amor é uma balança continuamente desequilibrada. Se às vezes se equilibra por alguns momentos, é por causa do sexo. A caminha, a lambidela e o "toma lá disto" são o verdadeiro Amor ao quilo. Um quilo de um lado, outro quilo do outro e ficamos todos felizes. Até ela sair da cama, pelo menos.
Não existem casos de Amor justos. Talvez por isso se diga que a Justiça é cega. É que é mesmo cega. Ceguinha de todo. O mais pequeno pormenor e nós, os homens, sentimos que Amamos mais do que somos Amados. É uma merda ser homem. Ela atende o telefone de um call center qualquer e o mundo deixa de ser como era. Temos ciúmes, ficamos inseguros e choramos por dentro. Enfim, sofremos porque os quilos estão todos no mesmo prato. Mas quem será que estava do outro lado da linha?
Ainda por cima não é suposto um homem chorar. Fingimo-nos fortes e não há melhor maneira de enfraquecer do que o fingimento da força. É assim o Amor.
Depois vem o sexo provar que o call center era mesmo um call center. Não era um amante mais giro. mais forte e com uma pila maior. Fodemos, beijamos e fazemos juras de Amor eterno, mesmo sabendo que a eternidade é a única mentira maior do que o próprio Amor. Tudo se equilibra no Universo. As estrelas, os planetas e até os quilos na balança.
As mulheres deixaram que o homem parecesse o sexo forte para o enfraquecer ainda mais. É por isso que no fim do sexo elas ligam a tv e eles adormecem. É o descanso do herói.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
18 agosto 2015
«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 1
Carol Rossetti é uma ilustradora brasileira que criou o «Projeto Mulheres».
Como ela própria explica, "Eu sempre convivi com uma série de pequenas restrições cotidianas sobre meu corpo e o das tantas mulheres que fazem parte da minha vida, e depois de um tempo isso começou a me incomodar. Esse controle é tão parte da nossa cultura que nem sempre nos damos conta de como ele é cruel e do quanto restringe nossas escolhas pessoais. Mas não basta discutir exclusivamente as questões que afetam um grupo específico de mulheres. É preciso também discutir racismo, homofobia, bifobia, transfobia, elitismo, xenofobia, opressão contra pessoas com deficiências físicas. A luta por igualdade e respeito é muito ampla e deve ser inclusiva".
É mais uma das muitas causas pelas quais vale a pena lutar.
Obrigada pela honra de me autorizares a publicar aqui, regularmente, os teus desenhos de alerta e de luta. E bem vinda à fundiSão, Carla Rossetti!
Página pessoal
no Facebook
no Tumblr
Como ela própria explica, "Eu sempre convivi com uma série de pequenas restrições cotidianas sobre meu corpo e o das tantas mulheres que fazem parte da minha vida, e depois de um tempo isso começou a me incomodar. Esse controle é tão parte da nossa cultura que nem sempre nos damos conta de como ele é cruel e do quanto restringe nossas escolhas pessoais. Mas não basta discutir exclusivamente as questões que afetam um grupo específico de mulheres. É preciso também discutir racismo, homofobia, bifobia, transfobia, elitismo, xenofobia, opressão contra pessoas com deficiências físicas. A luta por igualdade e respeito é muito ampla e deve ser inclusiva".
É mais uma das muitas causas pelas quais vale a pena lutar.
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Jarras das Caldas
"Vou prá reforma", "Foi picada de enfermeiro", Mário Soares: "Ó cavaquinho que gaita será esta?" e "para sair o vinho fura-se o pipinho".
Não se passa sede na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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17 agosto 2015
«Virar» - João
"Gesticulavas com alguma violência, e depois afastavas-te, caminhando para longe, pontapeavas pedras no caminho e fixavas o olhar no horizonte, para depois voltar para perto de mim e gesticular de novo, ou bem pior que isso, atirar-me palavras afiadas, frases inteiras no fio da navalha a cortar fundo, e cada palavra era pior que a outra, e a raiva jorrava e dissolvia-se no vento fresco e eu tentava apaziguar-te, e esperavas que o fizesse, tu bem o dizias, que era a parte calma de ti, e tu a bater-me, e a dizer as coisas que o teu coração obrigava, e então segurei-te os pulsos, um deles atrás das tuas costas, o outro acima da cabeça, encostei-te ao carro e o meu corpo ao teu e disse-te, por fim, a um ouvido “Eu não sou um livro”, e depois de te beijar levemente, acrescentei ao outro ouvido “e não tenho páginas”."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
16 agosto 2015
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