"São Rosas,
Lembrei-me logo de ti, quando vi estes batentes!
Sabes onde é?
...
...
...
...
...
Claustros da Igreja de Santa Cruz,em Coimbra!"
Daisy Moreirinhas
Podem bater logo à porta do sétimo céu...
17 setembro 2015
"a tua cintura moldou-a o meu braço como um rio"
Medalha em bronze com dois versos do poema «Bela», de Pablo Neruda, em Português.
De autor e origem que desconheço... mas está muito bem na minha colecção.
Aqui fica o poema completo:
Bela
Bela,
como na pedra fresca
da fonte, a água
abre um vasto relâmpago de espuma,
assim é o sorriso do teu rosto,
bela.
Bela,
de finas mãos e delicados pés
como um cavalinho de prata,
caminhando, flor do mundo,
assim te vejo,
bela.
Bela,
com um ninho de cobre enrolado
na cabeça, um ninho
da cor do mel sombrio
onde o meu coração arde e repousa,
bela.
Bela,
não te cabem os olhos na cara,
não te cabem os olhos na terra.
Há países, há rios
nos teus olhos,
a minha pátria está nos teus olhos,
eu caminho por eles,
eles dão luz ao mundo
por onde quer que eu vá,
bela.
Bela,
os teus seios são como dois pães feitos
de terra cereal e lua de ouro,
bela.
Bela,
a tua cintura
moldou-a o meu braço como um rio quando
passou mil anos por teu doce corpo,
bela.
Bela,
não há nada como as tuas coxas,
talvez a terra guarde
em algum lugar oculto
a curva e o aroma do teu corpo,
talvez em algum lugar,
bela.
Bela, minha bela,
a tua voz, a tua pele, as tuas unhas,
bela, minha bela,
o teu ser, a tua luz, a tua sombra,
bela,
tudo isso é meu, bela,
tudo isso é meu, minha,
quando caminhas ou repousas,
quando cantas ou dormes,
quando sofres ou sonhas,
sempre,
quando estás perto ou longe,
sempre,
és minha, minha bela,
sempre.
Pablo Neruda, in "Os Versos do Capitão"
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
De autor e origem que desconheço... mas está muito bem na minha colecção.
Aqui fica o poema completo:
Bela
Bela,
como na pedra fresca
da fonte, a água
abre um vasto relâmpago de espuma,
assim é o sorriso do teu rosto,
bela.
Bela,
de finas mãos e delicados pés
como um cavalinho de prata,
caminhando, flor do mundo,
assim te vejo,
bela.
Bela,
com um ninho de cobre enrolado
na cabeça, um ninho
da cor do mel sombrio
onde o meu coração arde e repousa,
bela.
Bela,
não te cabem os olhos na cara,
não te cabem os olhos na terra.
Há países, há rios
nos teus olhos,
a minha pátria está nos teus olhos,
eu caminho por eles,
eles dão luz ao mundo
por onde quer que eu vá,
bela.
Bela,
os teus seios são como dois pães feitos
de terra cereal e lua de ouro,
bela.
Bela,
a tua cintura
moldou-a o meu braço como um rio quando
passou mil anos por teu doce corpo,
bela.
Bela,
não há nada como as tuas coxas,
talvez a terra guarde
em algum lugar oculto
a curva e o aroma do teu corpo,
talvez em algum lugar,
bela.
Bela, minha bela,
a tua voz, a tua pele, as tuas unhas,
bela, minha bela,
o teu ser, a tua luz, a tua sombra,
bela,
tudo isso é meu, bela,
tudo isso é meu, minha,
quando caminhas ou repousas,
quando cantas ou dormes,
quando sofres ou sonhas,
sempre,
quando estás perto ou longe,
sempre,
és minha, minha bela,
sempre.
Pablo Neruda, in "Os Versos do Capitão"
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16 setembro 2015
«Desde que esse alguém fosses tu» - bagaço amarelo
Que merda!
Talvez um dia destes eu Ame alguém que me Ame exactamente da mesma forma. Era a melhor coisa que me podia acontecer, apaixonar-me de novo por aí. Desde que esse alguém fosses tu outra vez.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Amigos
- Amigos, dizes tu...
- Eu sei. Mas deixa-me sonhar que um dia me irei perder nos teus braços...
Corpos e Almas
- Eu sei. Mas deixa-me sonhar que um dia me irei perder nos teus braços...
Corpos e Almas
15 setembro 2015
Não sei se isto é amor
Não sei se isto é amor
Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos cânticos.
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro a olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.
Camilo Pessanha in Clepsidra
Cai-se no buraco e...
A paixão violenta que assusta a lucidez e a intimida o bastante para se fazer esquecida da necessidade de sentir o chão sob os pés.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Bairro Alto dos amores tão delicados...
«O cancioneiro do Bairro Alto - colecção de chistosas poesias de um autor patusco oferecidas a certas meninas que fazem certas coisas».
Edição de 2012 da Planeta Editora de uma obra de 1864, de que possuo também na colecção uma edição em fac-símile, oferta da editora (Apenas Livros).
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Edição de 2012 da Planeta Editora de uma obra de 1864, de que possuo também na colecção uma edição em fac-símile, oferta da editora (Apenas Livros).
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14 setembro 2015
Queer Lisboa 19 - «Obsceno»
Festival Internacional de Cinema Queer - 18 a 26 Set. 2015
Cinema S. Jorge - Lisboa
www.queerlisboa.pt
www.facebook.com/qlisboa
«Grande e brilhante» - João
"Estou a olhar para ti e vejo as minhas mãos na tua cintura, mas a tua loucura é tanta e abanamos tanto, as tuas coxas coladas às minhas e nós a movermo-nos frenéticos e eu passo as mãos às tuas coxas, consigo ver o meu caralho entrar e sair da tua cona a uma velocidade louca e tu a gemer, as tuas mãos apertam-me os ombros e gemes cada vez mais, e repetes o meu nome, e sinto-me abundantemente molhado de ti, e gosto, gosto disso, e estou a olhar para ti e vejo-nos a fazer amor no meio de uma foda impressionante de envergonhar toda e qualquer gente, e depois vem um frio e eu deito mão ao meu casaco, agarro-me a ti e aqueço-te, cuido-te ti, e encostamos os rostos suados um ao outro, o cabelo encharcado, o meu caralho ainda a pulsar dentro de ti e no fim os teus olhos nos meus, que não olhe assim para ti pedes, mas eu olho, e a tua alma está toda à vista, e eu gosto, gosto disso, é grande e brilhante, escondida por baixo de tanto negro."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
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