23 setembro 2015
«respostas a perguntas inexistentes (314)» - bagaço amarelo
Sei que nos tornamos em algo diferente daquilo que nascemos. Uma quantidade quase infinita de acontecimentos vai-nos moldando a vida durante a vida, como um oleiro faz uma peça de barro, e no fim é isso que nós somos: uma peça de barro que nunca está terminada.
Os Amores que vivi contribuíram todos, definitivamente, para essa peça tortuosa que vou sendo. Esse Amor de que me lembro tantas vezes, sei eu a importância que teve. Muita, como todos os Amores têm. É essa a maior herança de qualquer história de Amor, a forma como nos esculpe.
É por isso que não há histórias de Amor pouco importantes. Quando Amamos alguém, em tudo o que fazemos, mas tudo mesmo, devemos ter a noção de que estamos a tornar definitivamente uma pessoa melhor... ou pior.
Os Amores que acabaram nunca são apenas passado. Metamorfosearam-se também naquilo que somos e tornaram-se, por isso, presente.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Postalinho de Berlim
Com aquele clima que parece castigo divino, os alemães têm que aquecer as mãos de alguma maneira...
Gentilmente surripiado ao casalinho que convida «Travel with us»
Gentilmente surripiado ao casalinho que convida «Travel with us»
22 setembro 2015
Tiro e queda
- Como as gajas e tá a andar, nem com um contacto ficam!
- Porquê, elas deixam assim tão claro que não querem voltar a repetir a experiência?
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
- Porquê, elas deixam assim tão claro que não querem voltar a repetir a experiência?
Sharkinho
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Rapariga que se deixa desnudar
Estatueta em bronze da fundição Bergmann (Viena de Áustria) com segredo. Uma jovem está coberta por um manto que se abre para a frente e para trás, expondo a sua nudez... na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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21 setembro 2015
«A seguir» - João
"Num dia cinzento os carros param um ao lado do outro, em sentidos contrários, como em faixas contrárias do trânsito, como se fossem para destinos opostos, embora isso fosse, em rigor, impossível. E de janelas alinhadas, ela lança “sabes do que preciso?”, e claro que sabia, “precisas que te foda, já, como se não existisse amanhã nem nenhum dia a seguir”, e pareceu surgir no seu olhar um brilho que não se via há muito, “e mais?”, e mais duas ou três coisas que havia de dizer-lhe. A seguir."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
20 setembro 2015
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