17 outubro 2015

A vaca e a leiteira

Placa em alumínio de uma mulher a ordenhar uma vaca. No verso da placa, vê-se o rabo da mulher.
Mais uma peça da sexão «mecanismos e segredos» da minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)


Sempre a andar

Ao consultar a minha caderneta sexual, reparo o que escrevi no dia em que aviei a centésima pachachinha: “Perdido por cem, perdido por mil”.


Patife
@FF_Patife no Twitter

16 outubro 2015

«Wildties and Redsabbath» - Kinbaku LuXuria


LFAJRB 2012, Wildties and Redsabbath from KinbakuLuXuria on Vimeo.

Um video de kinbakuluxuria.com

«Ainda me Amas?» - bagaço amarelo

Chegou o dia em que duvidei do Amor, até porque tudo parecia estar bem.
Acho que começou no espelho do elevador, logo de manhã, onde me vi mais gordo, mais cansado e mais feio. Perguntei-me a mim mesmo se ainda me Amavas, mas sacudi rapidamente a resposta que eu não queria ouvir do pensamento, exactamente como um cão expulsa a água do corpo depois de se molhar. Abanei a cabeça num gesto rápido.
Não tenho culpa se pouco tempo depois, enquanto esperava que o semáforo para peões mudasse para verde, uma mulher ao meu lado repetisse várias vezes seguidas que o marido dela era um inútil. Estava a falar ao telefone e ia dizendo: "Deixa lá! O meu marido é um inútil". "Será que ainda me Amas?", perguntei-me.
Era já noite quando me lembrei das nossas férias na Argélia. Os cafés da cidade só tinham homens e algumas, poucas, mulheres conversavam em segredo nas portas e varandas dos prédios. Durante alguns minutos espreitei pela janela do maior café da avenida, onde todos acompanhavam um jogo de futebol qualquer. Ninguém parecia preocupado com o Amor, muito menos com a falta dele.
À noite fui ter contigo.

- Ainda me Amas?

Não me respondeste. Fodemos, depois ligaste a televisão e viste meio episódio da novela. Ainda bem. Se me tivesses respondido que sim era porque já não me Amavas.
Adormeci ao teu lado.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Punhetologia» - Ruim

Escamar o besugo, chicotear o golfinho, espancar o macaco, ir jantar com a Tia Palma e as 5 primas, bater uma segóvia, esgalhar uma… enfim não há actividade no mundo da auto-javardice que não disponha de um leque de palavreado tão colorido: punheta. Do latim punhus, é uma actividade ancestral que remonta aos tempos arcaicos. Não duvido que Maria Madalena não tenha posto a mão na santa gaita do Tio Jesus nos intervalos de ser apedrejada. Todos já o fizemos, fazemos ou conhecemos alguém que o faz a toda a hora. E se antes tínhamos a revista Gina à mão ou o catálogo da La Redoute eu dou estalinhos com a língua quando reparo no manancial de material punheteiro que consigo ter em menos de um quarto de bacalhau. Aposto meio testículo que se digitar no Google “two midgets and a penguin amateur threesome” vou achar algo.
Porém e como em tudo na vida, quando há excesso de oferta um gajo acaba por perder mais tempo a escolher um vídeo, clicar em 50 pop ups, desligar o caralho do separador da Jasmin, do Bet365 e uma data de putas que só me dizem “some girls in Barreiro want to meet you”. Isto é mentira. Não há gajas boas no Barreiro, todos sabemos disso mas ninguém o diz.
A anatomia da punheta moderna carece do saudosismo tradicional na medida em que hoje em dia para fazer cuspir a cobra zarolha é necessária toda uma manobra de logística cansativa que envolve arranjar um sitio para estar sozinho com rede wireless e o portátil, conseguir arranjar meia dúzia de vídeos decentes todos abertos em paralelo para se a meio da coisa me chatear com uma gaja a ser aviada por 4 senegaleses ter logo á mão, passe a redundância, um vídeo de 7 colegiais a fazerem chupas umas das outras. Belos tempos em que vivemos confesso.
E não entremos em paralelismos da masturbação feminina. Fazer da senaita um disco de vinil e armarem-se em DJ Scratch Crica que apesar de ser sem dúvida mais sensual e apelativo não tem metade da (des)carga emocional.
Minha gente, o vosso namorado/marido bate mais punhetas do que admite. E não importa o que ele diga, sim, ele já bateu uma a pensar em comer a vossa melhor amiga/irmã e para os mais kinky, a vossa mãe. Não é por mal, é porque é assim e sempre será. Quando aos 12 anos nós vimos o Instinto Fatal e aquele desdobrar de pernas mítico da Sharon e percebemos do mundo fantástico que estávamos a entrar não havia volta a dar. A partir deste momento é exponencial e desenganem-se aqueles que acham que é passageiro.
A punheta é como o nosso melhor amigo da escola: podemos não o ver até durante um tempo mas ele está lá sempre para nós e podemos sempre contar com ele.
E eu gosto muito dos meus amigos e não lhes falho.

Ruim
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«E do armário?» - Shut up, Cláudia!



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