27 outubro 2015
«Pausa para contar despacio» (terceira parte)
Visuales para la tercera parte de la performance PAUSA PARA CANTAR DESPACIO from Alba Soto on Vimeo.
Depois admiram-se de partirem os cornos...
Há paixões que parecem transatlânticos, levam uma eternidade a parar e nunca mudam de direcção a tempo de evitarem os icebergues.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
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Tailandeses felizes
Bonecos em madeira e ráfia, provenientes da Tailândia para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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26 outubro 2015
«Muito disto» - João
"Estou colada ao teu corpo. Sabes? Sinto-te nas minhas costas, as tuas pernas nas minhas. O calor faz a pele transpirar, mas não existe desagrado, não é como a transpiração de um estranho que nos leva ao trejeito e fuga. É a tua pele, a minha pele, não há desagrado, só o nosso calor. Eu ajeito-me melhor para ti, sabes? Movo-me para que as minhas nádegas se encostem mais, para te sentir duro a latejar em mim, e lanço a mão ao teu corpo, faço-te umas cócegas ligeiras, tu afundas o nariz no meu cabelo, beijas-me o pescoço, e eu sei tanto, sei tanto do tanto que te quero foder, de como quero que me fodas, e fazer amor também, ao mesmo tempo, sem saber onde começa uma coisa e acaba outra, convencida de que uma e outra não começam nem acabam, são faces da mesma moeda, e eu digo-te que estou apaixonada por ti, suspiro baixinho, que sou tão tua, e tu apertas-me mais ainda, dizes-me ao ouvido as palavras que eu quero ouvir, e o teu timbre diz-me que é tudo verdade, que em nada me mentes, e digo que te amo, e peço-te que entres em mim, que o latejar que sinto fora de mim se faça um comigo, uno, como se indivisíveis. As tuas mãos percorrem-me, como uma estrada secundária, perdes tempo nas curvas a ver a paisagem, demoras-te, conduzes devagar os dedos por mim, e eu não quero nem consigo evitar suspirar, ou a espaços gemer, baixinho, faltar-me-ia ronronar, feita felina. Talvez o seja. Fazes-me sentir felina, de colocar as garras de fora e arrastá-las nas tuas costas, de te morder. Talvez tenhas de me segurar, talvez devas amarrar-me, antes que te solte a fera em cima e fiques em sangue, em feridas que terei de tratar, sentada ao teu colo, talvez tenha de massajar-te as costas enquanto o meu peito está ao nível da tua boca a pedir que o lambas, que me mordas levemente, muito levemente, os mamilos, talvez eu queira dizer-te muitas mais coisas ao ouvido, talvez eu precise muito de ti."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
Eva portuguesa - «Cocaína»
Era meio dia quando recebi aquilo que eu pensava ser uma marcação normal. Bom, passar da entrada ao quarto foi complicado pois, apesar da curta distância, o senhor estava a ter bastantes dificuldades.
Já no quarto, entrega-me o pagamento sob a forma de uma bola de papel só que, em vez de ser jornal era, felizmente, papel moeda.
Agarra-se a mim e às minhas mamas como se fosse plasticina... tudo acompanhado de fungadelas constantes e repetidas. Percebi imediatamente o que se passava: coca! Vendo-o tão acelerado, mando-o para o banho. Pior! Para além de obviamente não ter erecção, transpirava como um porco a caminho do matadouro e o coração parecia querer saltar do peito...
Mau! Pensei. Apesar dos mimos e de tentar criar ambiente, o homem não conseguia estar parado. Temendo que ainda passasse mal, pedi-lhe para se vestir e sair. Vá lá; concordou que não estava nas melhores condições. Mas vestir-se e calçar-se foi uma aventura! Continuava a suar em bica e ia caindo três ou quatro vezes...
Disse que voltava quando estivesse mais. Eu respondi: se calhar é melhor voltar quando estiver menos...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Já no quarto, entrega-me o pagamento sob a forma de uma bola de papel só que, em vez de ser jornal era, felizmente, papel moeda.
Agarra-se a mim e às minhas mamas como se fosse plasticina... tudo acompanhado de fungadelas constantes e repetidas. Percebi imediatamente o que se passava: coca! Vendo-o tão acelerado, mando-o para o banho. Pior! Para além de obviamente não ter erecção, transpirava como um porco a caminho do matadouro e o coração parecia querer saltar do peito...
Mau! Pensei. Apesar dos mimos e de tentar criar ambiente, o homem não conseguia estar parado. Temendo que ainda passasse mal, pedi-lhe para se vestir e sair. Vá lá; concordou que não estava nas melhores condições. Mas vestir-se e calçar-se foi uma aventura! Continuava a suar em bica e ia caindo três ou quatro vezes...
Disse que voltava quando estivesse mais. Eu respondi: se calhar é melhor voltar quando estiver menos...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
25 outubro 2015
«respostas a perguntas inexistentes (312)» - bagaço amarelo
Se nos esquecêssemos de tudo o que já deixou de existir, as nossas cidades não tinham estátuas nem grafítis a embelezar as ruas. Um passado Amoroso embeleza-nos a nós. Esses momentos de felicidade que vivemos são as estátuas e grafítis da nossa vida, que a nossa memória pode e deve admirar sempre que dá um passeio pelo passado.
As melhores cidades são aquelas que têm um passado bem vivido, com monumentos que nos deixam imaginar um bocadinho do que ali já se viveu. As pessoas também.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
24 outubro 2015
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