06 novembro 2015

«respostas a perguntas inexistentes (315)» - bagaço amarelo

Vem do zero

Detesto quando isto me acontece. Faltar-me a voz. Não é bem a voz, mas sim as palavras. Todo o léxico e a semântica dele possível. Mas acontece, especialmente quando tenho tudo para dizer.
É que quando não tenho nada sai-me sempre qualquer coisa. Aliás, é quando me sai mais depressa. Não ter nada para dizer é uma das situações mais confortáveis que podemos ter. É o desfrute total, criar seja o que for a partir do zero.
O Amor é uma coisa parecida. Sempre que nos apaixonamos, essa paixão já foi igual a coisa nenhuma. Às vezes até nos apaixonamos por quem não conhecíamos alguns segundos antes. O que não era nada passa a ser tudo.
Cada vez que nos beijamos, que damos as mãos, que temos sexo, que encostamos a cabeça no ombro do outro, que sentimos saudades, que sentimos ciúmes, que dividimos um chocolate ou ar que se respira, podemos ter a certeza que fizemos tudo a partir do nada.
É por isso que o Amor não se explica. Vem do zero.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Posso não ser grande coisa…» - Ruim

Despertar o amor numa mulher para para lhe desapertar o soutien. Parabéns, “herói”. Tinha de ser essa não tinha? Não havia mais nenhuma pois não? Tinha de ser justamente a miúda mais doce, vulnerável e com todos os sonhos do mundo a quem tinhas de fazer justamente isto. Ego cheio e tomate vazio segue lá ao teu caminho e deixa o estrago para outro reparar. Porque o próximo que realmente achar nessa pessoa um espaço para depositar o amor que ela merece vai encontrar um muro de betão e por muita picareta que um tipo tenha, há muros que podem nunca mais vir a ser derrubados. Despertar o amor numa mulher para a despir. Chamem-me filho da puta, putanheiro e cabrão. Gosto de amizades coloridas, de miúdas sabidas e cotas aprumadas. Gosto que me objectifiquem e de objectificar. Sei o que faço, com quem faço e como faço. Não há pastilhas elásticas aqui. Há uma amizade. Há conexão. Ninguém quer mandar ninguém pela janela no final. Ficamos a falar, a rir e a ver vídeos do Youtube. Levanto-me e até lhe preparo um lanche. Não há compromisso ou justificações. Não sao one night stands ou all life stands. Nós não nos amamos, nós gostamos-nos. Talvez haja quem finja que não sente. Talvez eu já tenha fingido que não sentia e não pensei mais nisso. Despertar o amor numa mulher para te vires. Conseguir despir todas as camadas emocionais a uma rapariga para ter 10 minutos de intimidade em que ela tenta entrelaçar os dedos nos teus em vão e tu lhe puxas os cabelos e a chamas de cabra. Posso partir estrados e gajas com mestrados. Posso ser vazio e fútil no toque.
Posso não ser grande coisa… mas tu, “herói”... és um filho da puta.

Ruim
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«Pice!» - Shut up, Cláudia!



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04 novembro 2015

Eu diria que esta campanha brasileira, contra o cancro da mama, é um murro no peito

"A campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda faz 20 anos em 2015. Para celebrar, foi criado um filme que surpreendeu até mesmo as estrelas convidadas para participar da Campanha. E você, como reagiria ao câncer de mama, o segundo mais incidente e o que mais mata as mulheres no Brasil?"

«conversa 2131» - bagaço amarelo







Ela - Tive um sonho erótico contigo,
Eu - Tiveste?! Fixe!
Ela - Não foi assim tão fixe. Na verdade, acordar foi um alívio.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho de Singapura 3

"Aventais danados para a brincadeira."
São P.

Até ferve!