10 dezembro 2015

«Poesia e prosa» - Judith Teixeira

Colectânea de textos de Judith Teixeira - organização e estudos introdutórios de Cláudia Pazos Alonso e Fábio Mário da Silva.
Como refere uma nota da editora, Publicações D. Quixote, "nascida tal como Pessoa em 1888, e contemporânea de Florbela Espanca, outra mulher a quem quiseram aplicar o rótulo de «poetisa», Judith Teixeira rompeu corajosamente com o padrão do silenciamento das mulheres no contexto do Portugal dos années folles, para se tornar um sujeito activo, que desvendou o corpo feminino sem pejo. Esta nova edição traz a lume cerca de vinte poemas desconhecidos e uma conferência inédita, além de reunir as cinco obras de poesia e prosa que Judith Teixeira publicou em vida".
Em 1926, Marcello Caetano, que se tornaria presidente do conselho de ministros em 1968, escreveu na revista Ordem Nova que o livro «Decadência» era da autoria "duma desavergonhada chamada Judith Teixeira".
Um miminho oferecido por A. Maia, para a minha colecção de arte erótica, com uma dedicatória. Obrigada, A. Maia!



Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«Incompatibilidade» - Adão Iturrusgarai


09 dezembro 2015

Vinde a nós



HenriCartoon

Arte Erótica por Mary Basset


Erotic Art by Mary Bassett: NSFW from Esoterica Art Agency on Vimeo.

«monopólio» - bagaço amarelo

No Amor, joga-se como no Monopólio, até porque se há Amor, o que se pretende é o monopólio do outro. Não da pessoa, mas precisamente do seu Amor.
Andamos por aí de mãos dadas, felizes como dois anjinhos, mas depois da casa Partida podemo-nos afastar de forma cruel. Às tantas esticamos a mão na Avenida Todi, em Setúbal, e ela já vai na Rua Augusta, em Lisboa.
O que é que queremos receber e o que é que estamos dispostos a dar? Quase nunca é o mesmo. É por isso que vamos vivendo de acordo com a sorte dos dados, à espera que de vez em quando os dois parem na mesma casa e tornem a fazer Amor. Na rua Ferreira Borges, em Coimbra, por exemplo.
É claro que a vida tem a mania de ser um problema para o Amor. Todos gostamos de passear por aí, de vez em quando, livres como passarinhos. E ainda bem, para que às vezes nos apeteça ir juntos para a casa Prisão.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho do IC2

"Este modelo do Alfa Romeo Giulietta, se já tinha umas luzes traseiras muito... interessantes, com uma das luzes fundidas ainda ganha outro simbolismo."
Paulo M.


Lógica



07 dezembro 2015

یکی شدن ائروتیک انسانهای عاشق‬‎

Sim, adivinharam, o título é «o amor erótico humano».
Filme para a exposição «Sade» no Musée d'Orsay (Outubro de 2014 a Janeiro de 2015).


‫یکی شدن ائروتیک انسانهای عاشق‬‎ from Tabbesh on Vimeo.

«Vigésima-quinta hora» - João

"Na vigésima-quinta hora ele entrou, nu, na sala clara com uma cadeira ao centro, e sentou-se, no mais absoluto silêncio. Minutos depois, ela entrou, de lingerie escura, e caminhou até ele. Silenciosa. Fez-lhe sinal para que nada dissesse, nada falasse. Afastou-lhe as pernas e puxou-o um pouco mais para a frente da cadeira e com isso sentou-se sobre uma das suas coxas. Assim que o fez, ele sentiu-se molhado, percebeu que ela estava perdida para os sentidos e para o mundo, como ele, e enquanto as mãos dela se apoiavam nos seus ombros, cravando as unhas na sua pele, oscilava a cintura esfregando a cona na coxa dele, até aquela coxa ser uma superfície sem atrito, e ela a morder o lábio, ela a vir-se, a tremer, o corpo em convulsão como se uma corrente eléctrica a percorresse. Depois, levantou-se, passou a mão pela cona encharcada e depois essa mesma mão pela boca dele, beijou-o, virou-se, e foi-se."
João
Geografia das Curvas