14 dezembro 2015

Postalinho de Braga

"«Quem chave, chave!». Na Rua do Souto(?) em Braga, quase vizinha d' A Loja dos Pastéis de Chaves, há uma outra, com umas tostas a preços do... Bom! Apelativos (como o Sr. Carvalho)!"
Carlos Car(v)alho



Desconfie de pessoas concentradas



Capinaremos.com

13 dezembro 2015

Tame Impala - «The less I know the better» (Quanto menos eu souber, melhor)


TAME IMPALA 'The Less I Know The Better' from CANADA on Vimeo.

«não quero saber!» - bagaço amarelo

Quero escrever sobre o Amor, mas é como se não me chegasse a coragem para o fazer. Cansa-me a merda do Amor calculado, porque também me cansa a vida programada. E por aqui, talvez não exista uma única mulher que possa gostar de mim a sério. Mesmo a sério, digo eu.
Ou se calhar existe só uma. Sei lá.
Passamos a vida a abdicar da vida em nome da vida, sem percebermos que estamos a abdicar de nós mesmos, incluindo do nosso Amor, em nome duma outra coisa que nos permite respirar, mas não nos permite viver.
Já não nos apaixonamos por ninguém, mas sim pelo que alguém representa, mesmo que isso represente o nosso fim. Então que se foda! Digo eu.
Fiquem vocês com a merda do Vosso sucesso, da merda a que chamam pragmatismo e empreendedorismo. Privatizem-se à Economia e ao pouco tempo que têm para viver para além de um trabalho humilhante e que vos toma até os cinco minutos de pausa ao almoço. Fiquem com isso tudo, mas não me levem com vocês. Até podem ficar com os fins de semana que só servem para recuperar da vida merdosa e fria que têm. Só para vocês. Eu estou noutra, ou então não estou.
Isto chama-se capitalismo. Não se chama Amor... e eu não faço parte.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI do Acordo


Maitena - Condição feminina 5



12 dezembro 2015

Novo desporto na República Checa

A mobília só estorva

Crica para veres toda a história
Fetiches desastrados


1 página

«O beijo» - por Rui Felício

«Abraço»
Estatueta em bronze de Bruno Zach
Alemanha, ca. 1925
Colecção de arte erótica «a funda São»







Entre a languidez do afago e a volúpia do corpo, a verdade do amor só se mede pelo beijo.
Que, como o algodão, não engana!



Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Animal racional

Tudo bem que sou um liberal da pinada mas há uma coisa que não faço na cama: É fazer das tipas coração.

Patife
@FF_Patife no Twitter

11 dezembro 2015

Nine Inch Nails - «Closer»


Nine Inch Nails: Closer (Uncensored) (1994) from Nine Inch Nails on Vimeo.

«coisas que fascinam (180)» - bagaço amarelo

Lembro-me de uma árvore.
Não imagino quantas, mas passei imensas horas debaixo dela, normalmente a escrever textos soltos nas páginas em branco dum caderno barato. Às vezes pegava numa folha outonal, caída no chão, e decalcava-lhe os contornos com a minha esferográfica roída numa das pontas. Nunca percebi porque é que o fazia, mas talvez esses desenhos toscos fossem a construção duma memória muito específica de que, na altura, eu precisava.
A M. sentava-se às vezes ao meu lado, nos dias em que a sorte me sorria, e ficava a falar comigo até à hora do último autocarro que a podia levar a casa. Ela não soube, mas apaixonei-me por ela nesse ano. Talvez ela se tenha apaixonado por mim na mesma altura e eu não saiba. Soube, pelo menos, que posso acreditar que sim.
O Amor tornou-se então, para mim, do tamanho dessa árvore. Entre as horas obrigatórias para almoçar e jantar em casa, as traseiras de um café onde ficava a ver os outros a jogar bilhar e um recreio de escola que sempre me pareceu território inóspito, foi ali que aprendi uma das melhores coisas que esta vida pode ter: um abraço.
Passei então a odiar os autocarros, cujo ruído singular dos travões passei a conhecer de cor. Os nossos braços desfaziam o laço em que se encontravam e ela saía a correr. Dizia sempre que a mãe a matava se ela perdesse o último transporte e eu ficava a vê-la ir, como se estivesse a caminhar para o fundo do mar.
O meu corpo ficava então órfão desse abraço de uma tarde.
Lembro-me duma árvore como me lembro de mim. Preso pela raiz ao vazio do fim dessas tardes onde aprendi que um Amor não vive sem o nó cego dum abraço.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Novo super herói» - Ruim

À minha frente no Fertagus vinha hoje novamente um adolescente gordão a lançar "charme" à amiga boa (para a idade). Táctica de sempre : ah ah ah toma lá duas piadas, deixa-me explicar duas coisas da matéria que estamos a dar para te impressionar, excesso de atenção e agora vai lá comer um gajo que jogue à bola que eu vou ficar aqui a tocar ao bicho a pensar em ti. A sério, há uma epidemia destes putos. Alguém devia fazer alguma coisa.
Mas este hoje tinha dois pormenores que lhe vão garantir a fantasia sexual de ir para a faculdade em modo virginius maximus: usava uma daquelas bolsas de cintura para telemóvel presa a dois atacadores fluorescentes que faziam de cinto. Podem ler outra vez.
Aquilo estava a mexer com o meu sistema nervoso porque pensei que este bola oito nalguma altura da vida foi a um chinês comprar atacadores e à saída ainda levou daquelas bolsas fajutas por 2€ atou tudo ao que ele chama de cintura , saiu à rua e disse:
"Chega-te para lá Lourenço Ortigão. Está um novo jogador na área!! "
E assim nasceu um novo super herói.
Um herói que o povo já clamava para ter.
O Não-Vou-Comer-Uma-Gaja-Nos-Próximos-20-Anos-Man!
Ir não pinar onde nenhum homem não pinou antes!

Ruim
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