16 dezembro 2015
«conversa 2137» - bagaço amarelo
Ela - O que é que andas a ler neste momento?
Eu - Nada.
Ela - Nada?! Não tens nenhum livro na mesa de cabeceira?
Eu - Não tenho mesa de cabeceira.
Ela - Como é que consegues?
Eu - É fácil. Basta não ter.
Ela - Como é que consegues andar sem ler?
Eu - É fácil. Basta não ler.
Ela - Não se consegue falar contigo...
Eu - Também é fácil. Basta falar..
Ela - Ui! Depois telefono-te, está bem? Tchau!
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Niki de Saint Phalle - «Hon», 1966 (Estocolmo, Suécia, Moderna Museet)
Um dos projectos mais lendários de Niki de Saint Phalle foi o seu famoso «Hon - uma catedral». Hon era uma figura feminina gigantesca reclinável, uma espécie de "mãe terra" com 28 metros de comprimento, realizado no estilo característico de Niki nessa altura. Mas Hon foi mais do que uma escultura gigante. Através da vagina, os visitantes poderiam ter acesso ao interior da Hon, onde poderiam visitar um espaço de exposição, um pequeno cinema, um planetário, um aquário e um "bar de leite".
(sugestão da Daisy Moreirinhas)
15 dezembro 2015
Molly Crabapple - «retrato da amiga Amanda Whip»
Uma das ilustrações do livro «Drawing Blood», a publicar pela HarperCollins em Dezembro de 2015.
Uma "viagem" de Molly Crabapple ao mundo da nudez erótica, excelentemente resumida neste artigo da New Republic: a "ambição nua".
Uns excertos:
"Foi o dinheiro que me levou ao negócio da nudez das mulheres. Mas eu também queria testar-me."
"Para os fotógrafos legítimos - quer na pornografia quer na moda - o objectivo de qualquer sessão era a imagem final. Para «tipos com máquinas fotográficas», o objectivo era a rapariga nua no seu quarto de hotel. Nós chamávamos a nós próprias modelos, mas éramos mais uma espécie de strippers privadas. As suas máquinas fotográficas eram a mentira que eles contavam a si mesmos."
Resmas!...
Daniel Craig está cansado de ser James Bond...
Realmente. Mulheres lindas, carrões soberbos, sítios espantosos... Quem nunca se fartou disso tudo?
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Realmente. Mulheres lindas, carrões soberbos, sítios espantosos... Quem nunca se fartou disso tudo?
Sharkinho
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Mulher bem sentada
Estatueta esculpida em madeira com 50cm de altura, de mulher de seios grandes, sentada sobre um enorme falo.
Proveniente da Ásia para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Proveniente da Ásia para a minha colecção.
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14 dezembro 2015
«Abismos vorazes» - João
"Tu és um homem bom, disse-lhe. E isso, em si mesmo, seria para muitos uma surpresa. Não que ele fosse um homem bom, mas que ela lho dissesse, pois se para tanta gente ela era um bicho frio, de sangue gelado, com a rispidez pronta ao disparo; mas não para ele, para o homem bom, que a sabia diferente de tudo isso. Se alguma coisa sabia, essa pelo menos era segura. Garantida. Não havia ali bicho frio, não havia sangue gelado. Mas ninguém sabia. Também por isso era algo diferente. Especial, arriscar-se-ia dizer. Ou porreiro. Bom mas bom. Escolhessem o que escolhessem, se o significado orbitasse em torno disso, estaria bem. Que ele era um homem bom, dissera-lhe. Parecia trazer pouco valor essa observação, porque se abriam abismos vorazes sob os seus pés, que lhe queria bem, e que por isso, nem que só por isso, ficaria feliz se ele estivesse feliz, que o queria de pé, organizado, firme. Que sempre seria uma pessoa feliz se ele estivesse feliz, e que sentiria na sua própria pele a mesma tristeza que ele, quando ele estivesse triste. E depois prometeu que olharia sempre por ele, que estaria presente para o ajudar, como uma mão invisível que embala ou trava a queda, que nunca mais, em tempo algum, se faria visível. Que estaria morta para todo o sempre, que também ela seria comida pelos abismos esfomeados de gente boa. E, para o facilitar, far-se-ia má, vestir-se-ia de ríspidez, arrefeceria o seu sangue até congelar, seria cruel, e sobretudo não seria mais. Dissolver-se-ia no ar como nevoeiro ou fumo. E ele, ele que fizesse o seu caminho. Porque ele é um homem bom, disse-lhe."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
Postalinho de Braga
"«Quem chave, chave!». Na Rua do Souto(?) em Braga, quase vizinha d' A Loja dos Pastéis de Chaves, há uma outra, com umas tostas a preços do... Bom! Apelativos (como o Sr. Carvalho)!"
Carlos Car(v)alho
Carlos Car(v)alho
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