"Placa numa zona de estacionamento próxima da Sé de Bragança"
Paulo M.
06 janeiro 2016
05 janeiro 2016
Sentido de inoportunidade
O que acontece quando uma modelo sai à rua sem calças?
Acontece que eu fico desesperado se não conseguir encontrar os óculos.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
Acontece que eu fico desesperado se não conseguir encontrar os óculos.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
«Chansons de salles de garde et d'ailleurs illustrées par RBK»
Antologia de canções francesas libertinas (devassas, licenciosas…) com ilustrações e pautas. Reedição de 1952 de um livro de 1928.
Já falei um pouco das «chansons paillardes» aqui.
Junta-se a outros livros e registos audio destas canções, tão típicas de França, na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Já falei um pouco das «chansons paillardes» aqui.
Junta-se a outros livros e registos audio destas canções, tão típicas de França, na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
04 janeiro 2016
«Ruído intenso» - João
"Se de nada mais pudesse avisar, diria que há ruído no canal. Que há poluição. Que nenhuma certeza existe senão aquela que vive dentro das nossas cabeças e que as palavras não traduzem, nunca, da forma ideal. Que aquilo que se diz, é distorcido, deturpado, que nunca controlamos nem sabemos das razões e intenções de quem carrega as cartas na entrega do correio, que a única maneira de se saber o que é e o que não é, a única maneira de saber porque razão as coisas são como são, é quando as almas se falam directamente, uma e outra, porque tudo o que circula nos entretantos do tempo, carrega poeira que mancha e desvia, enviesa e maltrata, e na dúvida, na dúvida o medo instala-se, na dúvida a zanga aumenta, o auto-engano singra, e tudo isso é de se combater. Se nada mais pudesse alertar, diria que tudo o que ultrapassa o um mais um, é demais."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
03 janeiro 2016
Postalinho de Lagos
"Porta sul da Igreja de São Sebastião e dois detalhes.
Para a tua colecção.
Beijo"
Daisy Moreirinhas
Para a tua colecção.
Beijo"
Daisy Moreirinhas
«respostas a perguntas inexistentes (319)» - bagaço amarelo
Não sei se já vos aconteceu ter uma fortíssima relação Amorosa de apenas alguns dias, mesmo tendo consciência desde o início que ela não ia durar muito. Ela era finlandesa e eu português. Ambos estávamos a fazer uma viagem sozinhos pela Europa e, depois de uma tarde estendidos num mar de relva a beber cerveja, decidimos que podíamos ficar juntos cinco dias. Era esse o curto limite do nosso Amor, que mesmo assim acabou prematuramente.
Acabou numa esplanada em Itália, no segundo dia, quando ela me contou que tinha um amigo em Helsínquia que tinha espatifado o automóvel a desviar-se de um pássaro pequenino que se atravessara à sua frente, na estrada. Num esforço de última hora para não o matar, travou a fundo e despistou-se contra umas árvores quaisquer. Ela riu-se.
- Que estúpido! - disse - despistar-se por causa de um pequeno pássaro...
Por qualquer motivo não gostei daquele riso. Pareceu-me malévolo e, vindo de uma mulher tão bonita, ainda pior. Dei um gole na minha cerveja, que me lembro de estar a beber devagar por ser cara, e expliquei-lhe que ela tinha tecnicamente razão, mas demonstrava uma falta de entendimento emocional do seu próprio amigo.
Para mim, o mais provável é que ele não tenha pensado na equação que compara um pássaro ao valor de um automóvel, mas sim agido por impulso. Ao aperceber-se que ia matar o pássaro, travou a fundo sem pensar em mais nada. Por azar despistou-se. O riso dela era inadequado.
- E isso é bonito... - insisti - pode querer dizer que o teu amigo tem um fundo bom...
Eu sabia que, ao emitir a minha opinião, estava a pôr em risco cinco dias inesquecíveis. Por isso mesmo, assim que vi o olhar dela arrependi-me imediatamente, mas era tarde demais. Acusou-me de usar pouco o meu cérebro e de ver a vida como se fosse um filme. Levantou-se e partiu sem se despedir. Fiquei um bocado triste. Afinal de contas, por causa de uma espécie de pardal perdido na Finlândia, a muitos quilómetros de distância, não tive sexo nessas férias.
Por coincidência, acabei por reencontrá-la mais tarde e, apesar de apenas termos conversado, permiti-me dizer-lhe que o nosso Amor tinha acabado cedo de mais e de forma abrupta. Para meu espanto, ela respondeu-me com o que considero ter sido uma resposta equilibrada entre a razão e a emoção.
- Um Amor só pode acabar tarde demais ou cedo demais. Nunca acaba no momento certo. Se acabar, então não era Amor.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Subscrever:
Mensagens (Atom)