11 fevereiro 2016

Os dois garanhões

Conto pornográfico «O garanhão» de A. Moreira (António Moreira), publicado em duas edições diferentes, em 1975, ambas ilustradas com fotos a preto e branco.
A primeira é uma reprodução do texto dactilografado em máquina de escrever. A segunda foi feita em tipografia.
A mesma obra com diferentes apresentações, na minha colecção.








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«Perdi 10 kg» - Adão Iturrusgarai


10 fevereiro 2016

Destiny Sparta - «Mek wi fuck»


Destiny Sparta - Mek Wi Fuck (Explcit) [Official Music Video HD] from chrisanne modeste on Vimeo.

«respostas a perguntas inexistentes (325)» - bagaço amarelo

mulheres boas na cama

Já tive boas noites de sexo e más noites sexo, como toda a gente. Algumas das piores noites de sexo que tive foram das melhores. Algumas das melhores não foram assim tão boas. Sei que em todas as noites de sexo que tive, boas ou más, fui parte integrante da coisa.
Por falar em noites, também tenho sexo de dia. Não ter hora marcada para ter sexo é um dos princípios do mundo maravilhoso do sexo. A hora marcada, que é como quem diz sexo à noite, retira a espontaneidade da coisa. Digo "noites de sexo" por uma questão estatística e romântica. Gosto da noite, da Lua, das estrelas e de um copo de tinto (que só bebo à noite).
Nisto tudo, o que me preocupa são os homens que acreditam que as mulheres são boas ou más na cama. Quando um homem me diz que determinada mulher é boa ou má na cama, a única conclusão que tiro é que ele, pelo menos, é uma boa merda. Ainda não percebeu que o sexo a dois é uma coisa a dois. Por isso põe toda a responsabilidade nela. Ele é apenas um crítico e os críticos, como todos sabemos, são gajos que opinam sem fazer nadinha.
Às vezes parece-me que os homens que dizem que as mulheres são boas ou más na cama só se deitaram, até à data, com a própria mão. Tecnicamente, a mão é sempre boa porque faz tudo o que um homem quer. Ainda assim, não é sexo que se recorde com o coração embrulhado em alegria e nostalgia. E é assim que eu recordo algum do sexo que tive, mesmo que tecnicamente não tenha correspondido à minha condição de primata.
Deitarmo-nos com a mão não é mau. Confundir a mão com uma mulher é que é péssimo. O que eu queria dizer às mulheres que conheci intimamente, se o pudesse fazer, é que nunca conheci uma má, a não ser as que não gostaram de mim. Mesmo que tenham sido boas, claro. Não há abraço nos lençóis como o de uma mulher (com excepção da Assunção Esteves).


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho do lado de lá do canal... da Mancha...

"Um postalinho de Londres para a São"
Joyce Craveiro



Ponto de vista


09 fevereiro 2016

Naked Boys Reading - «L'amour bleu»


L'AMOUR BLEU from Little Joe on Vimeo.

A natureza tem horror ao vácuo

"Os homens inseguros quanto ao seu desempenho ficam assustados com a mulher experiente, que propõe e deseja novas formas de prazer."
Regina Navarro Lins

Assim se explica o porquê de eu ficar é entusiasmado com tal perspectiva.

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 26






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A primeira tentação de Santo António

«The First Temptation of Saint Anthony» de Gustave Flaubert.
Livro editado em 1924 por John Lane The Bodley Head Limited, Londres.
Tradução de René Francis com uma introdução de E. B. Osborn e ilustrações a cores e preto e branco (protegidas por papel vegetal) de Jean de Bosschère. A cópia nº 465 de uma edição de 3.000 exemplares passou a fazer parte da minha colecção.




















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08 fevereiro 2016

Disfunções



HenriCartoon

PETA - «Dura mais. Torna-te vegetariano»

«Vem ver a vista, amor» - João

"Vem ver a vista amor. Subia o elevador, veloz, a gaiola de metal a cair e eles a subir, as malas à espera, e explicações, tantas explicações, e eles só queriam que os deixassem sozinhos. Não tinham interesse em botões, em saber como se abria ou fechava alguma coisa, haviam de descobrir, por tentativa e erro, de uma forma bem diferente daquela como se haviam descoberto, que só tinha uma tentativa e nenhum erro. Vem ver a vista amor, que daqui é escura como em qualquer outro local a esta hora, mas estamos bem alto, bem acima, o nevoeiro e as trevas da rua dão ainda mais brilho a esta cama alva e suave, e por fim estamos sós e se havia a promessa de um agora não, depois, mentirosos foram e tudo quebraram, empurrou-a a sorrir para cima da cama, e também ele lhe subiu, avançando lentamente sobre os joelhos e depois a tirar-lhe a saia, os sapatos, a desapertar-lhe a blusa, a despir-se, os beijos, as mãos a correr os corpos vivos, os dois afundados numa cama fofa que os envolvia, os gemidos, e não é isto maravilhoso amor? Não é isto fantástico, bom mas bom, tão melhor que a vista lá fora. E ela que dizia que depois de a provar não ia querer mais nada tinha de admitir que ele, ele era afinal a grande foda da vida dela, e nenhum mal haveria nisso, se fosse apenas a foda. Mas afundados na cama alva estavam metidos em algo mais que isso."
João
Geografia das Curvas